No primeiro ano perguntei a uma discente da Unesp, que se encontrava divulgado um evento na Unifran, sobre o curso de Direito naquele instituição. Afinal, histórias nos davam conta que eles não tinham aulas etc.
Ela foi simpática e respondeu que isso é lenda, porém acrescentou algumas considerações. Entre elas: Os professores iniciam e terminam suas aulas no momento que eles julgam ideal, o sinal para entrada e saída é inexistente, alunos entram por sua própria responsabilidade entre outras coisas.
Fazendo uma rápida analogia de suas explicações com a realidade em que vivemos, concluímos que estamos mais para alunos de colegial que universitários.
Afirmo isso, pois acredito que:
Competir para saber quem tirou as melhores notas;
Sacanear, tentando fazer com que o professor não tire a dúvida de outro aluno;
Ficar dentro da sala de aula batendo papo, como se não tivesse total liberdade para sair e assim não atrapalhar o desenrolar da aula;
Não faltar à aula por ser "contra os princípios", mas não saber aguardar o final de uma explicação, pois "já bateu o sinal".
Entre outros inúmeros absurdos que presenciei, não condizem com atitudes de universitários.
Acredito eu, que a síntese dessa realidade foi no momento que o professor encontrou alunos na sala, mesmo tendo os dispensado para aquela aula no dia anterior, e ao olhar incrédulo a sala pensou/disse: "O que este pessoal está fazendo aqui!?"
Parafraseando:
"Você pode até tirar a pessoa do colegial, mas não consegue tirar o colegial de dentro dela."
Nenhum comentário:
Postar um comentário