Há pouco mais de 25 anos meu pai abria um novo maço de Hollywood, anotava a data no próprio maço, e tirava aquele, que graças a uma decisão sua, seria o último cigarro que fumaria.
Depois disso nunca mais voltou a colocar um cigarro na boca, mesmo continuando a atender vários fumantes em seu estabelecimento, que inclusive, vende cigarros até hoje.
Tenho muitas semelhanças com meu pai, ou melhor, nossas diferenças são mínimas. E hoje, da mesma forma que ele no passado, e buscando êxito igual, tomei a decisão de também abandonar um costume.
Nunca fui apaixonado por futebol, porém sou um torcedor fanático quando me proponho a assistir, independente de quem, clube ou esporte esteja sendo praticado.
Futebol é o esporte nacional e eu até entendo a razão. Não é necessário muito treino, afinal resolvem-se as coisas através do "jeitinho". Apesar de toda tecnologia existente no campo quem decide o jogo, muitas vezes, é o juiz e seus auxiliares. Isso acontece dos jogos da várzea até nas disputas internacionais.
Por isso espero que, se vivo estiver, daqui um tempo direi: "Há 30 anos eu decidi: chega de futebol. E daquele momento em diante nunca mais prestigiei um esporte que, da mesma forma que o Brasil da época, não premiava o mérito e sim a sorte e o "jeitinho."
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