terça-feira, 28 de maio de 2013

SESI - Algo que realmente funciona.



Já faz um tempo que queria escrever sobre isso, graças ao que vi na última visita que fiz ao teatro do SESI, chegou a hora.


Em um país onde quase nada funciona direito, principalmente quando o governo administra, e estamos acostumados a pagar caro, e dobrado pelos impostos, para receber algum tipo de respeito, qualidade e organização. O SESI é uma gigantesca exceção.


Infelizmente, não sei se a qualidade é a mesma em outras cidades, mas em Franca o SESI é um exemplo de qualidade com baixo ou zero de custo extra. Alguém pode querer falar sobre a contribuição social conhecida como "sistema S", mas, diferente das outras contribuições e impostos, esses conseguimos ver o resultado.


O clube esportivo, tem uma ótima estrutura e organização, a um preço baixo. A escola é conhecida pela qualidade do ensino e recentemente que passou a ter custo adicional para os alunos - bem inferior ao do mercado, o teatro, que é o principal objetivo deste texto, vale inúmeras observações.


Já assiste a peças produzidas pela própria companhia de Franca, com ótima qualidade e cheguei a sugerir AQUI, show do Kiko Zambianchi entre muitos outros espetáculos, mas o que me chamou a atenção foram os dois últimos espetáculos que tive o prazer de assistir, vamos a eles e aos acontecimentos lá:


"A Voz do Provocador", com o ator e diretor Antônio Abujamra, assisti ao espetáculo na sessão das 16h, estava a trabalho, um teatro repleto de pessoas com o mínimo de interesse (inteligência?) para entender as tiradas ditas durante a peça pelo ator, vou citar apenas duas, que alguns poucos riram:

"Sou contra um programa de tv que aborde a importância do "papanicolau" para as mulheres, não acho programa religioso uma boa ideia para o nosso canal." poucos sabiam o que era papanicolau.

"Eu disse no poço, vocês não sabem o que é poço?? Já falei: P-O-S-S-O." pouquíssimos perceberam que poço não se escreve com dois "s". 

São apenas dois exemplos entre vários que poucos entenderam, fora os que nem eu devo ter entendido, mesmo assim o espetáculo e, principalmente, o respeito dos responsáveis pelo teatro é sempre algo impressionante.

No último sábado, 25/05, aconteceu o show do Marcelo Nova, novamente muito bem organizado, até os seguranças patrimoniais que trabalham no SESI são atenciosos e educados, acredito que o ambiente e as outras pessoas contagiam as pessoas que ali trabalham.


No show vi duas pessoas, mal educadas, na platéia reclamando da "desorganização" do lugar. Mas o que eles reclamavam realmente era das regras. Os ingressos, dependendo do evento, devem ser retirados antecipadamente. Como não haviam feito isso, tiveram que ficar na fila e esperar que, alguém com ingresso, não comparecesse.

O espetáculo do Marcelo Nova tinha previsão de duração de 1 hora, chegou a quase 2 horas com excelente qualidade. Portanto se você é daqueles que reclama que Franca nunca tem nada para fazer, antes de reclamar dê uma olhada no SESI.

Só tome cuidado, lá todos que trabalham respeitarão você, as regras serão seguidas e o ambiente é agradável, portanto, comporte-se.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A Importância do "Não Sei".


Uma amiga postou no Facebook, achei muito interessante, como sempre são as matérias do mesmo autor.

Fonte: Max Gehringer, Revista Você S.A.

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali...aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

- Será que vai chover hoje???

- Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas:
- o pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

- Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é de Marketing:
- o pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

- Se você responder "sim há uma boa probabilidade"... você é da área de Engenharia:
- o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

- Se a resposta for "depende". você nasceu para Recursos Humanos:
- uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

- Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área de Contabilidade:
- o pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

- Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuva":
- então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

Agora, se você responder "não sei"... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a Diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe.

Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

Não sei, é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.
Por quê?

Eu sinceramente "não sei".

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nem tudo está perdido.



Já postei aqui no blog sobre:

Uma professora que fez sucesso na internet, graças ao vídeo que aparecia indignada com os políticos, depois descobri que era balela, a própria era filiada a um partido e tudo não passava de política;

A história da garotinha de 13 anos, que criou um blog, e parecia muito politizada para a idade, essa desde o começo eu suspeitei. Hoje anda de mãos dadas com o PT, nem preciso dizer o que penso;

Um promotor que defende a população, aqui está o link, vale a pena rever. 


Agora quando assisti a este vídeo, que posto a seguir, vi que nem tudo está perdido. 

Falta a população em geral contribuir para melhorar o país, culpar os políticos e não fazer nem a própria obrigação é, simplesmente, se igualar a eles.

Com base apenas no vídeo a seguir, o Brasil necessita de mais pessoas como o Juiz Evandro Pelarin: 

Obs. detalhe para a fala ("rolê dos meno"), dito por um adolescente usando um boné, aba reta, azul. 


Juiz diminui crimes cometidos por menores no interior de SP


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dilma escolhe o advogado Luís Roberto Barroso para o STF


Será que é maldade minha frisar que ele foi o advogado do Battisti?

Fonte: FOLHA 

A presidente Dilma Rousseff escolheu nesta quinta-feira o advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso para a vaga deixada por Carlos Ayres Britto no STF (Supremo Tribunal Federal).

O martelo foi batido nesta tarde, depois de reunião no Palácio do Planalto entre Dilma e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O anúncio foi feito oficialmente nesta quinta. Dilma deixou a nomeação assinada antes de viajar para a África.

Em nota, o Planalto disse que Barroso cumpre os requisitos necessários para o cargo. "O professor Luís Roberto Barroso cumpre todos os requisitos necessários para o exercício dos mais elevado cargo da magistratura no país."

A cadeira de Britto estava vaga havia seis meses. Foi um dos mais longos hiatos da história recente da Corte. Apenas a nomeação de Luiz Fux, em março de 2011, demorou mais. Na época ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou para Dilma a prerrogativa de escolher o sucessor de Eros Grau, que se aposentara em agosto de 2010.

A presidente cercou o processo de escolha de cuidados e se irritou várias vezes ao longo dos meses com o vazamento de notícias sobre candidatos com os quais se reuniu.

Luís Roberto Barroso vinha sendo incluído na lista de cotados para o STF há vários anos. Um dos motivos é o fato de ser um dos mais conceituados advogados constitucionalistas do país.

Atuou em julgamentos históricos do Supremo, como o que permitiu pesquisas com células-tronco embrionárias e o que decidiu que o terrorista italiano Cesare Battisti não seria extraditado. Seu nome contava com a simpatia de vários ministros do STF e do ex-ocupante da cadeira, Ayres Britto.

Recentemente, assinou ações contrárias aos novos critérios de distribuição dos royalties do pré-sal, tema caro aos fluminenses --o Rio é o Estado que mais perdeu com a nova partilha.


PERFIL

O futuro ministro do STF é natural de Vassouras, no interior do Rio. Seus pais atuaram na área Jurídica --o pai foi membro do Ministério Público do Rio e a mãe foi advogada. Barroso é casado e tem um casal de filhos. Atualmente, vive entre o Rio, Brasília e Petrópolis, na região Serrana.

O advogado mantém um blog, onde reúne seus artigos, entrevistas, além de opinar sobre temas diversos e divulgar poesias e músicas.

Leia a íntegra da nota do Planalto

"A presidente Dilma Rousseff indicou hoje o advogado Luís Roberto Barroso para compor o quadro de ministros do STF, ocupando a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ayres Britto. A indicação de Barroso, professor de Direito Constitucional e Procurador do Estado do Rio de Janeiro, será encaminhada nas próximas horas ao Senado Federal para apreciação.

O professor Luís Roberto Barroso cumpre todos os requisitos necessários para o exercício dos mais elevado cargo da magistratura no país.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República"

Advogados, juízes e cartéis.


Fonte:Conde Loppeux de la Villanueva

Há quem diga que advocacia no Brasil é profissão liberal. Ledo engano. Lima Barreto estava certo quando denunciava os bacharelismos inúteis que faziam do Brasil ser o famoso país dos Bruzundangas. E mesmo no começo do século XX, a advocacia ainda era uma profissão genuinamente livre, onde se podia militar mesmo sem diploma de bacharel em direito. A salvação do Brasil daqueles tempos era não ter muitas universidades disponíveis. Um dos maiores juristas daquela época foi Evaristo de Morais, um rábula criminalista, que dentre tantos ofícios, defendeu o assassino de Euclides da Cunha. Conseguiu absolvê-lo. 

Depois de mais de vinte anos de advocacia, o notável rábula tirou seu diploma de bacharel em direito.
Se o pequeno romance dos Bruzundangas já denunciava a mazela do bacharelismo rasteiro que empobrece os ofícios e restringe o mercado, pode-se dizer que estamos no auge dele. Cada vez mais sindicatos e demais grupos organizados impõem exigências legais para o exercício cada vez mais limitado das profissões. A advocacia não foi diferente. Como não o é o curso de história, de filosofia, de economia e também as exigências legais de mestrado, doutorado, etc, nessas áreas.

Mas, voltando à advocacia, a “profissão liberal” é, na verdade, um cartel de alguns escritórios e famílias notáveis no direito, junto com uma legião de bacharéis e advogados atomizados, cuja concorrência é devastadora. Não é por acaso que os advogados de pequena monta, impossibilitados de concorrerem no mesmo nível dos grandes escritórios, tornam-se “sócios”, para não exigirem obrigações trabalhistas. Na verdade, é uma relação trabalhista disfarçada de relação societária. Os direitos trabalhistas são caríssimos e até impagáveis, sob determinados casos. E os advogados mais afortunados não brincam em serviço.

Outros aspectos que dificultam essa concorrência é a lentidão da justiça na legislação. Qual escritório de advocacia de pequeno porte segurará processos que duram dez ou vinte anos? O excesso de leis e de burocracia afunila o direito e o acesso à justiça. Querendo ou não, justiça brasileira é muito cara! Por outro lado, há o tráfico de influência de um número pequeno de advogados, que detém a proeminência em relação a juízes e fóruns, além de cartórios. O segredo do sucesso do advogado no direito brasileiro é a amizade, o conchavo, as boas relações com os círculos da magistratura e do funcionalismo público. É o velho patrimonialismo brasileiro, que persevera nos costumes jurídicos. É bem verdade que o concurso público profissionalizou e melhorou a qualidade dos serviços, tornando os quadros funcionais mais impessoais. Todavia, a mania patrimonialista dos favores permanece, enfrentando as dores do tempo.

Não se pode criticar ao todo o patrimonialismo. Ele é a resposta para uma tradicional anomalia da burocracia estatal e da legislação brasileira. Quanto mais leis inúteis e burocratas de má vontade, mais o jeitinho de fugir deles. Não se pode culpar totalmente o expediente do advogado esperto. Procurar parentes e amigos para fugir do lugar comum da papelada inútil e do funcionário hostil é a única solução viável dentro do turbilhão caótico dos fóruns. O problema é entender a psicologia desse povo. Divulga-se a idéia mágica de que a solução para se resolver esses problemas burocráticos é criar mais leis e burocracia. No final das contas, o causídico médio foge das leis vigentes que defende na teoria.

Já vi muito advogado talentoso afirmar que o problema da justiça brasileira é a “preguiça” da magistratura ou a“falta” de mais juízes e funcionários. Até certo ponto, a história da preguiça é um dado verdadeiro. Os juízes só querem trabalhar alguns dias da semana e não estão dando a mínima para a papelada jogada no depósito dos fóruns. Muitos deles, de plano, fazem questão de arquivar muitos processos, para poupar serviços. O ódio entre advogados e juízes é mútuo. Os advogados, desesperados por uma sentença que dura anos para sair, infernizam os magistrados rabugentos por mais trabalho. E os juízes se escondem em seus gabinetes, repassando a batata quente aos assessores, que na maior má vontade e cara de pau, dizem aos advogados que seus chefes não se encontram mais em seus recintos.

Se não bastasse a sociedade cartorial que representa a advocacia atual, existem as provas da OAB, estranha bizarrice digna das guildas medievais. Há mais ou menos um século, advogar era um ofício livre. Hoje, não basta ser bacharel em direito. Deve-se sujeitar ao crivo de uma corporação de ofício. A justificativa é a qualificação profissional do advogado e a fiscalização da prática jurídica. Na prática, porém, apenas reserva de mercado, para restringir o livre exercício da profissão. Daí o estranho costume de muitos bacharéis prepararem suas petições e pedirem assinaturas de seus colegas advogados registrados na OAB. Anomalia criada pelo simples fato de que a advocacia se tornou o monopólio de uma categoria diminuta e privilegiada de pessoas, enfurnada numa guilda moderna. O advogado da OAB, por assim dizer, não é um profissional liberal, mas uma aberrante criatura paraestatal.

Não são poucas as vezes em que penso em fugir dessa sina. Minha vida ideal seria a academia, a universidade. Mas, tal como na advocacia, a vida acadêmica também é um cartel. O Brasil ainda é um país mercantilista. O capitalismo não chegou aqui.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Será que é devido ao número de alunos?


Vocês já repararam a quantidade de notícias, crimes, bizarros cometidos por estudantes de Direito ou por bacharéis? Será qual a razão: o grande número de alunos ou a qualidade dos que procuram pelo curso? 

Fonte: CGN

Homem mata mulher com 25 facadas para ficar com a sogra
A comerciante Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, mãe de uma menina de 4 anos, foi assassinada com 25 golpes de faca desferidos pelo próprio marido, o bacharel de Direito Bruno José da Costa, de 26.

Mas, o mais surpreendente é que a própria mãe da vítima, Célia Forti, de 48 anos, teria ajudado a planejar o assassinato para ficar com o genro.

A revelação foi feita pelo delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Ítalo Sega, depois que o assassino confessou que a traía a esposa com a sogra já fazia quatro anos, que ela "sabia de tudo" o que ia acontecer à filha e que o crime vinha sendo planejado há dias.

O crime aconteceu no dia 9 na casa do casal, na Rua Nossa Senhora da Conceição, no bairro Igrejinha, zona sul de Apucarana. Bruno confessou que a ideia era simular um latrocínio.

Célia nega que tenha ajudado a planejar o assassinato da filha, mas confessa que mantinha um relacionamento com o genro.

Porém, familiares e amigos de Jéssica afirmam que durante o velório a mãe ficava ao lado do caixão, passa a mão no rosto da filha, mas não levantava o rosto para encarar as pessoas.

Bruno José da Costa está preso, mas a amante permanece em liberdade por ter passado o prazo do flagrante.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mercado difícil, o do jovem advogado.


Será que o Código de Ética permite algumas associações para manter o capital do escritório: 



quarta-feira, 15 de maio de 2013

O moderno "Correio Elegante".


Quem nunca brincou de "correio elegante" nas festas juninas de antigamente e os que já brincaram muito, podem começar ou matar a saudade dessa brincadeira no Facebook.

Está no ar uma página de "Spotted", uma espécie de correio elegante, que algum aluno da Unifran criou.


Fica aqui a dica e o link na imagem::




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Conclusão - Justiça Federal.



terça-feira, 7 de maio de 2013

Ontem um estupro, hoje um ato infracional.


Ontem os jornais noticiaram outro crime revoltante, mais uma mulher havia sido vítima de estuprado na "cidade maravilhosa", coincidentemente a cidade que será sede das Olimpíadas.

O que deixou o caso mais assustador: o crime ter ocorrido em umas das principais avenidas, em um coletivo com outros passageiros e a luz dos dia. O criminoso foi filmado pelas câmeras de segurança do ônibus, confira no vídeo a seguir:


Hoje foi divulgado que o criminoso havia sido detido, porém não se trata de um criminoso e nem que praticou roubo e estupro portanto arma de fogo e sim de um adolescente em conflito com a lei, que praticou um ato infracional com violência e grave ameaça.

Será que as vítimas do roubo e, principalmente, a do estupro sentirão alguma diferença com a informação que era uma adolescente de 16 anos que praticará as ações contra eles?

Algo está errado, muito errado. E logo nem o vídeo estará disponível, afinal o adolescente não pode ter a imagem divulgada.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Detalhes do ECA. (que poucos sabem)


Aqueles que são contra a redução da maioridade penal e alegam que inserir crianças em um sistema penitenciário como o do Brasil é o pior crime possível, será que sabem como funciona o ECA?

Minha opinião é que a maioridade não deve ser reduzida e sim extinta, porém estou longe de defender um único local para que cumpram as sentenças.  Que uma pessoa tirar a vida de outra e ficar menos de um ano sobre a tutela do Estado é absurdo não há como negar.

Depois dos últimos crimes bárbaros, supostamente, praticados por pessoas com idade inferior a 18 anos, assistimos a vários políticos e apresentadores dizerem que "ficaram só 3 anos presos", "ou no máximo 3 anos" etc etc etc.
O "supostamente terem cometido" é devido ao fato de terem o hábito de "abraçar a bronca", por serem menores de 18 anos, e assim ganharem moral com os adultos que realmente cometeram os crimes.

Agora vamos a uma breve explicação sobre o ato praticado e o tempo de internação:

Quando descobrimos que o autor de determinado crime é um adolescente, o que chamávamos de crime passa a ser, perante a justiça, um ato infracional. 

Não existe pena estipulada para ato infracional, portanto qualquer delito que o Código Penal Brasileiro define como crime, quando praticado por um adolescente, passa a ser um "ato infracional". Exemplo: furto, tráfico, roubo, estupro, assassinato etc, se praticados por alguém com menos de 18 anos são todos iguais e denominados "ato infracional".

O ECA determina que um ato infracional, praticado com violência ou grave ameaça, pode levar o adolescente a receber uma medida de internação, em estabelecimento adequado, com duração de 6 meses a no máximo 3 anos ou até que ele complete 21 anos, o que acontecer primeiro.

Vamos pensar alguns casos fictícios:

Um adolescente, durante um roubo, coloca fogo na vítima que, devido aos ferimentos, falece e ele acaba sendo identificado e apreendido;

Um jovem de 17 anos, faltando 3 dias para completar a maioridade, rouba um celular e acerta um tiro na cabeça da vítima, que morre e autor é apreendido dias depois; 

Um adolescente de 15 anos, com arma em punho, tenta roubar o carro de uma delegada, ela reage o adolescente acaba sendo preso em flagrante;

Adolescente de 14 anos, residente na periferia da cidade, é apreendido próximo a sua casa com determinada quantidade de drogas e dinheiro que caracterizaria o tráfico de entorpecentes, foi apreendido em flagrante.

Perante o ECA, os quatro cometeram um "ato infracional", não haveria diferenciação entre eles, inclusive, os funcionários das unidades de internação nem deveriam saber qual o ato infracional de cada um, você não leu errado é exatamente assim, para que não sejam tratados de forma diferente.

Então seria assim, com os quatro exemplos fictícios que usei, o tempo de internação deles seriam com base no comportamento dentro da unidade de internação e não pela gravidade do mal que fizeram a sociedade.

Caso exista alguém que não ache isso absurdo, gostaria muito de conhecer os argumentos. E quando você ouvir "ficará no máximo 3 anos", esqueça.

sábado, 4 de maio de 2013

Primeira Semana do Meio Ambiente. OAB Franca.



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Oportunidade para conhecer o STJ?


Fonte: Site do STJ


Estudantes de direito podem se inscrever a partir do dia 20 para conhecer o STJ

Visitar as unidades administrativas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acompanhar as sessões de julgamento, conhecer a rotina dos gabinetes dos ministros e o trâmite dos processos. Duas vezes por ano, nos meses de fevereiro e agosto, a Secretaria de Gestão de Pessoas do STJ oferece oportunidade para estudantes de direito conhecerem a rotina do Tribunal da Cidadania.

Podem participar da visita técnica universitários que estejam cursando a partir do quinto semestre de direito e não tenham sido graduados até o momento da inscrição. O estudante que quiser se candidatar a uma vaga para a segunda visita de 2013 deve se inscrever exclusivamente no site do STJ, pelo formulário eletrônico que será disponibilizado a partir das 12h do dia 20 de maio e ficará disponível até 23h59 do dia 24.

Serão oferecidas 30 vagas, divididas entre todos os estados e o Distrito Federal. A classificação levará em conta a ordem cronológica de inscrição e o semestre cursado. A visitação tem duração de cinco dias e vai acontecer de 5 a 9 de agosto de 2013.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail visitacaotecnica@stj.jus.br ou pelos telefones 61 3319-9947 e 3319-9638.

Na página do Programa de Visitação Técnica Conhecendo o STJ, os interessados podem obter informações adicionais, além de assistir a um vídeo sobre o programa.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Piadinha de advogado.


Só para descontrair...