quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ela é a presidente do país.


Depois da sangrenta batalha pela presidência da República, onde sagrou-se vitoriosa a candidata do PT, já começamos a ver ações dos velhos eleitores do partido vitorioso.

Políticos são nossos empregados, mas no Brasil os eleitores os tratam como ídolos, após eleitos recebem cobranças apenas dos que não os elegeram, os outros sentem obrigação de os defender e não discordar nunca deles.

A candidata vitoriosa negou os problemas que o futuro presidente teria que encarar e vendeu a imagem que o país estava uma maravilha, sendo que só era preciso apenas o melhorar, conseguiu com tal mentira vencer o pleito.

O grande problema e ao que tudo indica, a mentira foi tão bem contada, que a própria presidente acreditou.

Na primeira entrevista, já como presidente reeleita continuou encarado os problemas com os olhos no outro candidato, que já não existia mais.

Quem achou normal o aumento na taxa de juros, já está esperando o aumento da gasolina, água, luz etc. e não viu a entrevista que a presidente deu para a Band, vale dar uma conferida, ressaltando que a entrevista foi dois dias após a confirmação de sua vitória.


Clique na Imagem, para assistir a entrevista completa.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eu, o coxinha.


Essa última eleição serviu para me mostrar algumas coisas, entre elas: a força da propaganda, que moro na cidade e no Estado certo (o país não conta), a conhecer melhor os valores de pessoas próximas, entre outras coisas.

E após ser chamado de "coxinha" (preciso descobrir de onde vem esse apelido), reaça, fascista, elite etc, decidi escrever esse texto.

Comecei a trabalhar cedo, por opção própria, apesar de família simples - vontade ganhar dinheiro, na verdade - desde a 5º série passei a estudar no período noturno (parece surreal, não é?), sabendo que hoje existe noturno só a partir do 1º colegial (que nem esse nome tem mais).

Já trabalhava na época do governo Sarney - com seus tabelamentos, falta de cerveja no verão, mercadorias contadas nos supermercados etc, e continuei trabalhando nos governo Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma. 

Fora o fato de nascer em uma família pobre, em todos os meus empregos tive contato com os reais problemas sociais, seja no comércio, na educação ou na "ressocialização". Problemas que muitos "socialistas" nunca conheceram de perto e adoram resolver no conforto de seus Macs.
Vamos lá:

A propaganda nas eleições fez com que alguns acreditassem que o Plano Real não foi algo marcante e que os profissionais daquela época fizeram algo insignificante, não há livro capaz de explicar, de fato, o que é inflação - em breve vocês entenderão.

Na cidade de Franca e no estado de São Paulo, mais de 70% das pessoas concordaram comigo e não queriam a continuidade do atual governo.

Quanto ao comportamento das pessoas, eu sempre defendi a minha opinião: ex-presidente e a atual são dois despreparados, uma vergonha para qualquer nação e ainda foram "condenados" em um processo (ou acredita que eles não sabiam?) e tiveram outras inúmeras denúncias que deveriam ter sido apuradas.

Nunca fui hipócrita, filho de papai, ou algo do gênero, que defende "pobre" e nunca soube o que é isso, nunca tive medo de expressar e defender minhas opiniões, seja nesse blog, pessoalmente ou em redes sociais. Principalmente, nunca me escondi ou mudei de opinião para agradar algum interlocutor.

Venceu a candidata que não seria contratada nunca em uma entrevista de trabalho, que traz como única marca a opção pelo "presidenta", que dói aos ouvidos de qualquer um que ouça, não esquecendo o "honroso"currículo de roubo a banco etc.

Os números deixam claro que a maioria do país não escolheu a vencedora, mas nas regras do jogo ela venceu, na minha opinião, todas as  denúncias foram perdoadas e receberam a absolvição por todos, supostos, crimes.

O partido vencedor recebeu o alvará para todas as mudanças que sempre disseram necessárias: censura, plebiscito, controle da mídia, decreto 8.243 etc.


Estou advogado, mas nunca tive medo ou problemas com trabalhar, já abri mão da "sonhada" estabilidade, comecei e recomecei várias vezes e caso tenha que voltar a entregar pizza, será um prazer, desde muito cedo nunca me importei com trabalhar.

Mas SEMPRE vou defender os valores que aprendi com meus pais, senhores que nunca frequentaram a escola, que me ensinaram a honestidade e que só se consegue algo com o suor do trabalho.


Sim, apesar de não entender, sou coxinha.

sábado, 25 de outubro de 2014

E após as eleições?


Passada a guerra campal, que foi a eleição presidencial de 2014, o que teremos pela frente?

Acredito que ninguém tem dúvidas que o ano de 2015 não será fácil, independente de quem se consagre vencedor na corrida presidencial.


Nas palavras de um amigo: "O menor problema para o Aécio são as urnas, depois que vencer que os verdadeiros e maiores aparecerão". Concordo com tal pensamento.

Teremos dois caminhos:

A oposição vencendo: 

Os "movimentos sociais" sairão as ruas em protestos, invasões de fazendas, quebra-quebra e tudo mais que esses arruaceiros estão acostumados a fazer.

Quando começarem a chegar ao bolso do contribuinte, os problemas que foram protelados pelo pleito eleitoral, e os escândalos que estão surgindo (já começaram), ocuparem de vez os telejornais, tais "manifestações" serão ainda piores. 

O atual governo fará uma oposição férrea, quem lembra do segundo mandato do FHC sabe bem do que estou falando, fazendo tudo para culpar os sucessores pelos problemas existentes.


Se por outro lado, o governo se reeleger, a situação será um pouco diferente:

Chegando ao bolso do contribuinte, os problemas que foram protelados pelas eleições, e os escândalos que estão surgindo (já começaram), ocuparem os noticiários da tv, será a hora dos criminosos disfarçados de "movimentos sociais" saírem as ruas e o momento ideal para o governo anunciar a famosa"reforma política".

Aquele papo de plebiscito - voz das ruas - voltará com mais força, com aquele velho papo de que as leis não protegem os pobres, o governo apesar de boas intenções é atrapalhado pelo "engessamento" das leis e começara a nossa guinada rumo a Venezuela.

É inútil acreditar na oposição, basta lembrar que nos últimos doze anos ela foi inexistente.

Os cenários para 2015 não são nada animadores, claro, isso se você não faz parte de nenhum "movimento social".

Este texto apesar de finalizado bem antes, deveria sair no domingo do segundo turno, mas depois do que ocorreu na sede da editora Abril, na última sexta-feira antes das eleições, achei melhor o publicar. Afinal, as "manifestações" podem começar já na segunda-feira após as eleições.


Agora, resta saber qual a "democracia" que os brasileiros escolheram.


Portaria da Abril, para alguns, a culpa é da imprensa

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

É necessário um mediador nos debates, URGENTE.


Com tantas campanhas na internet, que não dão em nada, resolvi lançar uma também:

"Queremos um mediador "Tira Teima" nos debates".


São uma vergonha os "debates" políticos que assistimos no Brasil, qual a utilidade do tal "mediador" que os canais de televisão colocam? Deveria chamar "reloginho" e não mediador, afinal, quando falam, é do tempo.

No primeiro turno, uma única vez, um desses mediadores chamou a atenção de um candidato que não estava seguindo o tema que deveria, isso na pergunta, porque nas respostas, o candidato ignora a pergunta que deveria responder e fala a respeito do que bem entender, enquanto o tal "mediador" o deixa discursar sem problemas.

No primeiro debate para o segundo turno, a situação foi ainda pior, além de fugirem das respostas como de costume, os candidatos - não dois quaisquer e sim a presidente e um senador do país - atacaram, dizendo que as informações ditas ali pelo outro eram mentirosas. E como em uma briga de colégio, ficou o dito pelo não dito, enquanto o "mediador" nada disse. 

Não a razão para o mediador não usar um computador ligado a internet, assim seria facilmente desmascarada qualquer mentira, os assessores também poderiam provar a veracidade das informações, entregado as fontes ao mediador, esse que atestaria a autenticidade ou não.

Brasileiro não é apaixonado por futebol? Seria o "tira teima" nos debates ou o "hawk-eye" (do inglês, olho de águia) usado nas partidas de tênis, que é quando o tenista, sentindo-se prejudicado, chama o "desafio", momento em que o juiz recorre a um sistema eletrônico e comprova ou não o ponto.

Embora a grande maioria do público hoje, por conta própria, possa buscar se tal informação é verdadeira ou não, com certeza a um público, o alvo deles, que não o faz e acredita no mentiroso.

Não há dúvidas, que é vergonhoso duas pessoas que buscam governar um país usarem tal artifício, mas estão usando e ninguém faz nada para mudar. 

O vídeo a seguir mostra bem que tal atributo funciona. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Estado catatônico


Será que existe alguma coisa capaz de causar revolta ou indignação nos brasileiros? Explico.

Antes a violência nos assustava, depois nos acostumamos com cercas elétricas, câmeras de seguranças, muros cada vez mais altos etc. 

Alguns crimes nos causavam repulsa, depois de pessoas amarradas nos postes, policiais mortos - cotidianamente, crianças arrastadas e mortas por carros dirigidos por bandidos em fuga, sequestros relâmpagos, chacinas etc. fica difícil imaginar algo que não seja "normal".

Na política, área que tudo sempre foi tão surreal, nos surpreendemos com mortes suspeitas e nunca investigadas, dinheiros e mais dinheiros em cuecas, aviões e malas, helicóptero com drogas que ninguém se importa com o dono, só com o piloto, criminosos que após a condenação são considerados, por alguns, heróis, entre tantas outras jabuticabas.


Mas agora, as vésperas da eleição, surge algo estarrecedor: um criminoso confessa seus crimes, se compromete a devolver vultosa quantia em dinheiro, delata toda a operação criminosa, juntamente com os seus, até então, comparsas. Tudo é gravado e com chancela de um Ministro da mais alta corte, que visualizando a veracidade das denúncias, autoriza o delator a cumprir prisão domiciliar.

Diante dessa jabuticaba gigante: um criminoso que consegue benefício por entregar uma quadrilha e o esquema criminoso que operava, mas do qual ninguém é  preso ou indiciado.


Assistimos os políticos continuarem em campanha - criticando a divulgação das denúncias, como se nada de errado estivesse acontecendo.

E o que justificaria encontrar na população (vítimas) pessoas defendendo apaixonadamente os criminosos, ao invés de exigirem justiça e o patrimônio roubado de volta? 

Decididamente, nada mais surpreende ou desperta a revolta da população, nada.