terça-feira, 26 de agosto de 2014

PSDB X PT = Marina.


Todos só falavam da disputa presidencial que se polarizava entre PSDB X PT.

De repente aos 45, não minutos do segundo tempo, e sim, dias do primeiro turno, surge uma "nova" candidata.

E como brasileiro adora agir pela emoção e não pela razão, caminhamos para as eleições presidenciais mais improváveis que já tivemos.

PSDB e PT correm o risco de reproduzirem, na campanha presidencial, uma clássico do Pica Pau.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Sobre berço e pose

    Escrevi este texto motivado por um fato que me ocorreu na madrugada deste sábado.

    Qual a diferença entre o berço e a pose? Como um pode parecer tanto o outro, apesar de serem completamente distintos em usa essência?

    Entrei em uma discussão (das várias em que me meto) sobre “acreditar em algo que possa estar errado”. Isto pode se expandir em diversas linhas, tanto religiosas como políticas, mas não são estas que relacionam o fato.

    Em meio esta discussão, recebi as seguintes palavras:

    “Já dá para saber que vc é machista só por ter levado o debate para este assunto. Hoje não estou com paciência não. tsc tsc tsc”

    O que de fato não sou, que aliás sempre defendi a independência da mulher em suas conquistas. Afinal, por ter um pensamento diferente do da outra pessoa, tenho que receber um adjetivo que contemporaneamente é levado como pejorativo?
  Respondi com as seguintes palavras:

    “XXXXX, respeito seus posicionamentos, mesmo me ofendendo alegando que eu seja machista, no entanto você tem a liberdade de sair do tópico desde o início. Questão de escolha.”

    Aí se esclarece a questão da pose e do berço.

    Nunca se esqueça da educação passada por sua família, esta é o alicerce primordial do caráter. A educação tem elos bastante estreitos com a moral, uma vez que uma depende da outra para formar um indivíduo minimamente sensato.

    Para alguém que se quer aceita valores morais como respeito e gentileza, pregados até nos confins do planeta, não há de se falar de berço, mas sim poses, em uma vida de exibicionismo.


    Luiz.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Aprenda "Dilmês".


Esqueça o Inglês, Mandarim, Espanhol e até mesmo o bom é velho Português, a solução dos seus problemas é bem mais simples, invista no aprendizado de "Dilmês".

Do que adianta você investir em se tornar um poliglota, ou mesmo, saber fluentemente um segundo idioma, se pode acontecer de perguntarem algo que não saiba ou não domine? Nessas horas o "Dilmês" é de suma importância.

Um dialeto ainda pouco explorado, mas que tem tudo para se tornar a sensação das próximas gerações, onde teremos "omens com mais educasão que oje" (se não entendeu clica aqui).

E a grande prova, que o dialeto é a fórmula do sucesso, é o cargo que atualmente a sua principalmente idealizadora e divulgadora ocupa, afinal, ser a Chefe de Estado, cargo que requer um excelente preparo, o considera importantíssimo, tanto que abandonou até mesmo o bom e velho Português tradicional.

Ela que em todas as suas falas de improviso consegue superar o seu antecessor, outro excelente expoente do mesmo dialeto, deixando claro a sua importância.

A última grande demonstração do idioma foi transmitido diretamente do Planalto, pelo Jornal Nacional, como citou Noblat: (completo aqui)

(...)
Perguntaram-lhe sobre corrupção. Dilma respondeu o de sempre: nenhum governo combateu mais a corrupção do que o dela. Bonner perguntou o que ela achava de o PT tratar como heróis os condenados pelo mensalão. Foi o pior momento de Dilma (terá sido mesmo o pior?).

Dilma escondeu-se na resposta de que como presidente da República não poderia comentar decisões da Justiça. Ora, a resposta nada teve a ver com a pergunta. E Bonner insistiu com a pergunta. E Dilma, nervosa, valeu-se outra vez da mesma resposta. Pegou mal. Muito mal.

Quando foi provocada a examinar o estado geral da economia, perdeu-se falando de “índices antecedentes”. Provocada a dizer algo sobre o estado geral da saúde, limitou-se a defender o programa “Mais Médicos”. (...)

O "Dilmês" é um dialeto proveniente, muito provavelmente, do famoso Gerador de Lero-lero (se não conhece clique aqui).

Infelizmente o aprendizado do dialeto não é eficiente em provas objetivas, portanto não são úteis em concursos públicos, talvez uma das causas de sua pouca divulgação.

Mas em se tratando de perguntas discursivas, o dialeto pode ser a chave do seu sucesso, claro, para isso a qualidade do ouvinte, necessariamente, precisa ser a mesma de quem usa o Dilmês.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

No conforto da prisão.


Provavelmente, todos já ouviram falar dos crimes que são arquitetados ou até mesmo praticados de dentro das prisões nacionais.

Sejam através de ordens enviadas de dentro dos presídios, para que comparsas dos que, deveriam estar, privados de liberdade realizem determinadas ações ou os famosos "falsos sequestros", onde presos de dentro da cadeia ligam para as vítimas, dizendo estarem com um de seus familiares e pedem resgates.

Não me lembro em qual região do país, uma idosa faleceu, após sofrer um infarto, em virtude de tal "trote".

Recentemente um suspeito de estupro conseguiu a prisão domiciliar após um vídeo, em que é espancado, cair na internet. Um vídeo produzido dentro da cadeia, pelo celular de outro preso (como assim?), serviu para tirar um acusado de 11 estupros da cadeia.


Apesar de tudo, amplamente divulgado pela imprensa, que ocorre dentro dos presídios, o governador de São Paulo sancionou a lei, apresentada pelo deputado José Bittencourt, que acaba com revistas íntimas em presídios de São Paulo, publicado no Diário Oficial em 13/08/2014.

Ninguém se preocupou com a segurança dos agentes que trabalham nos presídios, já que a entrada de armas será facilitada, muito menos da população, nós que pagamos impostos, e que somos vítimas de inúmeros crimes que ocorrem direta e ou indiretamente de quem deveria estar privado do convívio em sociedade.

Não resta dúvida, que a revista íntima é humilhante, mas o correto não seria nossos políticos se preocuparem mais com quem não cometeu crimes do que com aqueles que estão sofrendo alguma sanção por não respeitarem as leis?

O argumento é que a revista é humilhante para os familiares e demais visitantes, esses também não cometeram crimes, mas sabendo dos riscos de tudo que entra mesmo com a existência da "humilhante revista", não seria mais prudente, restringir o contato físico entre visitantes e encarcerados?

"Não, os presos devem ter o direito de tocar seus entes queridos" e a população de continuar vítimas de quem está confortavelmente protegido na prisão.


Segue o vídeo, com uma revista íntima:


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Chega de Excelências, senhores!


Um belíssimo texto, na minha opinião só faltou citar alguns "dotores adevogados". Acalentador, nem tudo está perdido:

FONTE: JusBrasil

Em 13/6, um juiz do Paraná desmarcou uma audiência porque um trabalhador rural compareceu ao fórum de chinelos, conduta considerada "incompatível com a dignidade do Poder Judiciário".

Não muito antes, policiais do Distrito Federal fizeram requerimento para que fossem tratados por "Excelência", tal qual promotores e juízes.

Há alguns meses, foi noticiado que outro juiz, este do Rio de Janeiro, entrou com uma ação judicial para obrigar o porteiro de seu condomínio residencial a tratar-lhe por "doutor".

Tais fatos poderiam apenas soar como anedotas ridículas da necessidade humana de criar (e pertencer a) castas privilegiadas.

No entanto, os palácios de mármore e vidro da Justiça, os altares erguidos nas salas de audiência para juízes e promotores e o tratamento "Excelentíssimo" dispensado às altas autoridades são resquícios diretos da mal resolvida proclamação da República brasileira, que manteve privilégios monárquicos aos detentores do poder.

Com efeito, os nobres do Império compravam títulos nobiliárquicos a peso de ouro para que, na qualidade de barões e duques, pudessem se aproximar da majestade imperial e divina da família real.

Com a extinção da monarquia, a tradição foi mantida por lei, impondo-se diferenciado tratamento aos "escolhidos", como se a respeitabilidade dos cargos públicos pudesse, numa república, ser medida pela "excelência" do pronome de tratamento.

Os demais, que deveriam só ser cidadãos, mantiveram a única qualidade que sempre lhes coube: a de súditos (não poderia ser diferente, já que a proclamação não passou de um movimento da elite, sem nenhuma influência ou participação popular). Por isso, muitas Excelências exigem tratamento diferenciado também em sua vida privada, no estilo das famosas "carteiradas", sempre precedidas da intimidatória pergunta: "Você sabe com quem está falando?".

É fato que a arrogância humana não seduz apenas os mandarins estatais.

A seleta casta universitária e religiosa mantém igualmente a tradição monárquica das magnificências, santidades, eminências e reverências. Tem até o "Vossa Excelência Reverendíssima" (esse é o cara!). Somos, assim, uma República com espírito monárquico.

As Excelências, para se diferenciarem dos mortais, ornam-se com imponentes becas e togas, cujo figurino é baseado nas majestáticas vestimentas reais do passado. Para comparecer à sua presença, o súdito deve se vestir convenientemente. Se não tiver dinheiro para isso, que coma brioches, como sugeriu a rainha Maria Antonieta aos esfomeados que não podiam comprar pão na França do século 18.

Enquanto isso, barões sangram os cofres públicos impunemente.

Caso flagrados, por acaso ou por alguma investigação corajosa, trata a Justiça de soltá-los imediatamente, pois pertencem ao mesmo clã nobre (não raro, magistrados da alta cúpula judiciária são nomeados pelo baronato).

Os sapatos caros dos corruptos têm livre trânsito nos palácios judiciais, com seus advogados persuasivos (muitos deles são filhos dos próprios julgadores, garantindo-lhes uma promiscuidade hereditária), enquanto os chinelos dos trabalhadores honestos são barrados. Eles, os chinelos, são apenas súditos. O único estabelecimento estatal digno deles é a prisão, local em que proliferam.

A tradição monárquica ainda está longe de sucumbir, pois é respaldada pelo estilo contemporâneo do liberal-consumismo, que valoriza as pessoas pelo que têm, e não pelo que são.

Por isso, após quase 120 anos da proclamação da República, ainda é tão difícil perceber que o respeito devido às autoridades devia ser apenas conseqüência do equilíbrio e bom senso dos que exercem o poder; que as honrarias oficiais só servem para esconder os ineptos; que, quanto mais incompetente, mais se busca reconhecimentos artificiais etc.

Numa verdadeira República, que o Brasil ainda há de um dia fundar, o único tratamento formal possível, desde o presidente da nação ao mais humilde trabalhador (ou desempregado), será o de "senhor", da nossa tradição popular.

Os detentores do poder, em vez de ostentar títulos ridículos, terão o tratamento respeitoso de servidor público, que o são. E que sejam exonerados se não forem excelentes!

Seus verdadeiros chefes, cidadãos com ou sem chinelos, legítimos financiadores de seus salários, terão a dignidade promovida com respeito e reverência, como determina o contrato firmado pela sociedade na Constituição da República.

Abaixo as Excelências!

FAUSTO RODRIGUES DE LIMA, 36, é promotor de Justiça do Distrito Federal.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Dia do Advogado - Vamos rir.


Um advogado e um engenheiro se encontram em Cancun curtindo um sol. 

O advogado alega para o engenheiro que sua casa pegou fogo e que com a indenização do seguro ele estava viajando pelo mundo todo. 


O engenheiro diz que aconteceu com ele quase a mesma coisa.Um terremoto destruiu sua casa e o seguro pagou milhões. 


O advogado então muito surpreso perguntou : CARAMBA CARA, COMO VOCÊ CONSEGUIU CRIAR UM TERREMOTO ?



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Casal prestes a casar-se faleceu num acidente. 

Ao chegar ao céu imploraram para S.Pedro fazer seu casamento. 


O Santo argumentou que no céu não existia casamento, porém tanto que o casal insistiu que ele procurou um padre que os casou. 


Alguns dias depois o casal chegou brigando alegando que queria separar-se porque não deu certo. 


São Pedro então argumentou: Impossível, achar um padre aqui no céu foi muito difícil, agora achar um ADVOGADO é quase impossível.

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