quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Estudante de Direito X Presidente Dilma.


Um estudante de Direito "mitou" ontem em um homenagem a presidente Dilma.

Já pensou se começarem a agradecer por tudo que ela fez:

"A transposição do São Francisco";


"As conquistas pela Copa do Mundo";

"A excelente administração da Petrobrás";

"O Porto de Mariel - em Cuba";


Entre outra coisas.

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Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Eleitor de Dilma Rousseff em 2010, o estudante de direito Benedito Pereira Lima, 25, foi pego de surpresa com a visita da presidente a Campinas na quarta-feira (17). Ficou sabendo pela manhã, quando foi tomar café em uma padaria e notou a movimentação de militantes. "Disseram que era a Dilma. Então saí correndo para preparar meu protesto", disse o estudante, vendedor em uma loja de eletrodomésticos.

Quando retornou ao local do evento, conseguiu se aproximar da presidente, que desfilava em carro aberto. Frente a frente, pediu para pegar na mão dela e a surpreendeu ao entregar uma folha de papel sulfite, em que ironizava: "Dilma, obrigado pelo trem-bala. #ficoulindo".

O governo Dilma adiou a licitação do trem-bala pela terceira vez em agosto de 2013, por tempo indeterminado. A justificativa oficial foi que dois consórcios haviam pedido o adiamento, e que a medida evitaria que apenas um grupo participasse do leilão. Mas houve também, como a Folha apurou na ocasião, um componente político: o governo considerou que a proximidade da eleição era desfavorável, pois o atraso poderia ser usado como munição pela oposição.

"Tentei chegar o mais perto possível e, quando consegui, mostrei o papel. Ela ficou com uma cara de surpresa e virou a cara, mas pelo menos fiz a minha parte", disse Lima. Na mesma hora, o ex-deputado Nivaldo Santana (PC do B), vice na chapa de Alexandre Padilha (PT), também segurou o papel, leu, e devolveu ao estudante. "Devolvi porque era uma tentativa dele de mostrar que era opositor à presidente", disse o candidato à Folha.

O estudante então continuou seu protesto solitário, com gritos: "Dilma, cadê o trem-bala?". "Eu era o único que estava protestando. Não tive medo de apanhar porque estava cheio de seguranças, e eu estava no meu direito de cidadão", afirmou Lima. "Ela falou que ia entregar o trem-bala para a Copa, passando por Rio, Campinas e São Paulo. Eu já sabia que ela não ia conseguir", disse.

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