Desde o início do primeiro ano fomos bombardeados por informações sobre as qualidades presentes na universidade e, mais especificamente, do curso de Direito.
A excelente biblioteca "uma das melhores do interior", infraestrutura privilegiada, qualidade dos professores etc. E, não me lembro qual mestre, chegou a dizer que era o primeiro ano que havia lista de espera para o curso, isso tem grandes chances de realmente ter acontecido em 2009, pois a universidade assinou um termo de compromisso com o MEC, naquele mesmo ano, do qual uma das exigências foi o corte no número de vagas. Como mostra a tabela abaixo:
O baixo desempenho dos alunos na prova do ENADE foi o que fez que o MEC tomasse tal atitude, a prova realizada em 2009 ainda não teve suas notas divulgadas, provavelmente por causa da "campanha para o presidente" que foi o conteúdo de algumas perguntas presentes na referida prova.
Uma outra tabela que é bem interessante mostra o número de aprovados na OAB, em proporção ao número de candidatos que prestaram a prova.
Trabalhando com a mesma proporção de aprovação, que foi obtido no ano de referência da tabela, chegamos a conclusão que em uma sala que contêm 54 alunos (2ºD hoje), menos de 3 alunos conseguiriam êxito no certame.
Uma lacuna, comprovada por nós através do TIP e no próprio ENADE 2009, de uma matéria já ficou evidente, cabe a nós, os principais interessados, buscarmos, além das notas que já são necessárias, conhecimentos suficientes para mudar essas estatísticas.
Para que no futuro, o nome da instituição em nosso certificado não seja motivo para descrédito e sim de orgulho.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
O estado de São Paulo não merece (2).
Os eleitores de cada estado, juntamente com o Distrito Federal, elegerão, no pleito que acontece em 03 de outubro de 2010, dois senadores para defender os interesses do seu estado dentro do Senado Federal.
Se temos a oportunidade de escolher nossos representantes não faz sentido eleger alguém que não liga e ainda debocha dos problemas que enfrentamos no país.
Candidata a uma vaga ao senado, Marta Suplicy, é ex-ministra do turismo. Durante o tempo que ocupou a Cadeira de ministra aconteceu o chamado "caos aéreo", um colapso nos aeroportos de todo país, que gerou inúmeros atrasos e cancelamentos de voos, que acarretaram em incontáveis prejuízos a muita gente e ao país.
Confira no vídeo a seguir a preocupação dessa senhora, quando ainda ministra, com os problemas que a população encarava na época.
Se temos a oportunidade de escolher nossos representantes não faz sentido eleger alguém que não liga e ainda debocha dos problemas que enfrentamos no país.
Candidata a uma vaga ao senado, Marta Suplicy, é ex-ministra do turismo. Durante o tempo que ocupou a Cadeira de ministra aconteceu o chamado "caos aéreo", um colapso nos aeroportos de todo país, que gerou inúmeros atrasos e cancelamentos de voos, que acarretaram em incontáveis prejuízos a muita gente e ao país.
Confira no vídeo a seguir a preocupação dessa senhora, quando ainda ministra, com os problemas que a população encarava na época.
O estado de São Paulo não merece.
Estranho como é discutido o termo racismo no Brasil, como a ex-ministra da Igualdade Racial, Dona Matilde Ribeiro, disse: "Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. A reação de um negro, de não querer conviver com um branco ou não gostar de um branco, eu acho natural".
Aqui as pessoas acreditam que só quando se ofende um negro que existe racismo, não sabem que para sua tipificação o preconceito deve ser contra uma etnia inteira e não somente contra uma só pessoa, e pode não ser só pela cor da pele, como também, religião, nacionalidade etc.
O candidato, pelo estado de São Paulo, ao senado gosta em sua campanha de ser chamado de "Negão", tanto que usou inúmeras vezes o refrão: "Ajudem a levar a loira para Brasília, mas não esqueçam de votar também no ‘negão’ aqui".
Porém, basta comentar com seus eleitores, que ele não passa de um Negro extremamente racista, que você que passa a figurar como o racista. O candidato que já montou um canal de televisão - "Tv da Gente" - onde o slogan era "de negros para negros" nunca escondeu ser um defensor, não da integração, e sim da segregação.
Quem der uma rápida espiada nas escolas públicas da periferia, logo perceberá que o problema na falta de oportunidade é predominante nos integrantes das classes menos abastadas, independente de cor da pele.
O "negão" em questão ainda tem um histórico policial de agressões a mulheres e repórteres, abaixo uma sátira feita a uma música do próprio que, dizem as más línguas, foi divulgado pela equipe da "loira" com quem divide a campanha.
Aqui as pessoas acreditam que só quando se ofende um negro que existe racismo, não sabem que para sua tipificação o preconceito deve ser contra uma etnia inteira e não somente contra uma só pessoa, e pode não ser só pela cor da pele, como também, religião, nacionalidade etc.
O candidato, pelo estado de São Paulo, ao senado gosta em sua campanha de ser chamado de "Negão", tanto que usou inúmeras vezes o refrão: "Ajudem a levar a loira para Brasília, mas não esqueçam de votar também no ‘negão’ aqui".
Porém, basta comentar com seus eleitores, que ele não passa de um Negro extremamente racista, que você que passa a figurar como o racista. O candidato que já montou um canal de televisão - "Tv da Gente" - onde o slogan era "de negros para negros" nunca escondeu ser um defensor, não da integração, e sim da segregação.
Quem der uma rápida espiada nas escolas públicas da periferia, logo perceberá que o problema na falta de oportunidade é predominante nos integrantes das classes menos abastadas, independente de cor da pele.
O "negão" em questão ainda tem um histórico policial de agressões a mulheres e repórteres, abaixo uma sátira feita a uma música do próprio que, dizem as más línguas, foi divulgado pela equipe da "loira" com quem divide a campanha.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Chega de teorias.
Mesmo tendo consciência que já são rotina em nosso cotidiano, alguns acontecimentos continuam a me causar indignação.
Logo que acabou seu breve relato a pessoa que ele procurava o atendeu e ele se despediu, acredito que entre a chegada e a saída ele tenha ficado pouco mais de quinze minutos, e ao chegar a rua a surpresa, sua moto havia sido furtada.
Saber que não vai aparecer ninguém para ajudar esse rapaz a recuperar sua moto e nem para lhe prestar algum auxílio, e ainda, caso o autor seja preso, o marginal terá um incontável número de pessoas que o defenderam alegando que ele é fruto de uma sociedade que o excluiu, é no mínimo revoltante.
As teorias humanistas para um país mais justo, políticas de reeducação de presos, direitos humanos etc são admiráveis, mas para nós da sociedade que sentimos a violência na pele diariamente são necessárias medidas práticas e imediatas e não as falácias que tanto ouvimos.
Um colega esteve no meu trabalho afim de resolver alguns problemas particulares, enquanto aguardava a chegada de seu interlocutor, relatou o atual periodo de turbulência que estava passando em sua vida.
O pai, que é cardiaco, foi submetido a uma cirurgia de emergêrcia, a irmã estava transtornada, pois acabou exposta a imagem do pai entubado, quem já passou pela experiência sabe o quanto é desesperadora, a mãe fragilizada pelo risco de perder o companheiro e ele se dividindo entre a atenção a elas e as noites no hospital, afinal é o único do sexo masculino, portanto que pode passar a noite com o pai.
Sei, infelizmente, como é passar por essa triste situação, para um garoto de 18 anos acredito ser ainda mais complicado.
Logo que acabou seu breve relato a pessoa que ele procurava o atendeu e ele se despediu, acredito que entre a chegada e a saída ele tenha ficado pouco mais de quinze minutos, e ao chegar a rua a surpresa, sua moto havia sido furtada.
Saber que não vai aparecer ninguém para ajudar esse rapaz a recuperar sua moto e nem para lhe prestar algum auxílio, e ainda, caso o autor seja preso, o marginal terá um incontável número de pessoas que o defenderam alegando que ele é fruto de uma sociedade que o excluiu, é no mínimo revoltante.
As teorias humanistas para um país mais justo, políticas de reeducação de presos, direitos humanos etc são admiráveis, mas para nós da sociedade que sentimos a violência na pele diariamente são necessárias medidas práticas e imediatas e não as falácias que tanto ouvimos.
Escolha sua capa
Manchete 1 da edição do jornal carioca Extra desta sexta-feira: "Bonito, hein, Lula... - Essa é a manchete para os que acham que o dever da imprensa é fiscalizar o governo..."
Manchete 2: "Lula é bonito - Essa é a manchete para os que acham que o papel da imprensa é bajular os donos do poder..."
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
A criação do Mito.
E o dinheiro suado, de todos os brasileiros, continua sendo investido para a construção do mito Lula.
O filme: "Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto, foi o escolhido para representar o Brasil em uma vaga ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
A comissão que escolheu o filme foi formada por representantes do MinC, da Secretaria do Audiovisual, da Agência Nacional de Cinema e da Academia Brasileira de Cinema. Jurados, com certeza, extremamente imparciais.
E todo mundo achou uma escolha absurda o filme "O Ano que Meus Pais Saíram de Férias", no lugar de "Tropa de Elite", isso em 2008. Como seu sempre digo: Não existe nada que não possa piorar.
O filme: "Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto, foi o escolhido para representar o Brasil em uma vaga ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
A comissão que escolheu o filme foi formada por representantes do MinC, da Secretaria do Audiovisual, da Agência Nacional de Cinema e da Academia Brasileira de Cinema. Jurados, com certeza, extremamente imparciais.
E todo mundo achou uma escolha absurda o filme "O Ano que Meus Pais Saíram de Férias", no lugar de "Tropa de Elite", isso em 2008. Como seu sempre digo: Não existe nada que não possa piorar.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Chega de futebol.
Há pouco mais de 25 anos meu pai abria um novo maço de Hollywood, anotava a data no próprio maço, e tirava aquele, que graças a uma decisão sua, seria o último cigarro que fumaria.
Depois disso nunca mais voltou a colocar um cigarro na boca, mesmo continuando a atender vários fumantes em seu estabelecimento, que inclusive, vende cigarros até hoje.
Tenho muitas semelhanças com meu pai, ou melhor, nossas diferenças são mínimas. E hoje, da mesma forma que ele no passado, e buscando êxito igual, tomei a decisão de também abandonar um costume.
Nunca fui apaixonado por futebol, porém sou um torcedor fanático quando me proponho a assistir, independente de quem, clube ou esporte esteja sendo praticado.
Futebol é o esporte nacional e eu até entendo a razão. Não é necessário muito treino, afinal resolvem-se as coisas através do "jeitinho". Apesar de toda tecnologia existente no campo quem decide o jogo, muitas vezes, é o juiz e seus auxiliares. Isso acontece dos jogos da várzea até nas disputas internacionais.
Por isso espero que, se vivo estiver, daqui um tempo direi: "Há 30 anos eu decidi: chega de futebol. E daquele momento em diante nunca mais prestigiei um esporte que, da mesma forma que o Brasil da época, não premiava o mérito e sim a sorte e o "jeitinho."
Depois disso nunca mais voltou a colocar um cigarro na boca, mesmo continuando a atender vários fumantes em seu estabelecimento, que inclusive, vende cigarros até hoje.
Tenho muitas semelhanças com meu pai, ou melhor, nossas diferenças são mínimas. E hoje, da mesma forma que ele no passado, e buscando êxito igual, tomei a decisão de também abandonar um costume.
Nunca fui apaixonado por futebol, porém sou um torcedor fanático quando me proponho a assistir, independente de quem, clube ou esporte esteja sendo praticado.
Futebol é o esporte nacional e eu até entendo a razão. Não é necessário muito treino, afinal resolvem-se as coisas através do "jeitinho". Apesar de toda tecnologia existente no campo quem decide o jogo, muitas vezes, é o juiz e seus auxiliares. Isso acontece dos jogos da várzea até nas disputas internacionais.
Por isso espero que, se vivo estiver, daqui um tempo direi: "Há 30 anos eu decidi: chega de futebol. E daquele momento em diante nunca mais prestigiei um esporte que, da mesma forma que o Brasil da época, não premiava o mérito e sim a sorte e o "jeitinho."
Manifesto em Defesa da Democracia
Publicado em 22/09/2010 por manifestoemdefesadademocracia
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.
É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
Acesse o site: AQUI
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.
É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
Acesse o site: AQUI
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Ainda Colegial.
Acredito que a principal vantagem que encontramos ao ingressar em uma universidade, em comparação ao colegial, seja a liberdade que encontramos para assistir ou não as aulas.
Diferente do ensino médio, onde os estudantes são coagidos a permanecer em sala, nos cursos de nível superior, óbvio que arcando com as consequências, podemos entrar e se ausentar da sala quando bem entendermos.
Portanto, desconsiderando a mentalidade de colegial, não existe explicação para que estudantes universitários desprezem o empenho, esse sim louvável, de um professor que se propõe há dedicar um tempo maior aos alunos.
Talvez o professor tenha errado no uso de eufemismo, deveria ter pronunciado a frase de forma mais simples, tipo:
"Quem quiser sair, pode sair. É para ficar na sala só quem estiver afim de estudar e manter a boca fechada"
Assim, quem sabe as recordações do colégio aflorariam e o discente resolveria matar aula ou parar de atrapalhar as exposições do professor.
Diferente do ensino médio, onde os estudantes são coagidos a permanecer em sala, nos cursos de nível superior, óbvio que arcando com as consequências, podemos entrar e se ausentar da sala quando bem entendermos.
Portanto, desconsiderando a mentalidade de colegial, não existe explicação para que estudantes universitários desprezem o empenho, esse sim louvável, de um professor que se propõe há dedicar um tempo maior aos alunos.
Talvez o professor tenha errado no uso de eufemismo, deveria ter pronunciado a frase de forma mais simples, tipo:
"Quem quiser sair, pode sair. É para ficar na sala só quem estiver afim de estudar e manter a boca fechada"
Assim, quem sabe as recordações do colégio aflorariam e o discente resolveria matar aula ou parar de atrapalhar as exposições do professor.
domingo, 19 de setembro de 2010
Paulo Francis
A dica do Guilherme para a geração mais nova que não conheceu, nem sabe quem foi, Paulo Francis. Segue um vídeo de 1993, o interessante é como o conteúdo é atual.
Até hoje o Brasil faz malabarismos na pretensão de conseguir essa cadeira, com qual finalidade prática nem é bom imaginar, e nada.
Até hoje o Brasil faz malabarismos na pretensão de conseguir essa cadeira, com qual finalidade prática nem é bom imaginar, e nada.
sábado, 18 de setembro de 2010
Medíocres.
Impressionante a quantidade de pessoas medíocres que encontramos diariamente, são pessoas que por temerem sua própria incapacidade acabam por proporcionarem momentos desagradáveis a todos que os circundam.
Alguns exemplos comuns são:
O aluninho, encontrado em qualquer nível de graduação ou curso, que faz questão de mostrar superioridade por conseguir notas altas. O motivo de sua atitude é simples, ele quase se mata para conseguir a melhor nota, enquanto a maioria se preocupa em aprender e não a competir por notas.
Aquele colega de trabalho que é capaz de tudo para você não aprender o que "só ele sabe", tipo: mudar a configuração das margens nos documentos do Word, configurar uma apresentação de Power Point entre outras coisas, que a pessoa faz questão de achar que só ela é capaz e não percebe o quão simples são;
Não menos comum o exemplo do docente que olha com deboche para o aluno que se atreve a pedir uma explicação, esse quando responde é especialista em tergiversar, fazendo muitas vezes que algo simples pareça uma teoria de física quântica;
Mas acredito que o pior de se conviver é com o superior que tem medo de seus subalternos, pois qualquer sugestão ou crítica que fizer é vista como uma insubordinação e uma afronta a sua autoridade. Os comandantes dotados dessa característica mantêm as decisões erradas por um período, pois não podem admitir que alguém inferior a ele esteja certo, até conseguirem uma desculpa para que tomem a decisão correta, mas é claro que sem admitir que o outro estivesse com a razão.
Essas atitudes, embora difíceis de conviver, são extremamente fáceis de compreender.
O aluno que quase se mata pela nota é incapaz de perceber que qualquer um que se proponha fazer o mesmo, alcançará o mesmo resultado. E a grande maioria não está interessada em se matar por algo que não terá aplicação prática.
O colega que se recusa a ensinar tem medo de que todos percebam sua verdadeira incapacidade e ao não explicar, acredita conseguir, manter a aura que sabe algo a mais que o outro, é tão medíocre que não percebe o quanto é básico seu conhecimento.
Infelizmente alguns docentes têm necessidade de manter a postura de sábio, embora na realidade estejam muito longe disso.
Em relação ao superior a explicação é bem mais simples, ele sabe da sua total incapacidade de comando e para manter sua tênue imagem de autoridade é necessário que nunca seja questionado.
O correto é que essas pessoas sabem, mesmo que inconscientemente, de sua mediocridade. Por isso acabam aproveitando, ao máximo, os míseros momentos que acreditam estarem no ápice.
Alguns exemplos comuns são:
O aluninho, encontrado em qualquer nível de graduação ou curso, que faz questão de mostrar superioridade por conseguir notas altas. O motivo de sua atitude é simples, ele quase se mata para conseguir a melhor nota, enquanto a maioria se preocupa em aprender e não a competir por notas.
Aquele colega de trabalho que é capaz de tudo para você não aprender o que "só ele sabe", tipo: mudar a configuração das margens nos documentos do Word, configurar uma apresentação de Power Point entre outras coisas, que a pessoa faz questão de achar que só ela é capaz e não percebe o quão simples são;
Não menos comum o exemplo do docente que olha com deboche para o aluno que se atreve a pedir uma explicação, esse quando responde é especialista em tergiversar, fazendo muitas vezes que algo simples pareça uma teoria de física quântica;
Mas acredito que o pior de se conviver é com o superior que tem medo de seus subalternos, pois qualquer sugestão ou crítica que fizer é vista como uma insubordinação e uma afronta a sua autoridade. Os comandantes dotados dessa característica mantêm as decisões erradas por um período, pois não podem admitir que alguém inferior a ele esteja certo, até conseguirem uma desculpa para que tomem a decisão correta, mas é claro que sem admitir que o outro estivesse com a razão.
Essas atitudes, embora difíceis de conviver, são extremamente fáceis de compreender.
O aluno que quase se mata pela nota é incapaz de perceber que qualquer um que se proponha fazer o mesmo, alcançará o mesmo resultado. E a grande maioria não está interessada em se matar por algo que não terá aplicação prática.
O colega que se recusa a ensinar tem medo de que todos percebam sua verdadeira incapacidade e ao não explicar, acredita conseguir, manter a aura que sabe algo a mais que o outro, é tão medíocre que não percebe o quanto é básico seu conhecimento.
Infelizmente alguns docentes têm necessidade de manter a postura de sábio, embora na realidade estejam muito longe disso.
Em relação ao superior a explicação é bem mais simples, ele sabe da sua total incapacidade de comando e para manter sua tênue imagem de autoridade é necessário que nunca seja questionado.
O correto é que essas pessoas sabem, mesmo que inconscientemente, de sua mediocridade. Por isso acabam aproveitando, ao máximo, os míseros momentos que acreditam estarem no ápice.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Futebol arte.
Todo mundo, com certeza, já ouviu a famosa frase: "brasileiro gosta é de futebol arte.", ou então "brasileiro não aprecia jogo tático, gosta é de espetáculo." as pessoas que acompanharam, mesmo que esporadicamente, os campeonatos nacionais do esporte bretão do início de 2010 em diante tiveram uma excelente demonstração do futebol que os brasileiros dizem admirar.
Se as frases, que tanto ouvimos sobre os fãs de futebol, fossem de fato verdadeiras, o time do Santos, ou melhor, dos Meninos da Vila, seria o retrato, pintado por Michelangelo, do futebol que os brasileiros tanto apreciam.
O futebol arte, materializado em campo pelos Meninos da Vila, se tornou sinônimo, para os torcedores adversários, de falta de humildade e de respeito com os demais times. As comemorações alegres e o jeito despojado de levar um jogo sério como se fosse brincadeira passou a não ser mais o que alguns, que se dizem amantes do futebol arte gostariam de ver.
Não é de se espantar essa mudança de opinião, o que esperar de torcedores de um esporte onde o erro do juiz é considerado, pela principal entidade organizadora, parte do jogo e até campeonatos mundiais têm suas partidas decididas com gols marcados de forma visivelmente irregular, já que a tecnologia "tiraria o brilho do espetáculo".
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Acusação de Suzane contra promotor: repercussões
Fonte: Site G1
'Acusação de Suzane acabou com meu relacionamento', diz promotor.
Promotor nega acusações, mas será suspenso por 22 dias.
O promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, de Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, foi punido com suspensão de 22 dias pela Corregedoria do Ministério Público Estadual depois de uma denúncia de assédio feita por Suzane von Richthofen. Condenada, a jovem cumpre pena por matar os pais em 2002.
Em depoimento no ano passado à juíza da Vara de Execuções da Comarca de Taubaté, a 120 km de São Paulo, Suzane declarou que o promotor da Vara do Júri e de Execuções Criminais se apaixonou por ela e a levou duas vezes para seu gabinete quando esteve presa na Penitenciária de Ribeirão Preto.
Ao G1 ele admitiu: “Alguns fatos são verdadeiros. Outros foram distorcidos. Não me apaixonei por ela. Nego com veemência”.
A decisão da Corregedoria saiu no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (14), mas Gonçalves disse na tarde desta quarta-feira (15) que ainda não tinha sido informado da decisão do corregedor. Ele afirmou estar “triste” e “surpreso” com a punição. E jurou não guardar mágoa ou ódio de Suzane, apesar de as declarações dela terem afetado sua vida pessoal.
“Esse episódio acabou com meu relacionamento”, revelou o promotor, que tinha uma “união estável” com uma mulher. “Sempre ficou uma dúvida por parte dela", completou ele, sobre a desconfiança da então parceira depois das denúncias de Suzane. “Nunca mais quero ouvir falar dessa moça, mas não sinto raiva”, afirmou Gonçalves, sempre se referindo à Suzane como “moça.”
Sobre os “fatos verdadeiros”, o promotor admitiu que, em janeiro de 2007, Suzane ficou muito tempo em seu gabinete e que, por isso, comprou lanche para ela. A jovem tinha ido depor sobre denúncias de supostos maus-tratos na prisão.
Também contou que deu “beijinho no rosto" na hora de se despedir de Suzane e de outras presas em uma das duas visitas que disse ter feito à Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde a condenada estava. “Foram fatos provados que eu mesmo admiti (à Corregedoria)”, disse Gonçalves.
O caso
Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo. O Ministério Público não quis comentar a punição. Informou apenas que o processo corre em segredo de Justiça e que os corregedores não devem se pronunciar sobre o caso.
Mas Gonçalves deu sua versão. Contou que tudo começou em setembro de 2006, quando detentas da Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto enviaram cartas denunciando possíveis maus-tratos na cadeia. “Elas disseram que ficavam trancafiadas 22 horas por dia, que não podiam fazer trabalhos manuais na cela. Investiguei, instaurei um inquérito civil. Era meu dever.”
Em dezembro do mesmo ano, o promotor contou ter ido à penitenciária duas vezes para averiguar as denúncias. Lá, disse ter visto Suzane uma vez. “Ela foi a que mais reclamou (das condições), chorou.” Em 5 de janeiro de 2007, segundo Gonçalves, a presa foi à Promotoria dar um depoimento formal sobre o caso. No dia 15 do mesmo mês, ocorreu “o problema”.
“Ela ficou no meu gabinete umas nove, dez horas. Tive que pedir um lanche para ela porque a penitenciária não trouxe comida”, disse o promotor, que tem 19 anos de carreira. Segundo ele, a permanência da presa foi longa porque ela chorou e queria voltar atrás nas suas declarações.
Versão de Suzane
De acordo com o depoimento de Suzane sobre o suposto assédio, Gonçalves fez indagações sobre a vida pessoal da moça. Após dez dias, a presa disse que foi novamente levada ao gabinete dele, de ambulância e sem algemas. Ela disse que o promotor providenciou música ambiente, com CDs românticos, e disse que havia se apaixonado por ela.
“Eu nem tenho aparelho de som aqui”, afirmou ele, que também negou ter escrito poesia à Suzane. “Poesia? Não sou poeta. Essa história da música e da poesia são inverdades.” Gonçalves informou não ter ideia do que motivou Suzane a denunciá-lo por assédio. “Muito me surpreendeu a conduta dela. Em momento algum fiz algo para prejudicá-la. Elas (presas) me pediram para regularizar a situação, para investigar.”
Defesa de Suzane
O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse ao G1 na manhã desta quarta que não teve acesso à decisão nem aos autos, apesar de ter feito o pedido ao Ministério Público. “O processo tramitou em sigilo, dentro do Ministério Público. A única coisa que eu posso tecer, de acordo com o que está sendo noticiado, é que ficou constatado que ela foi vítima, tanto é que ele [o promotor] foi punido”, disse o defensor.
Barni ainda ressaltou que na época do relato de sua cliente ele só soube dos encontros dela com o promotor em seu gabinete por meio da imprensa. Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo.
A decisão do corregedor
Gonçalves não escondeu a decepção ao saber que ficará 22 dias suspenso. “Não achei que eu fosse ser absolvido por causa da história do beijinho, do lanche que eu comprei, mas não pensei que a pena fosse ser tão severa.” Quando questionado sobre o que tomou de lição desse episódio, o promotor ficou em silêncio e depois disse: “Vejo que só tenho um, dois, três amigos. E que as pessoas te condenam sem saber, mas não falo da Corregedoria”.
Apesar do mau momento, Gonçalves contou estar “com a consciência tranquila” e ter a certeza de que “agiu de boa fé.” “As pessoas que fazem coisas para te prejudicar vão encontrar a justiça divina. Não que eu deseje isso, mas vai acontecer”, profetizou.
'Acusação de Suzane acabou com meu relacionamento', diz promotor.
Promotor nega acusações, mas será suspenso por 22 dias.
O promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, de Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, foi punido com suspensão de 22 dias pela Corregedoria do Ministério Público Estadual depois de uma denúncia de assédio feita por Suzane von Richthofen. Condenada, a jovem cumpre pena por matar os pais em 2002.
Em depoimento no ano passado à juíza da Vara de Execuções da Comarca de Taubaté, a 120 km de São Paulo, Suzane declarou que o promotor da Vara do Júri e de Execuções Criminais se apaixonou por ela e a levou duas vezes para seu gabinete quando esteve presa na Penitenciária de Ribeirão Preto.
Ao G1 ele admitiu: “Alguns fatos são verdadeiros. Outros foram distorcidos. Não me apaixonei por ela. Nego com veemência”.
A decisão da Corregedoria saiu no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (14), mas Gonçalves disse na tarde desta quarta-feira (15) que ainda não tinha sido informado da decisão do corregedor. Ele afirmou estar “triste” e “surpreso” com a punição. E jurou não guardar mágoa ou ódio de Suzane, apesar de as declarações dela terem afetado sua vida pessoal.
“Esse episódio acabou com meu relacionamento”, revelou o promotor, que tinha uma “união estável” com uma mulher. “Sempre ficou uma dúvida por parte dela", completou ele, sobre a desconfiança da então parceira depois das denúncias de Suzane. “Nunca mais quero ouvir falar dessa moça, mas não sinto raiva”, afirmou Gonçalves, sempre se referindo à Suzane como “moça.”
Sobre os “fatos verdadeiros”, o promotor admitiu que, em janeiro de 2007, Suzane ficou muito tempo em seu gabinete e que, por isso, comprou lanche para ela. A jovem tinha ido depor sobre denúncias de supostos maus-tratos na prisão.
Também contou que deu “beijinho no rosto" na hora de se despedir de Suzane e de outras presas em uma das duas visitas que disse ter feito à Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde a condenada estava. “Foram fatos provados que eu mesmo admiti (à Corregedoria)”, disse Gonçalves.
O caso
Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo. O Ministério Público não quis comentar a punição. Informou apenas que o processo corre em segredo de Justiça e que os corregedores não devem se pronunciar sobre o caso.
Mas Gonçalves deu sua versão. Contou que tudo começou em setembro de 2006, quando detentas da Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto enviaram cartas denunciando possíveis maus-tratos na cadeia. “Elas disseram que ficavam trancafiadas 22 horas por dia, que não podiam fazer trabalhos manuais na cela. Investiguei, instaurei um inquérito civil. Era meu dever.”
Em dezembro do mesmo ano, o promotor contou ter ido à penitenciária duas vezes para averiguar as denúncias. Lá, disse ter visto Suzane uma vez. “Ela foi a que mais reclamou (das condições), chorou.” Em 5 de janeiro de 2007, segundo Gonçalves, a presa foi à Promotoria dar um depoimento formal sobre o caso. No dia 15 do mesmo mês, ocorreu “o problema”.
“Ela ficou no meu gabinete umas nove, dez horas. Tive que pedir um lanche para ela porque a penitenciária não trouxe comida”, disse o promotor, que tem 19 anos de carreira. Segundo ele, a permanência da presa foi longa porque ela chorou e queria voltar atrás nas suas declarações.
Versão de Suzane
De acordo com o depoimento de Suzane sobre o suposto assédio, Gonçalves fez indagações sobre a vida pessoal da moça. Após dez dias, a presa disse que foi novamente levada ao gabinete dele, de ambulância e sem algemas. Ela disse que o promotor providenciou música ambiente, com CDs românticos, e disse que havia se apaixonado por ela.
“Eu nem tenho aparelho de som aqui”, afirmou ele, que também negou ter escrito poesia à Suzane. “Poesia? Não sou poeta. Essa história da música e da poesia são inverdades.” Gonçalves informou não ter ideia do que motivou Suzane a denunciá-lo por assédio. “Muito me surpreendeu a conduta dela. Em momento algum fiz algo para prejudicá-la. Elas (presas) me pediram para regularizar a situação, para investigar.”
Defesa de Suzane
O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse ao G1 na manhã desta quarta que não teve acesso à decisão nem aos autos, apesar de ter feito o pedido ao Ministério Público. “O processo tramitou em sigilo, dentro do Ministério Público. A única coisa que eu posso tecer, de acordo com o que está sendo noticiado, é que ficou constatado que ela foi vítima, tanto é que ele [o promotor] foi punido”, disse o defensor.
Barni ainda ressaltou que na época do relato de sua cliente ele só soube dos encontros dela com o promotor em seu gabinete por meio da imprensa. Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo.
A decisão do corregedor
Gonçalves não escondeu a decepção ao saber que ficará 22 dias suspenso. “Não achei que eu fosse ser absolvido por causa da história do beijinho, do lanche que eu comprei, mas não pensei que a pena fosse ser tão severa.” Quando questionado sobre o que tomou de lição desse episódio, o promotor ficou em silêncio e depois disse: “Vejo que só tenho um, dois, três amigos. E que as pessoas te condenam sem saber, mas não falo da Corregedoria”.
Apesar do mau momento, Gonçalves contou estar “com a consciência tranquila” e ter a certeza de que “agiu de boa fé.” “As pessoas que fazem coisas para te prejudicar vão encontrar a justiça divina. Não que eu deseje isso, mas vai acontecer”, profetizou.
Ferramentas sociais.
Muito interessante as transformações que aconteceram e ainda acontecem por intermédio da internet, claro que para as pessoas que nasceram antes da sua popularização.
Uma das mudanças mais visíveis e interessantes é o comportamento das pessoas nas redes sociais.
Antes para você saber algo de alguém você tinha que ser íntimo ou enxerido, hoje você sabe, com grandes chances de ver até imagens, até como foi a relação amorosa de uma pessoa que tem poucas chance de se encontrar algum dia, que dirá vir a ter amizade.
Era comum você ganhar fotos 3X4 de amigas para guardar de recordação, hoje posam de lingerie para fotos sexy e divulgam para o mundo. Mudança muito bem vinda, diga-se de passagem.
E os pronomes de tratamento como mudaram, agora todo mundo é íntimo: amor, paixão, miguxo, meu bem etc. baniram de vez o, antiquado, você. Junto com a mudança vieram inúmeras brigas de casais.
Motivo de outros conflitos entre casais foi a banalização da, brasileiríssima, palavra saudade. Pessoas que mal se falam ou se vêm, vivem, nas redes sociais, trocando mensagens cheias de saudade.
O excesso de exposição, somado a vontade de ser popular na rede também faz com que ocorra outro fenômeno interessante. O indivíduo promove uma festa e se esquece de convidar uns 950 dos 999 que estão na sua lista de amigos, aqueles mesmo do "amor", "saudade" etc. não existe problema algum, quem nunca se esqueceu de chamar alguém em determinado momento da vida. Depois a pessoa divulga as fotos e agradecimentos aos "amigos de verdade que fizeram a grandiosidade daquele momento".
Um exemplo legal, que não encontrei novamente para postar, foi de uma foto de casamento que por acaso vi no facebook acompanhada de um recado do amigo do noivo: "Pô velho, casou cara? E nem me falou nada? Valew irmão."
Apesar de toda hipocrisia que toma conta das novas tecnologias, algumas bem que poderiam ser possível de aplicação na vida fora da internet, entre elas:
Invisível - não seriamos obrigados bater papo sem vontade;
Bloquear contato - aquele que antes de abrir a boca sabemos que não queríamos ouvir, resolveríamos;
Block - não receberíamos algumas mensagens idiotas, mais que uma vez;
Ignorar - a pessoa falaria e não ouviríamos;
Remover contato - resolveria todos os problemas acima e de uma só vez.
Existem inúmeras outras ferramentas que seriam úteis, mas pensando bem, acho que já uso a maioria, mesmo elas não sendo tão comuns fora da net.
Uma das mudanças mais visíveis e interessantes é o comportamento das pessoas nas redes sociais.
Antes para você saber algo de alguém você tinha que ser íntimo ou enxerido, hoje você sabe, com grandes chances de ver até imagens, até como foi a relação amorosa de uma pessoa que tem poucas chance de se encontrar algum dia, que dirá vir a ter amizade.
Era comum você ganhar fotos 3X4 de amigas para guardar de recordação, hoje posam de lingerie para fotos sexy e divulgam para o mundo. Mudança muito bem vinda, diga-se de passagem.
E os pronomes de tratamento como mudaram, agora todo mundo é íntimo: amor, paixão, miguxo, meu bem etc. baniram de vez o, antiquado, você. Junto com a mudança vieram inúmeras brigas de casais.
Motivo de outros conflitos entre casais foi a banalização da, brasileiríssima, palavra saudade. Pessoas que mal se falam ou se vêm, vivem, nas redes sociais, trocando mensagens cheias de saudade.
O excesso de exposição, somado a vontade de ser popular na rede também faz com que ocorra outro fenômeno interessante. O indivíduo promove uma festa e se esquece de convidar uns 950 dos 999 que estão na sua lista de amigos, aqueles mesmo do "amor", "saudade" etc. não existe problema algum, quem nunca se esqueceu de chamar alguém em determinado momento da vida. Depois a pessoa divulga as fotos e agradecimentos aos "amigos de verdade que fizeram a grandiosidade daquele momento".
Um exemplo legal, que não encontrei novamente para postar, foi de uma foto de casamento que por acaso vi no facebook acompanhada de um recado do amigo do noivo: "Pô velho, casou cara? E nem me falou nada? Valew irmão."
Apesar de toda hipocrisia que toma conta das novas tecnologias, algumas bem que poderiam ser possível de aplicação na vida fora da internet, entre elas:
Invisível - não seriamos obrigados bater papo sem vontade;
Bloquear contato - aquele que antes de abrir a boca sabemos que não queríamos ouvir, resolveríamos;
Block - não receberíamos algumas mensagens idiotas, mais que uma vez;
Ignorar - a pessoa falaria e não ouviríamos;
Remover contato - resolveria todos os problemas acima e de uma só vez.
Existem inúmeras outras ferramentas que seriam úteis, mas pensando bem, acho que já uso a maioria, mesmo elas não sendo tão comuns fora da net.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Ayrton Senna do Brasil.
Com estreia prevista para 12 de novembro de 2010 o filme "Senna", documentário sobre a trajetória de Ayrton Senna, com relatos de sua vida dentro e fora das pistas.
Apenas aqueles que vivenciaram a trajetória do fenômeno Senna nas pistas, para entender o que ele representou para a F1 e, principalmente, para os brasieiros.
Comparações com outros pilotos, principalmente com o Schumacher, são inevitáveis.
Somente aqueles que acordavam nas manhãs de domingo ou na madrugada do sábado para ver o Ayrton correr sabe o que de fato é "paixão nacional". E o quanto foi fatídico o dia 01 de maio de 1994.
A garra, a busca pela perfeição e todo talento em busca de vitórias. Qualidades de alguns esportistas como: Michael Jordan, Roger Federer, Ayrton Senna e Michael Phelps que são referência de extraordinário talento em seus respectivos esportes.
Assista o trailer:
"O importante é ganhar. Tudo e sempre. Essa história de que o importante é competir não passa de pura demagogia".
Ayrton Senna
Apenas aqueles que vivenciaram a trajetória do fenômeno Senna nas pistas, para entender o que ele representou para a F1 e, principalmente, para os brasieiros.
Comparações com outros pilotos, principalmente com o Schumacher, são inevitáveis.
Somente aqueles que acordavam nas manhãs de domingo ou na madrugada do sábado para ver o Ayrton correr sabe o que de fato é "paixão nacional". E o quanto foi fatídico o dia 01 de maio de 1994.
A garra, a busca pela perfeição e todo talento em busca de vitórias. Qualidades de alguns esportistas como: Michael Jordan, Roger Federer, Ayrton Senna e Michael Phelps que são referência de extraordinário talento em seus respectivos esportes.
Assista o trailer:
"O importante é ganhar. Tudo e sempre. Essa história de que o importante é competir não passa de pura demagogia".
Ayrton Senna
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Palestra.
Extremamente interessante a palestra proferida pela doutora em Serviço Social Ana Paula Barbosa na manhã do dia 13/09/2010.
Fez uma bela exposição de diversos assuntos, entre eles alguns, acredito de conhecimento da maioria, que são sempre bons que nos relembrem e acrescentou diversos novos conhecimentos.
De forma agradável e clara ainda recomendou livros, que me esforçarei a ler e comentar aqui, e ainda deixou uma dica de entrevista, que como ela afirmou, realmente é uma ótima lição, está que pode ser conferida logo abaixo.
Fez uma bela exposição de diversos assuntos, entre eles alguns, acredito de conhecimento da maioria, que são sempre bons que nos relembrem e acrescentou diversos novos conhecimentos.
De forma agradável e clara ainda recomendou livros, que me esforçarei a ler e comentar aqui, e ainda deixou uma dica de entrevista, que como ela afirmou, realmente é uma ótima lição, está que pode ser conferida logo abaixo.
domingo, 12 de setembro de 2010
Coniventes.
A grande maioria das pessoas são surpreendidas com as notícias, cada vez mais comuns nos noticiários, envolvendo fatos violentos ocorridos dentro de escolas, elas não sabem o quanto a realidade é muito pior do que o pouquíssimo que as instituições não conseguem impedir a divulgação.
Acreditava eu, que a pressão para evitar o acionamento das autoridades policiais em casos ocorridos dentro da escola, partia apenas dos dirigentes de algumas instituições. Um policial me alertou que estou enganado, é comum todas barrarem a efetuação de boletins de ocorrência e que atitude similar e até mais incisiva tem a própria delegacia de ensino.
Essa conivência, juntamente com o trabalho de "maquiamento" de atitudes cada vez mais condenáveis praticadas por futuros marginais, porém que hoje se econtram infiltrados e portanto são beneficiados pela égide da educação, deixa claro que caminhamos a passos largos para uma situação insustentável.
Ao coagir professores e demais funcionários a não tomar providências cabíveis a pequenas agressões, cria se um ambiente ideal para novas aberrações e inversões nos papeis de vítima, ou nas palavras do mesmo policial "imagine se essa pequena agressão tivesse vocês como autores e um aluno como vítima, será que os próprios, os pais e os programas sensacionalistas do rádio agiriam da mesma forma?".
Um futuro menos sombrio para a essa realidade, pode surgir se tomadas atitudes sérias e diminuirem a hipocrisia, por exemplo:
O fim da crença errônea de que o ECA, que como o próprio nome diz é uma "eca", protege indubitavelmente o aluno;
Responsabilizar os pais pelos atos cometidos pelos filhos e que a educação dos mesmo é responsabilidade deles e não somente das escolas;
Deixar claro aos alunos que os "direitos" que tanto gostam de invocar em sua defesa são conquistados e mantidos através de obrigações que devem cumprir;
Entre inúmeras outras medidas que deveriam ser incorparadas naturalmente ao dia a dia das escolas, como respeito, educação etc.
Tendo em vista essa triste realidade, na próxima vez que você ver ou ouvir um noticiário de aluno que agrediu algum servidor dentro de uma escola, não se preocupe. Afinal, aquilo já vinha se formando a muito tempo com a total conivência de todos que poderiam ter feito algo para evitar.
Acreditava eu, que a pressão para evitar o acionamento das autoridades policiais em casos ocorridos dentro da escola, partia apenas dos dirigentes de algumas instituições. Um policial me alertou que estou enganado, é comum todas barrarem a efetuação de boletins de ocorrência e que atitude similar e até mais incisiva tem a própria delegacia de ensino.
Essa conivência, juntamente com o trabalho de "maquiamento" de atitudes cada vez mais condenáveis praticadas por futuros marginais, porém que hoje se econtram infiltrados e portanto são beneficiados pela égide da educação, deixa claro que caminhamos a passos largos para uma situação insustentável.
Ao coagir professores e demais funcionários a não tomar providências cabíveis a pequenas agressões, cria se um ambiente ideal para novas aberrações e inversões nos papeis de vítima, ou nas palavras do mesmo policial "imagine se essa pequena agressão tivesse vocês como autores e um aluno como vítima, será que os próprios, os pais e os programas sensacionalistas do rádio agiriam da mesma forma?".
Um futuro menos sombrio para a essa realidade, pode surgir se tomadas atitudes sérias e diminuirem a hipocrisia, por exemplo:
O fim da crença errônea de que o ECA, que como o próprio nome diz é uma "eca", protege indubitavelmente o aluno;
Responsabilizar os pais pelos atos cometidos pelos filhos e que a educação dos mesmo é responsabilidade deles e não somente das escolas;
Deixar claro aos alunos que os "direitos" que tanto gostam de invocar em sua defesa são conquistados e mantidos através de obrigações que devem cumprir;
Entre inúmeras outras medidas que deveriam ser incorparadas naturalmente ao dia a dia das escolas, como respeito, educação etc.
Tendo em vista essa triste realidade, na próxima vez que você ver ou ouvir um noticiário de aluno que agrediu algum servidor dentro de uma escola, não se preocupe. Afinal, aquilo já vinha se formando a muito tempo com a total conivência de todos que poderiam ter feito algo para evitar.
sábado, 11 de setembro de 2010
Paradoxo.
Algumas coincidências são demasiadamente interessantes, o Hallel 2010, em Franca, teve seu início em 10 de setembro, ou seja, véspera do 9º aniversário dos atentados realizados, nos Estados Unidos, por fundamentalistas religiosos, que culminaram com a morte de milhares de pessoas e com a destruição das Torres Gêmeas.
A imagem da queda das Torres, transmitida ao vivo para todo mundo, acredito ser uma das imagens mais impressionantes já vistas pela televisão.
Agora, fico imaginando o número de eventos religiosos que ocorrem na mesma data e em quantos deles são realizadas orações em homenagem aos mortos desse crime brutal, cometido em nome da mesma fé.
A imagem da queda das Torres, transmitida ao vivo para todo mundo, acredito ser uma das imagens mais impressionantes já vistas pela televisão.
Agora, fico imaginando o número de eventos religiosos que ocorrem na mesma data e em quantos deles são realizadas orações em homenagem aos mortos desse crime brutal, cometido em nome da mesma fé.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Governador do Amapá é preso.
O governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador do Estado Waldez Góes (PDT) e mais 16 pessoas foram presos temporariamente na manhã desta sexta-feira (10).
Dias, que concorre a reeleição, era vice e assumiu o governo este ano, após Waldez se afastar do cargo para concorrer a uma vaga no Senado.
Interessantíssimo o conteúdo do material de campanha dos que estão detidos:
Imaginei um complemento, ótimo, para o slogan que se lê acima:
"No Brasil e no Amapá
O que tá bom vai continuar.... NA PRISÃO"
O ideal, na aplicação do slogan, seria a prisão de todos os que se encontram na foto, afinal indícios não faltam.
Dias, que concorre a reeleição, era vice e assumiu o governo este ano, após Waldez se afastar do cargo para concorrer a uma vaga no Senado.
Interessantíssimo o conteúdo do material de campanha dos que estão detidos:
Imaginei um complemento, ótimo, para o slogan que se lê acima:
"No Brasil e no Amapá
O que tá bom vai continuar.... NA PRISÃO"
O ideal, na aplicação do slogan, seria a prisão de todos os que se encontram na foto, afinal indícios não faltam.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Insignificante.
Um dos maiores ensinamentos que recebi, de minha mãe, foi que não devemos nunca se apropriar de algo que não nos pertence, ensinamento que fez questão de reforçar quando fui ingressar no primeiro emprego.
Acredito que a grande maioria das pessoas tenha ouvido o mesmo conselho e suas razões, pois quem se apropria de algo, por menor que seja seu valor, não enxergará mal algum em fazer o mesmo com outro objeto mais valioso.
Agora, passado vários anos, sabendo da realidade e veracidade dessa lição, fica extremamente difícil, para não dizer impossível, concordar com o princípio do "crime de bagatela*".
A possibilidade de um indivíduo adentrar ao mundo do crime efetuando uma ação de elevado potencial lesivo é ínfima, se comparada a quantidade de pessoas que começam com pequenos delitos até consumarem algo de maior gravidade.
Não punir alguém que comete um delito, por menor que o seja, é o principal incentivo que podemos dar para que um infrator de menor, ou nenhuma, periculosidade se torne um dos criminosos que a sociedade tanto abomina.
Pensar, como um operador do direito, em economia processual, valor irrisório etc é simples, o disparate é para quem tem uma quantia em espécie ou um objeto furtado, por menor que seja seu valor, mas adquirido através do suor de seu trabalho, classificado de "insignificante".
*"ocorre o crime de bagatela quando por conseqüência da
ação irrelevante de determinada pessoa (princípio da irrelevância do fato), não há
qualquer lesão à sociedade, ao ordenamento jurídico ou à própria vítima (princípio da
insignificância)."
Acredito que a grande maioria das pessoas tenha ouvido o mesmo conselho e suas razões, pois quem se apropria de algo, por menor que seja seu valor, não enxergará mal algum em fazer o mesmo com outro objeto mais valioso.
Agora, passado vários anos, sabendo da realidade e veracidade dessa lição, fica extremamente difícil, para não dizer impossível, concordar com o princípio do "crime de bagatela*".
A possibilidade de um indivíduo adentrar ao mundo do crime efetuando uma ação de elevado potencial lesivo é ínfima, se comparada a quantidade de pessoas que começam com pequenos delitos até consumarem algo de maior gravidade.
Não punir alguém que comete um delito, por menor que o seja, é o principal incentivo que podemos dar para que um infrator de menor, ou nenhuma, periculosidade se torne um dos criminosos que a sociedade tanto abomina.
Pensar, como um operador do direito, em economia processual, valor irrisório etc é simples, o disparate é para quem tem uma quantia em espécie ou um objeto furtado, por menor que seja seu valor, mas adquirido através do suor de seu trabalho, classificado de "insignificante".
*"ocorre o crime de bagatela quando por conseqüência da
ação irrelevante de determinada pessoa (princípio da irrelevância do fato), não há
qualquer lesão à sociedade, ao ordenamento jurídico ou à própria vítima (princípio da
insignificância)."
Lula sanciona lei que acelera tramitação de recurso judicial
Fonte: Terra - Tatiana Damasceno
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira projeto de lei que muda a tramitação de um recurso judicial chamado "agravo de instrumento". A mudança pretende tornar mais rápida a tramitação do recurso.
Hoje, uma pessoa que queira contestar, em tribunais superiores, uma decisão numa instância inferior manda o chamado agravo (recurso) junto com uma cópia do processo para análise. Caso esta corte aceite o recurso, a pessoa terá então que enviar o processo original para exame pelo tribunal a que recorreu. A nova lei determina que quando uma pessoa quiser contestar uma decisão num tribunal superior, ela mandará àquela corte o recurso e o processo original, de uma vez só.
Segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, a medida implicará na economia de milhares de reais. "Só no Supremo Tribunal Federal representa a economia de alguns milhares de reais que seriam destinados à confecção de um software para administrar o velho recurso dentro do processamento eletrônico que está sendo implantando no Supremo", afirmou Peluso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira projeto de lei que muda a tramitação de um recurso judicial chamado "agravo de instrumento". A mudança pretende tornar mais rápida a tramitação do recurso.
Hoje, uma pessoa que queira contestar, em tribunais superiores, uma decisão numa instância inferior manda o chamado agravo (recurso) junto com uma cópia do processo para análise. Caso esta corte aceite o recurso, a pessoa terá então que enviar o processo original para exame pelo tribunal a que recorreu. A nova lei determina que quando uma pessoa quiser contestar uma decisão num tribunal superior, ela mandará àquela corte o recurso e o processo original, de uma vez só.
Segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, a medida implicará na economia de milhares de reais. "Só no Supremo Tribunal Federal representa a economia de alguns milhares de reais que seriam destinados à confecção de um software para administrar o velho recurso dentro do processamento eletrônico que está sendo implantando no Supremo", afirmou Peluso.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Revoltado ou envergonhado.
O dia 07 de setembro de 2010, aniversário da independência, ficará marcado como a data que assisti a maior prova de quanto os governantes são dependentes da ignorância de seus eleitores.
Após assistir, no horário eleitoral, as mentiras habituais sobre o país, entre elas: que somos auto-suficientes em petróleo, que quitamos a dívida com o FMI etc.
Os telespectadores foram brindados com umas das maiores demonstrações de falta de caráter que um político poderia dar.
"Infelizmente, nosso adversário, candidato da turma do contra, que torce o nariz contra tudo que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos, resolveu partir para os ataques pessoais e para a baixaria. Tentar atingir, com mentiras e calúnias, uma mulher da qualidade de Dilma Rousseff é praticar um crime contra o Brasil. E, em especial, contra a mulher brasileira"
Com o discurso, transcrito acima, o dirigente máximo do país tentou ludibriar os eleitores, banalizando indícios, irrefutáveis, de um crime gravíssimo contra a democracia e o transformando em simples "preconceito contra a mulher".
Acreditando plenamente em sua popularidade, tratou os brasileiros como, se todos fossem, ignorantes, se colocando na posição de um simples defensor dos injustiçados.
Após assistir, no horário eleitoral, as mentiras habituais sobre o país, entre elas: que somos auto-suficientes em petróleo, que quitamos a dívida com o FMI etc.
Os telespectadores foram brindados com umas das maiores demonstrações de falta de caráter que um político poderia dar.
"Infelizmente, nosso adversário, candidato da turma do contra, que torce o nariz contra tudo que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos, resolveu partir para os ataques pessoais e para a baixaria. Tentar atingir, com mentiras e calúnias, uma mulher da qualidade de Dilma Rousseff é praticar um crime contra o Brasil. E, em especial, contra a mulher brasileira"
Com o discurso, transcrito acima, o dirigente máximo do país tentou ludibriar os eleitores, banalizando indícios, irrefutáveis, de um crime gravíssimo contra a democracia e o transformando em simples "preconceito contra a mulher".
Acreditando plenamente em sua popularidade, tratou os brasileiros como, se todos fossem, ignorantes, se colocando na posição de um simples defensor dos injustiçados.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Dia do Sexo!
Para se juntar as datas comemorativas já existentes, os preservativos Olla, estão trabalhando para oficializar o dia 06/09 como o Dia Nacional do Sexo.
A data foi escolhida graças ao seu forte apelo promocional: 69.
Tornando-se tradicional essa comemoração como já é o: Dia do Pais, Dia das Mães, Natal, Dia dos Namorados entre inúmeras outras, será uma ótima para drogarias, sex shops, motéis entre outros.
Só espero que não se torne uma data obrigatória para a hipocrisia, como aconteceu com as demais.
Filho que não demonstra o mínimo respeito aos pais, no dia da comemoração é só presentes, sorrisos e agradecimentos.
Namorados e maridos que nunca agradam as parceiras, são os primeiros a mandar flores e convidar para jantar, afinal a data exige.
Não podemos ignorar o risco principal da popularização de orgias sexuais, onde seremos obrigados a se relacionar com várias pessoas das quais não nos simpatizamos, as datas exigem sacrifícios, e assim as festas de final de ano perderam seu principal diferencial.
A data foi escolhida graças ao seu forte apelo promocional: 69.
Tornando-se tradicional essa comemoração como já é o: Dia do Pais, Dia das Mães, Natal, Dia dos Namorados entre inúmeras outras, será uma ótima para drogarias, sex shops, motéis entre outros.
Só espero que não se torne uma data obrigatória para a hipocrisia, como aconteceu com as demais.
Filho que não demonstra o mínimo respeito aos pais, no dia da comemoração é só presentes, sorrisos e agradecimentos.
Namorados e maridos que nunca agradam as parceiras, são os primeiros a mandar flores e convidar para jantar, afinal a data exige.
Não podemos ignorar o risco principal da popularização de orgias sexuais, onde seremos obrigados a se relacionar com várias pessoas das quais não nos simpatizamos, as datas exigem sacrifícios, e assim as festas de final de ano perderam seu principal diferencial.
Contratos.
Resumo da matéria de Direito Civil, professora Luciana, Contratos.
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domingo, 5 de setembro de 2010
Colegial.
No primeiro ano perguntei a uma discente da Unesp, que se encontrava divulgado um evento na Unifran, sobre o curso de Direito naquele instituição. Afinal, histórias nos davam conta que eles não tinham aulas etc.
Ela foi simpática e respondeu que isso é lenda, porém acrescentou algumas considerações. Entre elas: Os professores iniciam e terminam suas aulas no momento que eles julgam ideal, o sinal para entrada e saída é inexistente, alunos entram por sua própria responsabilidade entre outras coisas.
Fazendo uma rápida analogia de suas explicações com a realidade em que vivemos, concluímos que estamos mais para alunos de colegial que universitários.
Afirmo isso, pois acredito que:
Competir para saber quem tirou as melhores notas;
Sacanear, tentando fazer com que o professor não tire a dúvida de outro aluno;
Ficar dentro da sala de aula batendo papo, como se não tivesse total liberdade para sair e assim não atrapalhar o desenrolar da aula;
Não faltar à aula por ser "contra os princípios", mas não saber aguardar o final de uma explicação, pois "já bateu o sinal".
Entre outros inúmeros absurdos que presenciei, não condizem com atitudes de universitários.
Acredito eu, que a síntese dessa realidade foi no momento que o professor encontrou alunos na sala, mesmo tendo os dispensado para aquela aula no dia anterior, e ao olhar incrédulo a sala pensou/disse: "O que este pessoal está fazendo aqui!?"
Parafraseando:
"Você pode até tirar a pessoa do colegial, mas não consegue tirar o colegial de dentro dela."
Ela foi simpática e respondeu que isso é lenda, porém acrescentou algumas considerações. Entre elas: Os professores iniciam e terminam suas aulas no momento que eles julgam ideal, o sinal para entrada e saída é inexistente, alunos entram por sua própria responsabilidade entre outras coisas.
Fazendo uma rápida analogia de suas explicações com a realidade em que vivemos, concluímos que estamos mais para alunos de colegial que universitários.
Afirmo isso, pois acredito que:
Competir para saber quem tirou as melhores notas;
Sacanear, tentando fazer com que o professor não tire a dúvida de outro aluno;
Ficar dentro da sala de aula batendo papo, como se não tivesse total liberdade para sair e assim não atrapalhar o desenrolar da aula;
Não faltar à aula por ser "contra os princípios", mas não saber aguardar o final de uma explicação, pois "já bateu o sinal".
Entre outros inúmeros absurdos que presenciei, não condizem com atitudes de universitários.
Acredito eu, que a síntese dessa realidade foi no momento que o professor encontrou alunos na sala, mesmo tendo os dispensado para aquela aula no dia anterior, e ao olhar incrédulo a sala pensou/disse: "O que este pessoal está fazendo aqui!?"
Parafraseando:
"Você pode até tirar a pessoa do colegial, mas não consegue tirar o colegial de dentro dela."
sábado, 4 de setembro de 2010
Tratamento diferenciado.
Estamos de tal forma habituados com os desmandos políticos, que alguns nos passam despercebidos.
Há cerca de 2 anos, os comerciantes de Franca foram obrigados a retirar todo e qualquer objeto que obstruísse ou dificultasse a passagem de pedestres pelas calçadas e canteiros centrais.
No início, acredito eu, que o projeto visava a legalização de inúmeros comerciantes clandestinos, mas acabou punindo também os que, apesar de legalizados, usavam o espaço público com mesas ou propagandas.
Nessa época, a prefeitura começou uma verdadeira caça as bruxas em busca dos comerciantes que divulgavam seus produtos através de cavaletes expostos em calçadas.
Há visão de um fiscal da prefeitura em companhia de uma viatura da Guarda Civil Municipal, fechando os cavaletes e avisando que em caso de reincidência as placas seriam recolhidas e os estabelecimentos multados, se tornou comum.
Agora para minha surpresa, o uso de cavaletes para a propaganda eleitoral é liberado.
Assim, os grandes responsáveis por geração de empregos, riquezas e que pagam um absurdo de impostos, são proibidos, para não prejudicar o trânsito de pedestres, de usarem cavaletes contendo propaganda. Já os políticos, que em sua grande maioria, não contribuem com nada para o desenvolvimento do país, espalham por toda cidade seus "obstáculos" de conteúdo político.
Há cerca de 2 anos, os comerciantes de Franca foram obrigados a retirar todo e qualquer objeto que obstruísse ou dificultasse a passagem de pedestres pelas calçadas e canteiros centrais.
No início, acredito eu, que o projeto visava a legalização de inúmeros comerciantes clandestinos, mas acabou punindo também os que, apesar de legalizados, usavam o espaço público com mesas ou propagandas.
Nessa época, a prefeitura começou uma verdadeira caça as bruxas em busca dos comerciantes que divulgavam seus produtos através de cavaletes expostos em calçadas.
Há visão de um fiscal da prefeitura em companhia de uma viatura da Guarda Civil Municipal, fechando os cavaletes e avisando que em caso de reincidência as placas seriam recolhidas e os estabelecimentos multados, se tornou comum.
Agora para minha surpresa, o uso de cavaletes para a propaganda eleitoral é liberado.
Assim, os grandes responsáveis por geração de empregos, riquezas e que pagam um absurdo de impostos, são proibidos, para não prejudicar o trânsito de pedestres, de usarem cavaletes contendo propaganda. Já os políticos, que em sua grande maioria, não contribuem com nada para o desenvolvimento do país, espalham por toda cidade seus "obstáculos" de conteúdo político.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Saia Justa.
Na vida só encontramos dois tipos de pessoas: as que já passaram por uma saia justa e as que mentem, que nunca passaram.
Quem nunca se atrapalhou com nomes, chamando um amigo pelo nome de alguém que ele detesta;
Perguntou sobre um parente, esposa, namorada e recebeu como resposta: "morreu", "separamos", "me trocou por outro" ou algo do tipo.
Enfim, todo mundo em algum momento já pagou um belo "micão".
Piores são aqueles, quando falamos algo verdadeiro, porém o ouvinte nos leva na brincadeira, como se fosse uma piada. A situação se complica mais ainda, quando tentamos explicar e a pessoa pensa que estamos realmente brincando com ela.
O que deveria ser uma saia justa para o ouvinte, passa a ser uma situação extremamente delicada para quem transmite a informação e não quer colocar o outro na posição de ignorante.
Quem nunca se atrapalhou com nomes, chamando um amigo pelo nome de alguém que ele detesta;
Perguntou sobre um parente, esposa, namorada e recebeu como resposta: "morreu", "separamos", "me trocou por outro" ou algo do tipo.
Enfim, todo mundo em algum momento já pagou um belo "micão".
Piores são aqueles, quando falamos algo verdadeiro, porém o ouvinte nos leva na brincadeira, como se fosse uma piada. A situação se complica mais ainda, quando tentamos explicar e a pessoa pensa que estamos realmente brincando com ela.
O que deveria ser uma saia justa para o ouvinte, passa a ser uma situação extremamente delicada para quem transmite a informação e não quer colocar o outro na posição de ignorante.
Remake!
Após a Constituição de 1988, o Brasil se orgulha do fortalecimento de suas instituições, e a cada nova eleição, o país da mostras de uma Democracia cada vez mais consolidada. Isso ao menos na teoria.
Acompanhando os noticiários da quebra de sigilo na Receita Federal, nas vésperas das eleições 2010, é impossível não relembrar o episódio do "aloprados" no pleito de 2006.
Quem não se recorda, quando em 2006, alguns petistas foram presos com uma quantidade vultosa em espécie - bela foto, que acompanha o post - supostamente para a compra ou produção de um dossiê contra o candidato ao governo de São Paulo.
O presidente, e então candidato a reeleição, apareceu indignado se dizendo traído e enganado, já que alguns dos envolvidos eram íntimos a ele. Apesar de toda indignação o assunto se perdeu no tempo e até hoje ninguém foi punido ou apareceu para reclamar a propriedade do dinheiro apreendido e não se fala mais nisso.
Agora na campanha de 2010, 4 anos após o escândalo do "aloprados", assistimos a quebra de sigilo fiscal, na Receita Federal, de vários políticos do PSDB e da filha do principal canditado da oposição.
Mesmo com todas as evidências da quebra e dos esforços para o acobertamento dos fatos dentro da própria Receita, ninguém foi afastado, responsabilizado ou algo parecido.
E o presidente, aquele mesmo indignado de antes, se recusa a comentar as evidências e se comporta como se não tivesse nada haver com isso.Foi justamente o que fez em Foz de Iguaçu, quando perguntado sobre o escândalo na Receita.
No evento, para conselheiros tutelares, ele aproveitou para fazer críticas a TV ao invés de responder sobre seu próprio governo.
"Dá para contar na minha mão de quatro dedos quantos programas educativos existem hoje na TV. É só sexo. Sexo às sete da manhã, sexo ao meio-dia, sexo à noite" - disse Lula, que foi ainda mais duro no ataque:
Acompanhando os noticiários da quebra de sigilo na Receita Federal, nas vésperas das eleições 2010, é impossível não relembrar o episódio do "aloprados" no pleito de 2006.
Quem não se recorda, quando em 2006, alguns petistas foram presos com uma quantidade vultosa em espécie - bela foto, que acompanha o post - supostamente para a compra ou produção de um dossiê contra o candidato ao governo de São Paulo.
O presidente, e então candidato a reeleição, apareceu indignado se dizendo traído e enganado, já que alguns dos envolvidos eram íntimos a ele. Apesar de toda indignação o assunto se perdeu no tempo e até hoje ninguém foi punido ou apareceu para reclamar a propriedade do dinheiro apreendido e não se fala mais nisso.
Agora na campanha de 2010, 4 anos após o escândalo do "aloprados", assistimos a quebra de sigilo fiscal, na Receita Federal, de vários políticos do PSDB e da filha do principal canditado da oposição.
Mesmo com todas as evidências da quebra e dos esforços para o acobertamento dos fatos dentro da própria Receita, ninguém foi afastado, responsabilizado ou algo parecido.
E o presidente, aquele mesmo indignado de antes, se recusa a comentar as evidências e se comporta como se não tivesse nada haver com isso.Foi justamente o que fez em Foz de Iguaçu, quando perguntado sobre o escândalo na Receita.
No evento, para conselheiros tutelares, ele aproveitou para fazer críticas a TV ao invés de responder sobre seu próprio governo.
"Dá para contar na minha mão de quatro dedos quantos programas educativos existem hoje na TV. É só sexo. Sexo às sete da manhã, sexo ao meio-dia, sexo à noite" - disse Lula, que foi ainda mais duro no ataque:
"- Não temos uma TV que eduque as pessoas no país."
Ele é a prova viva e irrefutável disso, portanto deve agradecer, e muito, a TV pelos serviços prestados a sua imagem e de seu governo.
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