segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Falta de opção.

O que mais se ouviu, após a realização do 1º turno das eleições para presidente, é que Marina Silva saiu fortalecida em sua derrota. Tal afirmação tem um pouco de verdade, mas está longe de ser como pensa Marina e muito dos eleitores.

Marina teve o voto dos seus eleitores (pelo verde), dos que entraram na "modinha Marina" e, o principal, dos que a escolheram por exclusão. Já que era a mais simpática entre um grupo de candidatos incapaz de despertar a empatia dos eleitores.

Marina estava no PT na época do mensalão, nunca divulgou sua opinião sobre isso. Abandonou o PT pelo fato de não estar sendo respeitada em suas opiniões pró meio-ambiente. Enfim, saiu mais por não ser bem vinda ao governo do que por não discordar dele.


É muita inocência pensar que o simples apoio da Marina no segundo turno fará com que vença o candidato escolhido por ela.

A escolha, desde o primeiro turno, foi mais com base na antipatia do eleitor com determinado candidato e no segundo turno não será diferente.

A escolha será entre uma oposição que nunca soube cumprir o seu papel e uma candidata que já traz em seu DNA a megalomania de seu criador. A "causa verde" será irrelevante na conquista de votos.

Em um pleito entre candidatos benquistos pelo eleitorado a participação de Marina seria tão relevante como foi dos candidatos do PCO, PSTU, PCB etc.

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