O descolado Roger Moreira, 54 anos, vocalista da banda Ultraje a Rigor, era aluno nota 10 nos primeiros anos do Ensino Fundamental. De tão inteligente, pulou um ano. Mas ninguém sabia que, na realidade, ele era superdotado.
Descobriu tempos depois. Aos 17, fez teste vocacional e de QI (Quociente de Inteligência). O resultado deu 166 (a média vai de 90 a 110). Na época em que cursava Arquitetura, passou por outras avaliações. De novo confirmou-se que tinha habilidades especiais. “Ninguém deu grande importância para isso, nem eu mesmo”, afirma.
Anos depois, movido pela curiosidade, fez teste da Mensa – maior e mais antiga sociedade internacional que reúne quem tem alto QI. Deu 172, fazendo com que se tornasse integrante do grupo. “Isso não é superpoder. Se comete um erro, as pessoas questionam como alguém tão inteligente fez aquilo”, diz o cantor, que aprendeu a ler e escrever sozinho, aos 4 anos.
Roger lembra que uma das principais dificuldades era se encaixar numa turma de amigos. Às vezes, fingia que não era tão inteligente. Por vontade própria, passou a ser nem o melhor ou o pior da classe.Curioso, como toda pessoa com altas habilidades, sempre se interessou em aprender diferentes atividades, como mágica, origami, skate, surf, além de tocar diversos instrumentos. Apesar de tanto talento, Roger garante: “O superdotado é uma pessoa normal com habilidade especial. Também erra. Não significa que saiba tudo.”
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