sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O erro em acreditar na maioridade aos 16 anos.


Os "especialistas" gostam de culpar o Estado por não oferecer diversão e lazer aos jovens, que ociosos, acabam cometendo atos infracionais.

Tais especialistas provavelmente nunca conviveram com a realidade que tanto estudam e opinam e, a maioria das pessoas sabem, que entre a teoria e a prática existe o abismo da vida real.

Daqui alguns anos, se não morrer antes, a "criança" da matéria a seguir cometerá um homicídio, será o momento dos "especialistas" e políticos justificarem o crime e algum cineastra produzir um filme culpando a sociedade que não acolheu a criança que para ganhar visibilidade optou pela marginalidade. 

Com a "família" em que vive e a falta de limites impostos pelo Estado, o futuro dele e dos irmãos é promissor para grande parte da população, que são excelentes candidatos a vítimas da futura violência. 

Fonte: Folha de São Paulo.


Menino de sete anos já foi dez vezes para a delegacia, diz mãe

O menino de sete anos apreendido anteontem furtando duas casas no Jardim Helena (zona leste de São Paulo) já foi pego pela polícia ao menos dez vezes, de acordo com a mãe dele.

Ela diz que são vários os motivos, mas os mais comuns são tentativa de furto e depredação de patrimônio público.

Irmão mais velho de uma família com quatro crianças (5, 4 e 2 anos), o garoto não frequenta a escola e conhece bem o linguajar das ruas. "Cê acha que eu sou trouxa então?", perguntou ele, quando a reportagem chegou a sua casa, no Jardim Maia.

A mãe, 23 anos, viciada em crack e maconha e desempregada há quatro meses, disse que sente "ódio" toda vez que vai buscar o menino na delegacia. "Dá para sentir outra coisa?", pergunta. Segundo ela, o menino fugia da escola, por isso, desistiu de matriculá-lo.

Segundo vizinhos, o menino fica pela rua de madrugada. "Ele é terrível", disse um deles, que não quis se identificar.

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