domingo, 8 de maio de 2011

Agora sem as provas substitutivas.


Há um tempo ouvi  Steve Job dizer em uma entrevista: "Uma maçã pode alimentar uma pessoa. Uma idéia pode alimentar o mundo. Cuidado com o que você pede, no final do dia, você pode ser atendido.", foi exatamente o que aconteceu com alguns alunos da Unifran, mas esses tiveram a sorte e não serem atendidos.

Ao fazerem uma manifestação para exigirem a volta das provas substitutivas eles ignoraram a falta de argumentos que teriam para sustentar sua reivindicação e outro fator, ainda mais importante, o que estaria de fato acertado entre a Universidade e os professores sobre tais mudanças.

Caso os alunos lembrassem o que disse o professor que explicou as novas regras, nos primeiros dias de aula, já teriam uma excelente dica. Pelo que conversei com outras turmas, que foram unânimes em dizer que também nas suas respectivas salas, os professores não souberam explicar ao certo como seria a recuperação e muito menos de onde surgiu o referencial "12" para cálculo da nota final.

Conversei com alguns docentes de alguns cursos e um que já lecionou para minha turma no primeiro ano, todos também se declararam pouco informados sobre as novas regras, portanto as mesmas não estão claras nem para os professores.

Dizer que as provas substitutivas devem voltar por ser "mais fácil", "a maioria trabalha", "sem elas fica difícil", "eles pensam que são Unesp", "se for para ficar difícil eu vou para outra faculdade", entre inúmeras outras besteiras que ouvi e li de alguns alunos é, no mínimo, vergonhoso.

Agora que a Reitora disse: "Seria inócua a volta da sub ao final do semestre", começaram a perceber que não possuem argumentos válidos e estão surgindo com novas reivindicações, agora é trabalhar para que sejam discutidas regras claras para que os alunos não saiam prejudicados, nem por excesso de facilidade e muito menos por falta de clareza nas avaliações.

Os alunos, tão acostumados com o preconceito por estudar na Unifran, não podem perder a oportunidade de uma melhora na qualidade do ensino. Todos sabem que na vida profissional as falhas e a falta de produtividade são punidas com baixos salários ou demissões e sem substitutivas que salvem. Para os discentes do Direito ainda temos o grande exemplo no Exame da Ordem.

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