terça-feira, 31 de maio de 2011

Políticos brasileiros plagiando George Orwell.


A imagem com bigode é coincidência
Para que a situação se torne mais absurda só falta algum político dizer que: estão apenas querendo que a população, que não é adepta a leitura, tenha contato ao celebre romance de George Orwell.

Os pronunciamentos do ex-presidente sobre o Escândalo do Mensalão, onde negar os fatos e homenagear os envolvidos é o plano para mudar a história, e agora essa atitude do Senado nos remetem rapidamente ao livro "1984".

Fonte: UOL 

Senado exclui impeachment de Collor da galeria de imagens da Casa

O Senado excluiu o processo de impeachment do ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) da galeria de imagens da Casa, que conta a história da instituição desde o império até os dias atuais.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), minimizou o fato e disse que o impeachment "não é tão marcante" e "talvez fosse um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil".

O espaço foi reinaugurado hoje e é chamado de "túnel do tempo". A galeria fica entre o plenário e as alas dos gabinetes dos senadores. Em 2007, às vésperas da posse de Collor no Senado, a Casa já havia retirado às referências ao caso, mas depois recuou e devolveu as imagens.

A galeria anterior trazia imagens de passeatas dos caras pintadas que lutaram pelo impeachment de Collor. O painel ainda dizia que em dezembro de 1992 o Senado aprovou a perda do cargo de Collor e de seus direitos políticos.

O novo "túnel do tempo" foi elaborado pela Subsecretaria de Criação e Marketing. Nenhum servidor da secretaria ainda se manifestou sobre o caso. O painel que trata dos fatos de 1990 cita projetos aprovados pela Casa como o tratamento gratuito de HIV e o Estatuto das Micros e Pequenas Empresas.

Também não há referências a crises enfrentadas pelo Senado como a cassação do ex-senador Luiz Estevão, a renúncia do então presidente Jader Barbalho (PMDB-PA) para fugir do processo de cassação, além dos pedidos de cassação de Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL).

Questionado sobre a retirada do impeachment de Collor, Sarney disse que o episódio não deveria ter ocorrido.

"Não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a história. Agora, eu acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente e não devia ter acontecido na história do Brasil. Não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados, que construíram as história e não os que de certo modo não deviam ter acontecido."

Collor renunciou ao mandato de presidente em 1992 para não sofrer o impeachment.

domingo, 29 de maio de 2011

Legalização da Maconha!



sábado, 28 de maio de 2011

E tudo não passava de briga política


Foto retirada do site do PSTU
Quando postei aqui no blog o vídeo com a ótima argumentação da professora, Amanda Gurgel na Câmara dos Deputados do Rio Grande do Norte, deixei claro que não sabia nada sobre ela quanto profissional, apenas elogiei sua ótima argumentação.

Como o povo brasileiro é carente de ídolos, muitos sites e programas de televisão alçaram a jovem professorar a condição de exemplo de profissional indignada com a falta de apoio em seu trabalho.

Agora para decepção de boa parte dos que elegeram ela como exemplo, apareceram fortes indícios que tudo não passou de simples jogada política, pois a jovem professora é militante do PSTU.

Aqueles que não convivem com esse tipo de profissional podem até pensar que o fato dela ser militante é irrelevante, mas quem já teve contato com algum desses sabe que não é bem assim, afinal, via de regra, quanto mais ativos em sua vertente partidária, piores são no cumprimento de suas obrigações.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marcha da Maconha e o mundo real.


A justiça em várias cidades do país, inclusive São Paulo, proibiu a realização da "Marcha da Maconha", por considerar a manifestação apologia ao uso de drogas. Os responsáveis pela organização da Marcha alegam que a ideia é colocar em pauta a legalização do uso da maconha. Já a justiça alega que acontece uso da droga e propaganda da mesma durante tais manifestações.

Não podemos aceitar justificativa para proibir uma manifestação que tem por finalidade propor uma discussão que muitos consideram justa. O que as autoridades deveriam fiscalizar, e punir, é possíveis delitos que por ventura viessem a ocorrer durante a mesma.

O que escrevi até agora não é novidade para ninguém, afinal está estampado em todos os noticiários, o que esses não discutem e nem noticiam é o que ocorre no dia a dia, no mundo real, em relação as drogas.

Há alguns dias perguntei a um amigo, que é policial militar, se o uso da maconha estava liberado? Ele me respondeu que não, porém que nem perdia o tempo com usuários, isso porque levar para a delegacia não "da nada", portanto, é perda de tempo.

A minha pergunta tinha uma razão clara, estávamos em uma rua movimentada e o cheiro da erva estava insuportável e em shows isso é ainda mais comum.

Aqueles que só ficam em casa e sabem da maconha apenas pelos jornais, nem imaginam como é comum ver e inalar a fumaça produzida pelos maconheiros em diversos eventos públicos, analisando melhor, até em repartições públicas.

Ao invés da justiça proibir o direito, previsto na Constituição, de fazer a Marcha "art. 5º XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;", deveriam cobrar a fiscalização do uso da maconha, esse que, como já disse, é cada vez mais comum em lugares públicos, e que diferente do direito a manifestação, ainda não foi legalizado no Brasil.

Obs. Não estou defendendo a criminalização nem a descriminalização da maconha, apenas acho que as leis deveriam ser respeitadas e melhor interpretadas.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Boa argumentação.


Há poucos dias comentei que alguns alunos não tinham como argumentar em favor das provas substitutivas, pois não havia nenhum argumento válido para isso.

Uma boa argumentação é muito importante em inúmeras situações no decorrer de nossas vidas. Um exemplo ótimo foi o da professora Amanda Gurgel, de Natal (RN), em audiência pública com os deputados daquele Estado.

Não sei nada sobre a profissional, mas é inegável sua ótima argumentação. Assista ao vídeo:

sábado, 21 de maio de 2011

A tênue linha entre o preconceito e a liberdade.


É cada dia mais comum ouvirmos discursos politicamente corretos que condenam os membros da sociedade pelos preconceitos nela existentes, como se eles não fossem presentes em todos os seres humanos. É no mínimo surreal tentar acreditar que exista alguma pessoa isenta de todo e qualquer pensamento que não seja visto por alguma outra pessoa como preconceituoso, afinal ninguém acha tudo normal.

Quando começam a usar ou criar leis para combater preconceitos flerta-se na tênue linha que separa a liberdade individual do direito das minorias.
No episódio recente em que o deputado Jair Bolsonaro expressou sua opinião, não interessa aqui se é boa ou não e sim o fato de ser a dele, e os mais exaltados chegaram a considerar que ele deveria ter o mandato cassado, como se os políticos não fizessem coisas muitas piores, ele expressar o que é o pensamento dele não pode ser considerado errado, afinal a expressão de pensamento é livre.

Não aceitar que alguém diga que não gosta de algo, é contra determinado comportamento etc., não seria também preconceito?

Fazendo uma pequena analogia entre uma pessoa tida como preconceituosa e um torcedor de futebol. Não podemos comparar um torcedor que em um bar diz odiar, ter nojo, raiva, vergonha etc. de outra torcida ou time rival, com aquele que programa confrontos entre torcedores na internet e nas ruas e estádios agride os rivais, no momento que deixou apenas de opinar, sim podemos dizer que ele está ferindo o direito alheio.

O conceito de igualdade ensinado por Ruy Barbosa “tratar desigualmente os desiguais, na medida das suas desigualdades” não pode ser distorcido a ponto de fazer com que as minorias acabem se tornando beneficiários de um sistema que busca a igualdade. Exemplo disso é q petição impetrada pelo deputado Jean Wyllys propôs que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara realizem uma inspeção nos presídios do Rio de Janeiro. O objetivo é apurar as denúncias de violência contra gays, travestis e transexuais nas cadeias fluminenses. O requerimento de Wyllys está na pauta da comissão.

Com certeza o mais importante nessa tênue linha da liberdade versus o preconceito seja as palavras do filósofo francês Voltaire "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-las."

Os cidadãos, que alguns classificam como partes de uma minoria, não devem ser respeitados por suas características e sim pelo simples fato de pertencerem a uma sociedade onde todos devem ser iguais em direitos e obrigações.

IV Fórum Sociojurídico.





O Campus de Franca da Unesp (Universidade Estadual Paulista) realizará em 24 e 25 de maio o IV Fórum Sociojurídico “Políticas Publicas para efetivação de direitos no processo de envelhecimento”. A programação inclui minicursos, conferências e comunicações de trabalhos científicos. A presença de representantes de várias áreas, como assistência social, psicologia, geriatria e direito público, garante diversidade de pontos de vista, trabalhando uma visão mais abrangente do tema.

O fórum tem apoio da Defensoria Pública de Estado de São Paulo, dos programas de pós-graduação em Direito e Serviço Social, do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Envelhecimento, Políticas Públicas e Sociedade (GEPEPPS) e da Pró-Reitoria de Extensão Universitária (Proex).

As inscrições vão até o dia 24 de maio. Os valores variam de R$ 5 a R$ 15. Mais informações no site.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mulher de 25 anos acusada de abusar de garoto de 13.


Fonte:  Espaço Vital

Uma mulher de 25 anos foi presa suspeita de abusar sexualmente de adolescente de 13 anos, filho de sua vizinha, na cidade de Rio Verde do Mato Grosso (MS), distante 208 quilômetros de Campo Grande. A prisão aconteceu depois que a mãe da vítima procurou o Conselho Tutelar e fez a denúncia na Polícia Civil.

O delegado de Rio Verde, Eder Oliveira Moraes, afirma que o caso é incomum e surpreendeu a polícia. “Essa é a primeira vez que investigamos um caso de abuso sexual em que a suspeita é uma mulher”, conta o delegado.

As investigações da Polícia Civil apontam que a mulher vinha mantendo relações sexuais com o garoto desde o fim do ano passado. Segundo o delegado, elas são “vizinhas de muro e já se conheciam há bastante tempo”.

No depoimento à Polícia Civil, a mãe do menino contou que ele costumava limpar o quintal da mulher em troca de dinheiro. Ela começou a desconfiar de que havia algo errado, quando o menino passou a frequentar demais a casa da vizinha. A mãe pressionou o menino e ele acabou contando detalhes.

Depois que descobriu, a mãe procurou a vizinha para conversar, mas não quis fazer a denúncia porque ficou com medo de que algo acontecesse com o menino. “A suspeita é casada e tem até um filhinho de 2 anos. A mãe ficou com medo da reação do marido dela”, explica o delegado.

No entanto, a mulher passou a perseguir o menino e chegou a procurá-lo por duas vezes na escola estadual em que ele estuda.

No inquérito que investiga o caso há ainda diversos bilhetes que ela teria mandado para o menino. Um deles dizia “se você quiser me encontrar, eu estou na casa da minha avó. É só você pular o muro quando estiver indo para a catequese”.

Segundo o delegado, a mulher negou que tenha mantido relações sexuais com a vítima e afirmou que apenas “trocou alguns beijos” com o garoto.

A mulher está presa na delegacia da Polícia Civil e o inquérito já foi encaminhado para o foro da cidade. A prisão temporária foi deferida. Ela poderá responder ao crime de estupro de vulnerável. 

Obs. O que vai ter de marmanjo curioso para ver a foto da vizinha e lembrando de quando tinha 13 anos não está escrito.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ação policial.


Tendo como base a súmula que restringe o uso de algemas pelos policiais e outras tantas leis que são perfeitas no papel e inexistentes na realidade, um ótimo vídeo de uma "ação policial". (vídeo do Jornal Extra)


terça-feira, 17 de maio de 2011

Para onde enviariam Bin Laden?


Depois da operação realizada pelos EUA, que culminou na morte do terrorista Osama Bin Laden, ouvi inúmeras pessoas condenarem a ação, pois na opinião dessas, o mesmo deveria ter sido preso e julgado, como qualquer outro criminoso.

O que as pessoas que defendem esse exemplo de legalidade não levam em conta é o risco que correriam todos os cidadãos do local onde ele fosse mantido preso até seu julgamento, afinal se é para seguir as regras, tal local deveria ser de conhecimento público.

Talvez a solução, para quem não aprovou sua morte, seria depois de efetuada sua prisão enviá-lo para o Brasil, aqui além de homenageado, após a morte chegou a ser, por um vereador que pediu um minuto de silêncio na Câmara de Anápolis-GO, seria também considerado perseguido político e ainda com um pouquinho mais de sorte poderia ganhar cidadania brasileira, enfim, outro Cesare Battisti.

sábado, 14 de maio de 2011

Falso advogado é preso durante audiência em São Paulo


Fonte: Terra

Um falso advogado foi preso ao lado do cliente durante uma audiência no fórum de Mogi das Cruzes em São Paulo. O homem não fez faculdade e usava um registro falso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pernambuco. O juiz desconfiou quando ele defendia um réu na quarta-feira. As informações são do Bom Dia SP

Segundo a polícia, o homem disse que participou de 60 audiências em várias cidades. Ele escolhia as pessoas que tinham processos criminais. O falso advogado já tinha sido preso em 2007 pelo mesmo motivo. Os processos podem ser anulados desde que não prejudique o cliente. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vai sair para beber? Não leve o celular.


Embora as campanhas alertem para os riscos de dirigir após ingerir bebidas alcoólicas ou usar o celular enquanto conduz veículos, elas ignoram os riscos da mistura celular, ou qualquer outro meio de comunicação, com a bebida alcoólica.

Então para reforçar essa importante campanha, deixo aqui uma sugestão: se for beber não leve o celular e  em hipótese alguma ligue o seu computador.

Dirigindo alcoolizado você pode causar um acidente, estando bêbado e com um celular na mão você pode causar estragos bem maiores. As pessoas não têm ideia da quantidade de besteiras que são capazes de fazer os sujeitos alcoolizados que usam um desses meios modernos de comunicação.

Caso você nunca tenha feito ou presenciado tal situação, PREVINA-SE, e siga a minha sugestão de nunca levar o celular e nem chegar perto de nenhum computador, isso enquanto o efeito do álcool estiver fazendo com que você enxergue aquela pessoa, que você conhece a muito tempo e sempre a considerou horrível, "pegável".

Agora caso você que já sabia desse risco, por motivo que não precisa comentar, continue evitando os equipamentos para que não faça como o cantor Ed Motta (o sobrinho do Tim Maia) que cometeu um  pequeno deslize em seu perfil no Facebook, como mostra os prints a seguir:


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quinta-feira, 12 de maio de 2011

O lado legal da religião.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Polícia investiga briga entre aluno e professora em universidade no Rio


Fonte: Local

Ela afirma que levou soco de estudante após discussão durante uma prova.
Aluno, que é policial militar, fez registro de injúria na delegacia.

A Polícia do Rio investiga uma confusão entre a professora universitária de Direito Civil Sylvia Fairbanks e um aluno, na faculdade Unisuam de Campo Grande, na Zona Oeste. A professora acusa o estudante, que também é cabo da Polícia Militar, de ter lhe dado um soco no rosto após uma discussão na última quinta-feira (28). Já o estudante abriu um registro de injúria contra Sylvia, alegando que ela o teria chamado de burro.

A briga aconteceu por volta das 18h30 de quinta, quando a professora se preparava para aplicar uma prova de Direito Civil. “Antes da prova eu checo todos os livros de Código Civil para evitar colas. O livro de dois alunos estavam com anotações indevidas. Os livros ficaram comigo, e o estudante me ameaçou, dizendo: ‘Essa p.. não funciona aqui assim, não. Se você não me devolver o meu código, você vai ver o que acontece’, levantou e me deu um soco”, contou Sylvia.

Segundo ela, após a agressão, ela foi retirada da sala por sua assistente e encaminhada para a sala de professores. De acordo com a Polícia Civil, Sylvia prestou queixa na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam-Oeste), depois de passar pelo Hospital Rocha Faria, também em Campo Grande.

“Metade da turma ficou a meu favor, a outra metade contra mim. Os alunos estavam revoltados porque acharam que a prova estaria difícil. Depois que ele me bateu, ele abriu as calças e mostrou a genitália. Eu não consegui ver arma de fogo, não sabia que ele era PM. Mas um aluno disse que viu que ele estava armado”, contou a professora.

Versão do estudante
De acordo com a Polícia Civil, o estudante e cabo da PM abriu um registro de injúria na 35ª DP (Campo Grande) alguns dias depois da confusão. À polícia, ele afirmou ter sido chamado de burro e disse que a professora o teria acusado de estar colando na prova. Segundo ele, os dois discutiram e ele teria tentado tirar o livro das mãos dela. Durante a confusão, ela teria caído no chão.

“Eu fui ao Rocha Faria e o médico disse que eu tinha um trauma facial no lado esquerdo. Tive que fazer tudo sozinha, não tive apoio da faculdade. Eu esperava que a instituição expulsasse esse estudante, mas nem me ligaram ainda. O coordenador não concorda com as minhas atitudes”, disse.

Universidade avalia situação
O G1 entrou em contato com a Unisuam de Campo Grande. Os responsáveis informaram que o núcleo de apoio psicológico e pedagógico da instituição está avaliando a situação e, em breve, a faculdade vai divulgar uma nota sobre o assunto.

Já a Polícia Militar informou que a professora supostamente agredida procurou a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar na terça (3) para registrar o ocorrido. O caso foi encaminhado para a Corregedoria Interna da Corporação, e o cabo envolvido na confusão encontra-se exercendo funções administrativas na sua unidade até a conclusão da apuração do fato.

domingo, 8 de maio de 2011

Agora sem as provas substitutivas.


Há um tempo ouvi  Steve Job dizer em uma entrevista: "Uma maçã pode alimentar uma pessoa. Uma idéia pode alimentar o mundo. Cuidado com o que você pede, no final do dia, você pode ser atendido.", foi exatamente o que aconteceu com alguns alunos da Unifran, mas esses tiveram a sorte e não serem atendidos.

Ao fazerem uma manifestação para exigirem a volta das provas substitutivas eles ignoraram a falta de argumentos que teriam para sustentar sua reivindicação e outro fator, ainda mais importante, o que estaria de fato acertado entre a Universidade e os professores sobre tais mudanças.

Caso os alunos lembrassem o que disse o professor que explicou as novas regras, nos primeiros dias de aula, já teriam uma excelente dica. Pelo que conversei com outras turmas, que foram unânimes em dizer que também nas suas respectivas salas, os professores não souberam explicar ao certo como seria a recuperação e muito menos de onde surgiu o referencial "12" para cálculo da nota final.

Conversei com alguns docentes de alguns cursos e um que já lecionou para minha turma no primeiro ano, todos também se declararam pouco informados sobre as novas regras, portanto as mesmas não estão claras nem para os professores.

Dizer que as provas substitutivas devem voltar por ser "mais fácil", "a maioria trabalha", "sem elas fica difícil", "eles pensam que são Unesp", "se for para ficar difícil eu vou para outra faculdade", entre inúmeras outras besteiras que ouvi e li de alguns alunos é, no mínimo, vergonhoso.

Agora que a Reitora disse: "Seria inócua a volta da sub ao final do semestre", começaram a perceber que não possuem argumentos válidos e estão surgindo com novas reivindicações, agora é trabalhar para que sejam discutidas regras claras para que os alunos não saiam prejudicados, nem por excesso de facilidade e muito menos por falta de clareza nas avaliações.

Os alunos, tão acostumados com o preconceito por estudar na Unifran, não podem perder a oportunidade de uma melhora na qualidade do ensino. Todos sabem que na vida profissional as falhas e a falta de produtividade são punidas com baixos salários ou demissões e sem substitutivas que salvem. Para os discentes do Direito ainda temos o grande exemplo no Exame da Ordem.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reitoria da Unifran ignora pressão de alunos e diz não à substitutiva


Fonte: Comércio da Franca

Em uma longa e pacífica reunião na noite de ontem a Unifran (Universidade de Franca) não aceitou volta da prova substitutiva, a chamada sub. No entanto, as reivindicações dos alunos serão encaminhadas ao colegiado da instituição que deverá dar parecer nos próximos 15 dias.
Não houve manifestações, como exigiu a reitoria para que a reunião fosse realizada. “Seria inócua a volta da sub ao final do semestre, já que eles não estudaram. A forma atual de avaliação obriga que todos estudem o tempo todo”, ressalta a reitora Rosalinda Chedian Pimentel.

Para Rosalinda houve falha de comunicação, pois alguns docentes não aplicavam a avaliação continuada - trabalhos extras em sala de aula - e examinavam o aluno somente com uma prova.

A forma adotada pela universidade atualmente, que agrega valor à nota final, agradou Gabriel Taveira Cintra, aluno que representava o curso de engenharia de produção. “Não estamos totalmente satisfeitos, pois queremos a sub. Mas, a reitoria foi flexível nos permitindo montar a nossa própria grade na semana de provas, podendo trocar as avaliações quando duas mais difíceis caírem em um mesmo dia”, comenta Cintra.

Os alunos não questionaram na reunião a cobrança de R$ 30 para a prova em segunda chamada. Dos 400 que a solicitaram, apenas 106 apresentaram atestado médico, os outros tiveram que pagar.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Francano na mídia.

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Um francano fez a alegria dos jurados no programa America Idol "Tupiniquim". Caso você ainda não tenha visto o vídeo, é só conferir agora.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Faltam argumentos.


Muito interessante a manifestação dos alunos da Unifran contra as mudanças apresentadas neste ano pela instituição, interessante no contexto de manifestação, mas será que quantos sabiam o que reivindicavam.

Sabemos que pediam a volta das provas substitutivas, más as perguntas são: Por que a instituição deve voltar com as provas e qual a razão dos alunos quererem isso?

A Universidade errou ao não explicar detalhadamente como funcionará o sistema anual de notas para os veteranos, assim acabou deixando os alunos totalmente confusos. Nem mesmo os professores souberam explicar ao certo como funcionará a conta para a média final.

As provas substitutivas da forma que eram: Alguns alunos faltavam na prova para deixar para a sub, outros tiravam 9 na prova e tentavam melhorar, isso sem custo algum. Avalie tal situação pelo lado do professor, e nem me venha com o papo de que ele é pago para isso, afinal não é porque somos empregados que aceitariamos ficar refazendo um trabalho desnecessário.

Eu particularmente não acredito que a Unifran voltará atrás em sua decisão, de extinguir as substitutivas, mas que são necessárias regras claras e uma possibilidade real de recuperação para os alunos é indiscutível.

Os alunos só não deveriam reivindicar algo que não tem nenhum argumento válido para sua defesa, afinal qual a razão plausível para defendermos, da forma que eram, as provas substitutivas?

Alunos da Unifran protestam contra mudanças no esquema de provas


Fonte: Comércio da Franca

Um grupo de alunos da Unifran juntou latas de tinta e de lixo e com bastões uniu cerca de mil universitários pelo campus. O protesto chegou na porta da reitoria.

Com gritos de “queremos a sub (substitutiva)”, um grupo de alunos da Unifran (Universidade de Franca) juntou latas de tinta e de lixo e com bastões uniu cerca de mil universitários pelo campus. O protesto começou no bloco prata e percorreu a universidade até a porta da reitoria.

O protesto aconteceu na noite de ontem. Os estudantes pedem que a reitoria derrube a suspensão das provas substitutivas semestrais - trocadas pelos provões no final do ano. Os alunos reivindicam ainda que o fim da cobrança de R$ 30 para realização de nova prova a quem perdeu os exames.

A reitora Rosalinda Chedian Pimentel não estava na universidade no momento do protesto. O pró-reitor de ensino, Arnaldo Nicolela, recebeu representantes dos alunos. Na reunião foi acertado que os estudantes precisam formalizar a reivindicação.

Procurada pela reportagem do Comércio, a assessoria de imprensa da instituição informou que não havia autorização para falar sobre o assunto. Segundo os assessores, somente a reitora Rosalinda poderá comentar o protesto - o que deve acontecer hoje.

domingo, 1 de maio de 2011

Simply the best.


Há 17 anos acontecia a tragédia que mudaria para sempre as manhãs de domingo para todos os brasileiros.