quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
A morosidade da justiça em um caso concreto, o meu.
Será que a alguém lucra com a morosidade existente no Brasil, seja no Judiciário, Legislativo ou Executivo, é impossível acreditar que não existe profissionais capazes de conseguir com que as engrenagens brasileiras funcionem com mais eficiência.
Vamos a minha pequena experiência particular:
Estava contratando um financiamento no Banco do Brasil em meados de 2012, qual foi minha surpresa ao vê-lo negado por meu nome constar no rol de devedores do SERASA, justo eu que sempre me orgulhei de honrar com meus compromissos.
Quando fui procurar a fatura que, supostamente, havia deixado de quitar, descobri que se tratava de uma conta de um telefone habilitado, em meu nome e CPF, em um endereço totalmente desconhecido por mim, localizado a 400 km de onde moro. A Claro/Embratel fez a gentileza de habilitar um telefone em meu nome e ainda negativar meu CPF por falta de pagamento.
Ingressei com uma ação no Juizado Especial Cível, essa que foi distribuída em: 01/08/2012.
Dias depois foi marcada a audiência de tentativa de conciliação para: 24/09/2012.
Aceitei a conciliação nos seguintes termos: a empresa daria baixa nos restritivos que pesavam sobre meu nome e depositaria o valor referente a satisfação pelos danos causados em até 20 dias, em caso de inadimplemento ocorrerei multa.
Dia 17/12/2012 me dirige até o Fórum e constatei que a empresa havia realizado o depósito, dentro do prazo estipulado, e assinei a autorização concordando com o valor depositado, coincidentemente o mesmo valor acordado na audiência. Em seguida fui informado que era só aguardar a Guia do Levantamento para sacar o dinheiro, aquele que a empresa havia depositado a mais de dois meses.
Passado quase 5 meses da audiência de conciliação, que determinou 20 dias para que a empresa efetuasse o pagamento, foi emitida no dia 21/02/2013 a Guia de Levantamento e consegui realizar o saque.
Fico imaginando se as empresas privadas trabalhassem com uma logística tão eficiente.
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