Quando há alguns anos surgiram os primeiros indícios de ilegalidades envolvendo o filho do então presidente do país, os defensores e o próprio presidente se defenderam alegando que estavam atacando a família, como se o fato de alguém ser parente de um presidente o fizesse imune as leis.
Mas o presidente saiu dizendo que as habilidades de seu filho comparavam-se a de um "Ronaldinho", como comparar alguém que nasce com o dom para jogar futebol com um ex tratador de zoológico, que recebe um investimento de milhões de uma empresa estrangeira com fortes interesses no governo, que o pai é presidente, fosse natural.
Agora é a vez do próprio Lula chamar de vagabundo aqueles que querem que o MP o investigue. Após o escândalo do Mensalão - do qual ele nunca soube - a condenação dos seus principais amigos - essa que também alegou não ver. Ter uma "amiga intima" descoberta e suspeita de vários crimes e outra formação de quadrilha, o que tal sujeito pensa que é?
Apareceram inúmeros artistas, políticos e personalidades dizendo que Lula não pode e nem deve ser investigado, por tudo que fez pelo país. Primeiro que não fez nada, segundo que se tivesse feito MUITO, seria apenas sua obrigação.
"Todo político é um empregado da sociedade pago com dinheiro do contribuinte. Ter sucesso é sua obrigação e não objeto de exaltação. O político que não posiciona como servo da sociedade, mas se serve dela, não é digno do cargo que ocupa."
Lula foi derrotado por Collor, por FHC e nunca caiu, quem sabe o excesso de poder não o derrube: "Se as derrotas não fizerem um homem cair, dê-lhe muito sucesso, que, embriagado com ele, cairá."
Um país democrático não pode exaltar um sujeito como se ele fosse superior as leis que o regem, para os defensores do ex-presidente, que aceitem as investigações e tenham a certeza que ele não tinha o que temer, defenderem que ele não seja investigado o iguala ao motorista que parado em uma blitz se recusa a soprar o bafômetro.
Um país democrático não pode exaltar um sujeito como se ele fosse superior as leis que o regem, para os defensores do ex-presidente, que aceitem as investigações e tenham a certeza que ele não tinha o que temer, defenderem que ele não seja investigado o iguala ao motorista que parado em uma blitz se recusa a soprar o bafômetro.
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