O Brasil se encontra em posição tão confortável, quanto a sua governabilidade, que o país é capaz de seguir em frente por inércia. Afinal, há quase um ano a pessoa do presidente, que nos últimos anos já era irrelevante, passou a não existir.
Em meados de março de 2010 em diante tínhamos vários presidenciáveis e um cabo eleitoral, que abandonou suas funções de presidente, para trabalhar por sua candidata. Após a vitória de sua apadrinhada, ela que durante a campanha apareceu até em missa e depois desapareceu, passou a se dedicar a sua despedida do poder.
Com a agenda repleta de discursos e inaugurações de obras, mesmo que ainda inacabadas, até o último dia de mandato, Lula passou a se comportar da mesma forma que, coincidência, um bêbado que não perde a oportunidade de fazer discursos absurdos e pedir sempre mais uma saideira para não ter que abandonar a festa.
Quem nunca viu um bêbado prometendo voltar no outro dia, falar mal de quem, de fato, é responsável por aquilo que ele, bêbado, se vangloria de ter feito, demonstra uma força que jamais possuiu etc.
Tudo indica que a presidente eleita, que não apareceu na mídia para comentar nem mesmo: o aumento da inflação, crise no Rio de Janeiro, orçamento de 2011 etc. Esteja deixando os holofotes para seu padrinho curtir os últimos momentos, como se ela não fosse a responsável pelo país a partir de 1º de janeiro.
O que resta a nós, que pagamos a maior carga tributária do mundo, é esperar que a "festa" acabe e que a partir da posse da nova presidente, o bêbado seja proibido de manifestações em nome de um país, do qual o povo merece uma chance de encarar, e melhorar, sua realidade.
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