domingo, 12 de dezembro de 2010

Envelheço na Cidade.

Alguns pensamentos de nossa infância nos acompanham para o restante de nossas vidas. Lembro-me que, quando ainda criança, meu sonho era estar na madrugada do meu aniversário, andando de carro sozinho pela cidade e ouvindo a música, sucesso na época, do Ira!.

Acredito que, depois que consegui a habilitação, foram poucas as vezes que no meu aniversário que não repeti tal ritual. Sonhos bobos, mas que muitas vezes deixamos de realizar por acharmos que era coisa de criança.

Quando ainda crianças acreditamos que podemos tudo, quando crescemos passamos a deixar tudo para depois que: "passar naquele concurso", "trocar de carro", "conseguir um salário melhor" etc. e os momentos simples deixamos para depois.

Poucos conseguem, assim como as crianças, aproveitar momentos simples e transformá-los em especiais. Necessitamos sempre de algo mais, mesmo que seja alguma coisa que nem sabemos ao certo para que. Abrimos mão de bons momentos para viver melhores no futuro, sempre ignorando a existência da morte.

A vida é única, a morte chega para todos, seja você católico, espírita, evangélico, ateu ou qualquer outra coisa. Sendo assim, qual motivo temos para não aproveitarmos cada momento ao máximo, nenhum. Uma frase que li e sempre gosto de pensar:

"Quantos anos você teria se não soubesse quantos anos tem?"



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