quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Livro grátis...
Em tempos de "Lula, o filho do Brasil", um filme que nos prepara para a campanha política de 2010, nada melhor que relembrar o maior escândalo da história na política brasileira.
O jornalista Ivo Patarra relata o "Mensalão" em seu livro.
Pegue o livro: GRÁTIS
.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
E o Natal!!!
Época do ano que aflora, mais ainda, a hipocrisia na nossa sociedade.
Somos obrigados a ouvir e desejar "felicidades", de pessoas que passamos o ano todo odiando e elas sentindo o mesmo por nós.
Algum tempo atrás, eu me lembro, que já em novembro sentiamos diferença no tratamento entre as pessoas devido a proximidades do Natal. Não sei se era minha impressão ou as pessoas, de fato, ficavam menos ranzinzas nesta época.
Pessoas que passavam um ano todo te "enxendo o saco" com a aproximação do natal ficavam mais sociáveis, e isso, na minha percepção, era expontâneo.
De um tempo para cá, isso que comentavamos ser "o espírito de Natal" se acabou.
Sobraram apenas os discursos, demontrações de carinho, presentes e comprimentos cada vez mais por obrigação e COMPLETAMENTE falsos.
Boas Festas!!!
Que não tenhamos que cumprimentar ninguém por obrigação e que nenhum cumprimento que recebermos não seja, também, dado de forma sincera.
É o Papai Noel !
Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal."
A figura que nós acostumamos de Papai Noel - vermelho e branco - foi difundida pela Coca-Cola em uma campanha de 1931, para aumentar o consumo de refrigerante no inverno.
Podemos reparar que outras empresas, de bebidas, não usam a imagem de "Papai Noel" no Natal.
Isso sim, podemos dizer que é uma propaganda que deu certo.
sábado, 28 de novembro de 2009
Encontro de "motociclismo"!?
Engraçado que motociclismo são os esportes sobre motos e apesar das apresentações de "welling" não era um encontro de atletas, e sim, foi divulgado como um encontro de motociclistas - pessoas que usam motos para viajar, passear etc.
Mas a divulgação não foi feita de forma errônea somente em relação ao nome - motociclismo/motociclista - pois o encontro não era para pessoas que gostam de moto e sim para as pessoas com dinheiro para adquirir motos caras.
Afinal é difícil, para não dizer impossível, separar quem realmente gosta de moto e quem o faz por razões financeiras.
Os motivos econômicos são os mais discrepantes: A pessoa não tem condições de manter um carro e compra a moto por economia, do outro lado, a pessoa que tem dinheiro sobrando para se dar ao luxo de se exibir em uma moto de mais de cinquenta mil reais.
O anúncio do "encontro" deveria ser mais ou menos assim:
"Você com dinheiro, que gosta de mostrar sua moto, venha para o Pq. Fernando Costa em Franca."
É um absurdo fazer um encontro e proibir motos de entrar - no caso abaixo de 400cc - falar que isso foi feito para evitar: bagunça, baderna e "cgzeiros" é balela. Já vi muitos "cgzeiros" de 750, 900, 1000 etc.
O comportamento não está na cilindrada da moto e sim na cabeça de quem pilota. Coloque regras no evento e evite os "maus elementos", mas não rotule a pessoa pelo dinheiro que ela tem.
Os "irmãos motociclistas" responsáveis pela recepção no evento foi a melhor parte, ao parar:
Motociclista endinheirado - moto cara - Sorriso no rosto e "irmão, pode entrar lá pelo portão da outra rua"
Motociclista pobre - qualquer moto que não fosse importada - Nem informado de onde se comprava a pulseirinha era.
Infelizmente ainda não tenho grana suficiente para uma moto "grande", mas a paixão por motos tenho desde minha primeira CG e quando tiver a moto escolherei encontros de motociclistas e não de "endinheirados".
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Programa para ler textos em .pdf
Foxit PDF Reader é um leitor de arquivos portáteis — conhecidos como documentos PDF — que permite visualização, conversão e impressão desses arquivos com uma facilidade imensa. Ele não contém telas de carregamento nem telas de boas vindas que acabam atrapalhando ao invés de ajudar. Ele realmente é ágil, pois basta dar um clique duplo no programa e abrir seu documento PDF sem complicações.
Faça agora o DOWNLOAD
terça-feira, 24 de novembro de 2009
PM leva 'tiroamigo' em abordagem a ladrão.
"Uma abordagem policial por pouco não terminou em tragédia durante a madrugada de domingo. Soldados da PM abordaram um homem acusado de furtar um monitor de computador. Durante uma revista pessoal, o suspeito reagiu e entrou em luta corporal com um dos policiais. Ele avançou na arma do PM que acabou disparando. O projétil atingiu a perna do soldado Herman, que apoiava a detenção do acusado. Ferido, ele acabou levado ao Hospital Unimed onde, após ser medicado, foi liberado e passa bem.
A ocorrência aconteceu na Avenida doutor Hélio Palermo, perto da Rua Evangelista de Lima. O tenente Jean e o soldado Herman receberam denúncias de que um homem estava correndo pela via transportando o monitor de um computador que ele havia furtado no Centro.
O suspeito do crime é o desempregado LVS, 22, morador no Jardim Planalto. Ao ser revistado pelos policiais ele reagiu e lutou com o tenente Jean. "O suspeito tentou se desvencilhar. Os policiais foram fazer sua contenção e num determinado momento ele tentou se apoderar do revólver do tenente que estava no coldre. Nesse momento houve um disparo da arma, provocado pelo infrator que atingiu a perna do soldado Herman", disse o capitão Alexandre Wellington, da Força Tática.
O tiro de revólver "ponto 40" atravessou a panturrilha esquerda do policial que estava próximo. O projétil não atingiu nenhum osso e o PM foi liberado após receber cuidados médicos ainda no domingo. O desempregado LVS foi apresentado no plantão e autuado em flagrante por furto. De acordo com o capitão Wellington, não houve falhas na abordagem. "A abordagem dos policiais está dentro de um procedimento operacional padrão", disse o capitão."
O policial apesar das muletas está de volta a faculdade, e com o senso de humor afiadíssimo. Bom saber que está, na medida do possível, bem!
Melhoras e um forte abraço.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Publicidade contra o sedentarismo.
Volkswagen, foi implantada em um metrô de Estocolmo, na Suécia.
Imagine que você está descendo as escadas do metrô, como faz
habitualmente todos os dias, e começa a ouvir sons de piano, tocados em
ritmo que vai de acordo com os seu passos. Essa foi a proposta da
agência de publicidade DDB em uma parceria com a Volkswagen.
As duas empresas se reuniram para criarem um experimento chamado,
Fun Theory (algo como "teoria divertida", em inglês), uma tentativa bem
ambiciosa de tentar mudar os hábitos sedentários dos moradores da
capital da Suécia, Estocolmo.
Para isso, transformaram as escadas de uma estação de metrô em um
piano, o que aumentou surpreendentemente o uso das escadas em 66%. O
resultado você confere no vídeo.
Battisti: STF vota pela extradição, mas entrega decisão a Lula.
Caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir se extradita ou não o terrorista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas entre os anos de 1977 e 1979. Em sessão nesta quarta-feira, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram pela extradição do italiano, mas acabaram decidindo que o presidente tem autonomia para deliberar em última instância sobre o caso.
O julgamento da extradição terminou com um placar de cinco votos favoráveis e quatro contrários. O voto de desempate coube ao presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. Ele acatou o pedido do governo italiano, argumentando que Battisti deve ser extraditado porque foi condenado por crimes comuns, e não políticos.
Também por cinco votos a quatro, os ministros decidiram que cabe a Lula a ação final. A maioria da Corte entendeu que o presidente tem respaldo constitucional para decidir a questão porque ela envolve as relações diplomáticas do país. Votaram assim os ministros Cármen Lúcia, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Marco Aurélio Mello. Já Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie discordaram da decisão.
"Imagine o absurdo dizer agora que o presidente está livre para, deferida a extradição, não executá-la. Temos uma situação de crise, de não solução. Vejam, senhores, que tipo de construção arriscada do ponto de vista da coerência e da consistência política", disse Mendes.
O presidente do STF pretendia dar o caso por encerrado logo depois de ler seu voto sobre a extradição. Concluiria que os quatro colegas que concordaram com a manifestação do relator do caso, Cezar Peluso, automaticamente acolheram a tese de que o presidente Lula seria obrigado a extraditar Battisti. Mas, alguns ministros consideram que esse tema deveria ser debatido em separado.
A interpretação, exposta pelo ministro Marco Aurélio Mello em sessão na semana passada, é de que o que está em jogo é uma questão de política externa, o que, pela Constituição, é atributo presidencial. Na abertura do julgamento, Marco Aurélio, que votou contra a extradição.
O Advogado - Download
"Um encontro violento com um sem-teto faz com que Michael, um advogado talentoso em ascensão, descubra segredos terríveis sobre a empresa em que trabalha. Assim, torna-se um advogado para os desabrigados, os sem-teto, um advogado de rua."
Um excelente livro, sou fã do John Grisham, portanto suspeito, quem tiver interesse em ler em .pdf está aqui para download.
Negligência e Omissão!
Afinal, as questões abordadas sobre sociologia, nessas duas provas, NUNCA foram citadas em aula, vocês sabem a razão?
Simples, só tivemos uma, isso mesmo UMA SÓ, aula de sociologia durante o ano todo. Aula que foi ministrada pelo profº Marco Antônio.
Não está entendendo nada? Eu Explico:
Em uma das substituições que o Marco Antônio ficava, "batendo um papo", na sala, ele deu uma GRANDE aula de sociologia, porem a maioria dos alunos nem percebeu.
Não me lembro ao certo a data, lembro-me que foi logo após minha reclamações. Durante essa "aula" ele fez várias perguntas que confirmavam o que eu o havia dito.
Ouvi muitas frases, interessantes, quando reclamei da aula - da aula: nada contra a professora e sim contra a sua aula- cito algumas:
"Não vou reclamar porquê tenho dó."
"Eu só tiro nota boa, sinal que ela sabe explicar."
"É melhor não arrumar problemas com a professora."
"Tenho medo de sofrer retaliação."
"Gosto da professora, ela é engraçada."
"Não reclama dela não, é a única que tiro (sic) nota."
"Você tem que pedir autorização para a sala, para poder reclamar."
Entre inúmeras outras.
Agora querem entrar com um recurso para anular as perguntas de sociologia do TIP, porquê "a matéria não foi ministrada em aula"?
E quando digo: "Não vai adiantar nada"
Recebo como resposta: "Se todo mundo pensar igual a você, nada muda."
Não me venha com hipocrisia, deveriam ter reclamado durante o ano, para assim, receber ao menos um conteúdo mínimo e de qualidade.
Agora não reclamem por falta de conteúdo ou de qualidade, e sim convivam com as suas OMISSÕES e NEGLIGÊNCIAS.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
Quando o sucesso é quase uma lei.
Direito
Prestígio social, ótima remuneração e complexidades trazidas
pela modernização do país, que criaram novos horizontes para
o direito, estimulam os jovens a ser advogados
No Brasil, nem os médicos são tão "doutores" quanto os advogados. As origens dessa deferência remontam ao período colonial, quando os ricos enviavam seus filhos para estudar direito na Universidade de Coimbra, em Portugal. Entre outras facilidades, o diploma lhes franqueava acesso aos cargos mais altos da administração pública. Essa tradição sobreviveu à República. Mais da metade dos presidentes brasileiros passou pelos bancos do direito. Um terço dos senadores e deputados federais atuais seguiu esse caminho. O prestígio do curso continua alto: seus vestibulares recebem 550 000 inscrições por ano, o que o torna o terceiro mais procurado pelos brasileiros. Para além da tradição, o fato é que, a partir de meados dos anos 90, novas oportunidades se abriram para os advogados. No setor público, os governos voltaram a realizar concursos. Das 120 000 vagas disputadas em 2008, uma parte expressiva foi reservada para quem cursou direito.
Também se abriram novas frentes para advogados no setor privado. Há dez anos, assuntos como energia e telecomunicações eram privativos de engenheiros. Hoje, graças ao processo de privatização e à complexidade dos contratos dele resultantes, pululam advogados especializados nessas áreas. Quando se retrocede no tempo, constata-se, ainda, que a Constituição de 1988 foi determinante para semear outros campos, como o do direito do consumidor, o previdenciário e o ambiental. Em 1995, a reforma do capítulo econômico da Constituição abriu uma gama de possibilidades a quem se dedicava ao direito administrativo, por causa do surgimento das questões regulatórias. E a estabilização da economia impulsionou o direito comercial internacional e o societário. Por último, áreas já consagradas, como a do direito penal, deram filhotes. Formaram-se especialistas em crimes do colarinho-branco, cuja legislação tem apenas 23 anos. "Tudo isso é fruto do avanço da sociedade, que ficou mais complexa e, portanto, produz problemas também mais complexos", resume Mário Nogueira, do escritório Demarest & Almeida.
Uma das consequências dos horizontes mais vastos é que os advogados passaram a ganhar mais. Uma pesquisa da consultoria Hewitt Associates mostra que, não raro, a remuneração de advogados de grandes empresas privadas alcança 40 000 reais mensais. No setor público, o salário de um juiz pode chegar a 25 700 reais. Vencimentos como esses, somados ao status social que a profissão confere, provocaram uma corrida às faculdades de direito. O número de bacharéis em direito formados por ano dobrou desde 1997. Infelizmente, a maioria dos cursos universitários surgidos por causa da demanda oferece ensino de péssima qualidade. Os alunos que se formam nessas faculdades mambembes nem sequer conseguem ser aprovados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), exigido para quem vai exercer a profissão. Para se ter ideia de como a situação é calamitosa, só um quarto dos candidatos é aprovado a cada prova.
Num mercado ultracompetitivo, leva vantagem quem faz estágio em escritórios renomados. Eles costumam dar prioridade a quem cursa ou cursou universidade pública, onde o ensino é melhor, e tem fluência em inglês. Aos poucos, impõe-se a cobrança por mais uma língua, como o espanhol. Quem passa por todos esses filtros e consegue uma vaga é instado a fazer algum tipo de especialização extracurricular. "É bom chegar ao mercado de trabalho com um conhecimento prévio sobre uma determinada área. Se você quer trabalhar em empresa privada, precisa entender, por exemplo, de finanças", diz Ary Oswaldo Mattos Filho, fundador do escritório que leva seu sobrenome. Professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Mattos Filho convenceu a instituição a criar um curso de direito empresarial que preparasse seus alunos para o novo mercado. Nele, além de leis, os futuros bacharéis aprendem contabilidade, administração e economia. Resultado: para a primeira turma, que se formará neste ano, sobram propostas de estágio em bons escritórios e departamentos jurídicos de grandes empresas. Um ótimo começo para os doutores.
Era para ele ser engenheiro
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Lailson Santos |
Carreira no vácuo de uma nova lei
Em 1994, quando o Brasil passou a ter uma lei para regular a concorrência entre as empresas, Bárbara Rosenberg ainda estava no segundo ano de direito. Três anos depois, conseguiu estágio nessa área. E passou a investir nela: fez mestrado em propriedade intelectual em Berkeley, uma das mais prestigiadas universidades americanas, e estagiou na Organização Mundial do Comércio. Aos 28 anos, voltou para trabalhar na Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Aos 34, é sócia do Barbosa, Müssnich & Aragão, um dos escritórios mais reputados do país. Lá, defende a fusão da Sadia com a Perdigão, a operação comercial mais importante feita neste ano.
Fonte: Revista Veja
sábado, 7 de novembro de 2009
Qual a razão do salário?
Um dos motivos de maior tranquilidade, na vida, é saber que se está empregado, ainda mais, quando esse emprego é na sonhada segurança e estabilidade do serviço público.
Na verdade, todos, gostariamos de acordar e não precisar trabalhar. Ser milionário e assim poder viajar pelo mundo ou mesmo pelo país sem se preocupar com os seus rendimentos. Mas como isso é um privilégio de uma parcela ínfima da população, nos contentamos em estarmos empregados.
Existem três maneiras de se conseguir um emprego:
Arriscar abrir um negócio próprio - em um país com a maior carga tributária do mundo;
Em uma entrevista na iniciativa privada - mesmo q seja aquele bate-papo com o dono da padaria;
Através de concurso público - onde se consegue a sonhada estabilidade e não se convive diretamente com o patrão.
O que garante nosso salário não é o ingresso no emprego e sim o labor que desenvolvemos mensalmente nele. No caso de investimento em um negócio próprio e de trabalho na iniciativa privada, sabemos claramente o que ocorre quando não exercemos nossas funções com eficiência: no primeiro a falência e no segundo a demissão.
Infelizmente no setor público encontramos pessoas que acreditam terem garantido seus rendimentos - não mensalmente como qualquer funcionário, mas sim - no momento que foram aprovados no concurso. Excetuando assim a necessidade de exercer responsavelmente sua função.
Essa falta de responsabilidade e comprometimento faz com que tenhamos a máquina pública pesada e inócua com qual nos habituamos a conviver.
O povo elege os políticos, que tanto criticam, e encontram o mesmo descomprometimento em boa parte dos funcionários públicos. A única diferença é que políticos são mais visíveis que a outra parte que, também, não faz questão nenhum de honrar seus salários.
Sem o homem não existe a fé.
"_Você está julgando o homem, e esse é passivo de erro. Não pode julgar uma religião pelos homens que a compõem."
Como assim, não posso julgar a religião pelos homens? Retirando os homens das religiões elas simplesmente não existiriam. Nenhum outro ser vivo faz rituais de fé. Portanto as religiões, nada mais são, que os homens que a integram.
Os pastores e padres com suas grandes catedrais abarrotadas de luxo e glamour, em enorme contrante com a maioria dos fiéis que a ergueram. Instituições em que os lideres defendem e protegem criminosos. Padres que fizeram voto de castidade não o cumprem e mesmo assim continuam com seu falso pudor. Pastores que fazem um verdadeiro show em seus púpitos ou mesmo nos canais de TV.
Os ditos fiéis não deixam nada a dever a essas instituições. Pessoas que fazem questão de falar mal de outras, se julgam pessoas "abençoadas" mas não tem educação no trato com outros seres humanos, não honram seus compromissos, pelo contrário, até usam de sua "fé" para dar golpes nos próprios "irmãos".
Não esquecendo os métodos anti-concepsionais e o sexo por prazer - que além dos homens só os golfinhos fazem, agora você sabe o porquê daquele sorriso do Fliper - que as igrejas condenam, mas o primeiro todas as pessoas, consciêntes, usam e o segundo todos praticam.
Por isso as pessoas buscam a religião: não por amor, como todos dizem, mas sim por medo dos castigos que elas prometem aos descrentes. E assim vivemos nesse mundo de hipocrisia: onde ninguém vive conforme as regras da própria igreja, mesmo assim se julga superior pelo simples fato de se dizer crente, embora nem saiba em quê.
Por que o "The Doctor"!
É um trocadilho entre as pessoas que estudam Direito, Odonto, Medicina etc que exigem ser chamadas de "dotores", sem nunca nem se quer pensaram em defender uma tese, e o piloto de Moto GP: Valentino Rossi, que um dos apelidos é The Doctor.
Ao verdadeiro "The Doctor" e Moto GP World Championchip 2009, fica aqui minha singela homenagem:
ass. Silvio Roberto
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
E viva a fé....
Essa Renascer para quem não se lembra, é aquela do bispo Estevam Hernandes e a bispa Sônia, fundadores da Renascer, também participaram da Marcha para Jesus e fizeram pregações. O casal Hernandes retornou ao Brasil em agosto do ano passado após ficar preso nos Estados Unidos por entrar no país com US$ 56 mil não declarados. Na Justiça brasileira, Estevam e Sônia respondem por processos judiciais relacionados a lavagem de dinheiro.
O que mais me agrada nessas demonstrações de fé, são que os participantes, em sua grande maioria, poderiam dizer:
"Eu não respeito pessoas de outra religião, mas amo jesus."
"Não pago minhas contas, mas amo jesus."
"Não trato as pessoas com o mínimo de educação, mas amo jesus."
"Quem não tem religião eu não suporto, mas amo jesus."
"Odeio essas pessoas "mundanas", mas amo jesus."
"O ser humano é tão egoísta que é preciso falar de uma recompensa em outra vida pra que ele pratique o bem nesta." (Walter Waeny)
domingo, 1 de novembro de 2009
Interlagos - São Paulo - 2009
Chegamos por volta de 5:30h da manhã, pegamos metrô, ônibus e trem, perto das 6:30h e já estamos em frente ao "PORTÃO G" do autôdromo de Interlagos.
Encontro a galera, pessoas que passei um ano sem conversar pessoalmente, mas que mantenho contato quase diário graças ao Orkut e MSN.
A programação passa a ser a seguinte:
7h - entramos em Interlagos;
(no mínimo umas 6 horas de chuva intensa e um treino emocionante)
18h - saimos do treino e vamos direto para a fila;
18h às 7h - ficamos na fila;
(mega fone, churrasco, bagunça, bom papo, zuação enfim é uma FESTA.)
7h - entramos novamente em Interlagos;
(bagunça e uma corrida morna - e nada do Rubinho retribuir minha torcida)
17h - saimos de interlagos.
E agora o caminho de volta: trem, metrô, metrô, metrô e metrô até a estação Tiete onde enbarcamos em um ônibus com destino a "terrinha".
Loucura??? Acho que não, só sei que 2010 vai acontencer TUDO novamente.
Valeu galera da GGOO pela amizade, festa e companherismo.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A importância da, boa, informação.
Quem pretende prestar concursos deve ficar atento as informações que recebe, procurar fontes confiáveis e saber filtrar as besteiras que ouve ou lê.
Informações ABSURDAS que "recebi" em sala de aula:
"O real já tem uns 10 anos" - na verdade - informação foi dita na semana do 15° aniversário do Real.
"O tratado, de Haia, que os E.U.A não assinaram sobre poluição" - na verdade - Tratado de Kioto. (Haia - Tribunal Internacional de Justiça)
"A convenção sobre ecologia que aconteceu no Brasil em 2000 ou 2002" - na verdade - ECO 92 (1992) no Rio de Janeiro
"A fazenda da Monsanto invadida para forçar a reforma agrária" - a verdade - a Fazenda da Cutrale, maior produtora de suco de laranja do mundo. Essa notícia estava sendo AMPLAMENTE divulgada em todas as mídias.
Parece míseros detalhes, não é? O problema é que em um concurso você é aprovado ou não por detalhes até menores.
2 questões que retirei do último concurso que prestei:
A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2009 como o Ano Internacional
(A) da Química.
(B) da Ecologia.
(C) da Medicina.
(D) da Astronomia.
(E) do Desenvolvimento Sustentável.
Aos juízes, é vedado:
I. exercer, salvo se em disponibilidade, outro cargo ou função
II. dedicar-se à atividade político-partidária;
III. exercer a advocacia no Tribunal do qual se afastou antes de decorridos 3 anos doa afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração;
IV. exercer o magistério
Estão corretas somente as assertivas
(A) I, II e IV.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV
Merchant of Venice!
Apesar de assistir por obrigação o filme é bem legal.
Galera, quem quiser baixar o filme com a legenda.
Primeira parte
Legenda um
Segunda parte
Legenda dois
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Direito!?
Será que algum se tornará bacharel em Direito??
Teremos aqui um futuro Ministro do STF??
É a foto de algum brilhante promotor, no futuro??
Estamos olhando um destacado juiz daqui alguns anos??
Bom, isso só será respondido no futuro.
Porem hoje sabemos que essa galera faz a diferença...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Até no STF?
BRASÍLIA -Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) , o advogado-geral da União, José Antonio Toffoli , foi condenado semana passada a devolver, junto com outros réus, cerca de R$ 700 mil aos cofres públicos do Amapá. A sentença foi assinada no último dia 8 pelo juiz da 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, Mario Cesar Kaskelis. Ele entendeu que o governo do estado beneficiou irregularmente Toffoli e seu escritório particular de advocacia num contrato assinado em 2000, na gestão do ex-governador João Capiberibe. Toffoli, que não exercia cargo público na época, já recorreu para tentar anular a pena.
Os repasses à empresa de Toffoli somaram R$ 420 mil em valores da época. Na sentença, o juiz escreveu que a quantia que deve ser devolvida já ultrapassa, com juros e correção monetária, a casa dos R$ 700 mil. Além de Toffoli e do escritório, foram condenados a ressarcir o tesouro do Amapá o advogado Luiz Maximiliano Leal Telesca Mota, sócio do escritório, o ex-governador João Capiberibe e o então procurador-geral do Amapá, João Batista Silva Plácido.
Apesar de haver no processo pedido da defesa para apresentação de provas para contestar as acusações, o juiz considerou que não havia necessidade de atender o pedido e antecipou a sentença semana passada.
Segundo juiz, advogado se beneficiou de licitação irregular
Na decisão, o juiz escreveu que Toffoli e o sócio se beneficiaram de uma licitação irregular e receberam indevidamente para representar o governo do Amapá nos tribunais superiores em Brasília, função que deveria ser exercida regularmente pela Procuradoria do Estado. De acordo com o magistrado, o caso configura "uma afronta ao princípio da moralidade administrativa": "Pelo exposto e tudo mais o que consta dos autos, demonstrada nos autos a existência do binômio ilegalidade e lesividade, além da afronta ao princípio da moralidade administrativa, com lesão aos cofres públicos".
O magistrado apontou indícios de irregularidade desde o início da licitação vencida pelo escritório de Toffoli: "Constata-se que todo o procedimento licitatório está eivado de nulidade, uma vez que não houve a participação da regular Comissão Permanente de Licitação, mas apenas e tão-somente de seu presidente, na pessoa do Dr. Jorge Anaice e do então procurador-geral do Estado, Dr. João Batista Silva Plácido, observando que não constam as assinaturas nos documentos licitatórios dos demais membros".
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Questão de valores.
O marido trai a esposa - "Isso é a coisa mais comum do mundo....";
O jovem assume a homossexualidade - "Cada um faz o que quer...";
A filha dorme com o namorado em casa - "Antes dentro de casa, que em outro lugar que seja perigoso...";
Um casal resolve ir morar junto - "Casamento é coisa do passado, eles estão é certo...";
A viúva arruma um namorado - "Ela está certa, quem morreu foi o marido...";
O casal se divorcia - "Passou da hora, casamento é para ser feliz, eles só brigavam..."
E ainda não encontram repúdio na sociedade as pessoas com certos "desvios de conduta", como:
Não paga suas contas;
Educação é algo que desconhece;
Aplica pequenos golpes etc.
Agora se você quiser causar repulsa, diga:
"Não, eu não tenho religião."
Automaticamente você ouvirá a seguinte pergunta:
"Mas em Deus, você acredita, NÉ?"
Ou seja, você pode roubar, não honrar compromissos, tratar seus pais e conhecidos sem nenhuma educação ou respeito. Mas dizer que "não tem religião" é uma ofensa.
Hoje completa 8 anos, que a religião levou homens a cometerem a pior barbárie dos tempos modernos.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Justiça seja feita.
No Fórum do Rio, onde tramitam
quase 2 milhões de processos, são
tomadas 5.000 decisões a cada dia
O Tribunal de Justiça: complexo de três prédios no Centro, com 24 elevadores, 132 varas, 400 gabinetes e 2000 salas |
É difícil não se perder. Distribuído por dois quarteirões no Centro, em uma área de 143.000 metros quadrados, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ocupa três prédios de grandes dimensões. Juntos, formam um labirinto com seis entradas, dez blocos, 24 elevadores, 132 varas, 400 gabinetes e 2.000 salas. Não é suficiente. Do outro lado da rua, o Fórum do Rio aluga mais seis salas da sede social do Jockey Club. Há três semanas, começaram as obras para erguer outros dois edifícios, com previsão de inauguração em um ano. Hoje, por seus corredores – que somam 4 quilômetros de extensão, o tamanho da orla de Copacabana –, circulam 30.000 pessoas (incluindo 6.000 funcionários e 320 magistrados), grande parte em busca de informações sobre algum dos 1.920.219 processos em andamento (até quarta passada).
Esse complexo consome 2,3 milhões de quilowatts de luz por mês – o equivalente a um município de 46.000 habitantes. Gasta 15,3 milhões de litros de água mensais. Só banheiros, são 843, que consomem 840 litros de sabonete líquido e 2.000 rolos de papel higiênico. Por dia. Mensalmente, recolhem-se 700 toneladas de lixo. O fórum tem ainda um espaço ecumênico para cultos, uma academia de ginástica com 900 metros quadrados exclusiva para os magistrados, cinco agências bancárias, quatro lanchonetes e um restaurante com área reservada para juízes e desembargadores. Pelos corredores e cartórios, o comércio funciona a pleno vapor. Banquinhas oferecem livros jurídicos e versões atualizadas dos códigos. Ao todo, 75 ambulantes vendem sanduíches, doces, sucos e refrigerantes. Elange Machado, 49 anos, fatura 2.500 reais mensais. Na bolsa térmica, carrega dezoito potes de tortas e salgados e duas caixas de biscoitos amanteigados. "Tenho juízes e desembargadores como clientes há muitos anos", revela.
Almoço exclusivo: no Golosità, restaurante a quilo que funciona no fórum, uma treliça separa a área reservada para os magistrados |
Elange quase perdeu o ganha-pão no início do ano. Durante uma semana, os ambulantes foram proibidos de circular pelo Tribunal de Justiça. Passado o susto, veio um habeas corpus. O presidente do tribunal, desembargador Luiz Zveiter, 54 anos, que assumiu o cargo em fevereiro, estabeleceu precondições para os vendedores: agora todos são cadastrados, usam jaleco e portam crachá. Depois de dar um jeito na informalidade, o choque de ordem no Poder Judiciário tem, data venia, outro alvo principal: dar andamento rápido às montanhas de ações que se acumulam nas varas. Por dia, dão entrada no fórum 1.600 novos processos. De acordo com o Mapa do Judiciário Brasileiro, elaborado em 2008 pelo pesquisador Ivan Ribeiro, o tempo médio entre a distribuição de um recurso e seu julgamento é de 100 dias. Parece uma eternidade, mas o Tribunal do Rio é considerado o mais rápido do país. A cada dia, são proferidas 5.050 decisões. Tenta-se assim evitar que processos se eternizem. O mais antigo deles, o inventário nº 1911.111.002122-1, corre na 11ª Vara de Órfãos e Sucessões. Corre é maneira de dizer. O processo é datado de 1911.
Para acompanhar o trabalho dos juízes e facilitar as cobranças, o presidente do tribunal tem, para cada um deles, uma tabela de produtividade. Se um processo fica parado por mais de trinta dias, o magistrado responsável recebe um e-mail; se a paralisação é de mais de 100 dias, o juiz é convocado para prestar explicações. "Recebo diariamente cerca de trinta processos", conta a juíza em exercício da 40ª Vara Cível, Joana Cardia Cortes, 29 anos, a mais jovem do fórum. "Não posso deixar nada acumular. Por mês, dou cerca de 100 sentenças e 2.000 despachos."
Pressão nos gabinetes, vigilância maior nas instalações. O aumento da violência carioca redobrou os cuidados do Tribunal de Justiça. Não se veem mais presos algemados pelos corredores e elevadores. Escoltados por policiais militares, os detentos chegam ao fórum por uma entrada especial e desembarcam numa espécie de gaiola, que envolve o carro. Dali, são levados para dez celas. "Nem os próprios funcionários têm ideia do volume de presos que circulam por aqui", afirma o coronel Francisco Matias, diretor-geral de segurança institucional do TJ. Em média, são 140 por dia. No caminho para as salas onde serão julgados, usam elevadores exclusivos e corredores reservados. Em seus gabinetes, todos os magistrados contam com o "pedal do pânico": basta um toque para soar o alarme na central de monitoramento. A segurança tem de chegar ao local do chamado em três minutos.
Monitoramento: 384 câmerasvigiam todo o tribunal |
A vigilância já começa na entrada dos prédios, onde existem 25 portais e cinquenta aparelhos manuais para detecção de metais. Em fevereiro, o número de câmeras nas áreas externas e internas aumentou de 40 para 384, com capacidade de armazenamento de noventa dias – mais do que as do Palácio do Planalto, pelo visto. Desde então, 34 pessoas foram presas no entorno do TJ. Dentro, houve uma redução de 90% no número de pequenos furtos e brigas. Não há câmeras no banheiro, mas os seguranças flagraram, há duas semanas, o que se transformou na maior fofoca jurídica nos últimos tempos: dois advogados gays foram pegos em flagrante delito numa cabine. Fazendo exatamente aquilo. Foram repreendidos.
Com todo o seu gigantismo, o fórum vai crescer. "As pessoas descobriram, por meio do Código de Defesa do Consumidor, que têm direitos", explica Zveiter. "Com isso, aumentou muito o número de processos, e o Poder Judiciário teve de acompanhar." Os dois novos prédios somarão mais 30.000 metros quadrados ao complexo judiciário. Ao lado do conjunto de edifícios, a antiga construção em estilo eclético, dos anos 20, que abrigava os tribunais do júri – aqueles que julgam os crimes contra a vida –, está sendo reformada para receber o Museu da Justiça e a Escola do Servidor Público. A construção dos prédios e a reforma do antigo tribunal consumirão 110 milhões de reais. O Tribunal de Justiça trabalha com um orçamento anual de 192 milhões de reais. Em caixa, dispõe de mais de 600 milhões de reais, fruto do pagamento de custas judiciais. "Isto aqui é uma cidade, com tudo o que uma cidade tem", compara Zveiter. "E ainda temos a responsabilidade de dirimir conflitos."
Longe do público: dez celas,elevador e corredores para 140 presos que todos os dias lá são julgados fonte: VEJA RIO |
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Linguagem Jurídica!
A autorregulamentação é medida eficiente para restringir a publicidade direcionada às crianças?
Tanto com relação à publicidade como em outros campos, a autorregulamentação não só tem se provado mais eficiente como igualmente mais legítima. Em diversos segmentos, ela foi pioneira no enfrentamento de questões socialmente relevantes.
O recente acordo firmado entre as empresas da indústria de alimentos para restringir a publicidade dirigida às crianças, exemplo bem-sucedido da autorregulamentação, faz ressurgir o debate sobre a eficiência desse mecanismo, em oposição às iniciativas do Executivo e do Legislativo. No que se refere especificamente à publicidade, sua proibição por lei é inconstitucional. Nenhuma passagem da Constituição autoriza o cerceamento da liberdade de criação, nos termos do artigo 220.
E nem há que questionar se esse dispositivo também se aplica à publicidade, pois nele se faz expressa menção à propaganda comercial. Os únicos produtos a que se pode estabelecer alguma restrição -e não proibição- à propaganda são aqueles expressamente mencionados no parágrafo 4º do artigo 220: tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias.
A fúria legislativa, no Brasil, faz com que alguns desatinos surjam de tempos em tempos, sendo aconselhável que a sociedade civil fique alerta para iniciativas que resultem em tutela excessiva do Estado.
Há alguns anos, uma lei do Estado de Santa Catarina pretendia vedar fotografias de natureza erótica em anúncios comerciais. O Supremo Tribunal Federal, com voto do ministro Sepúlveda Pertence, entendeu que é competência privativa da União legislar sobre propaganda comercial -como, aliás, dispõe a Constituição.
Há na Câmara dos Deputados um projeto de lei para proibir a publicidade destinada a promover a venda de produtos infantis. A propaganda de qualquer produto destinado apenas à criança se tornaria proibida. Fica a dúvida: publicidade de fraldas então seria proibida? E a de brinquedos? Não se discute que a livre iniciativa econômica deva ter limites.
A legislação referente às práticas anticoncorrenciais, por exemplo, impõe restrições que constituem barreiras à atividade econômica, mas, por mais paradoxal que possa parecer, são elas que protegem o seu desenvolvimento e o consumidor. O STF, em decisão com voto do ministro Eros Grau, decidiu que a liberdade econômica é a regra e que o Estado só intervirá na economia em situações excepcionais.
Nesse cenário, em que muito se discute e pouco se faz, a autorregulamentação tem papel essencial. Desde 2006, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) adota recomendações tanto em relação à publicidade infantil quanto à de alimentos e bebidas.
Entre outras, sugere aos seus associados que a mensagem publicitária não contenha imperativo de consumo dirigido diretamente à criança ou ao adolescente. Essas recomendações têm sido respeitadas e, quando não são, o Conar suspende a publicidade.
O mesmo Conar antecipou-se e adotou diversas recomendações relativas à propaganda de bebidas alcoólicas, antes mesmo da edição da legislação relativa ao tema. A autorregulamentação tem representado, assim, uma eficiente alternativa para a normatização e para a prevenção e resolução de conflitos. Espontânea que é, se baseia em um consenso sobre os princípios e as práticas do setor econômico que regula.
Quando conta com a participação de representantes da sociedade civil, a autorregulamentação é respeitada pelos agentes que orbitam no seu entorno e é prestigiada pelo Poder Judiciário e pela coletividade. Na Europa, nos EUA e no Canadá, há acordos como esse firmado pela indústria alimentícia no Brasil. Neles, comprometeram-se as indústrias alimentícias a restringir e moderar a comunicação publicitária dos seus produtos, justamente por reconhecerem que o consumidor infantil é mais vulnerável e merecedor de proteção especial. A atitude, agora adotada no Brasil, só pode ser aplaudida.
Na prática, por uma ou outra razão, tanto as recomendações do Conar quanto o acordo assinado pela indústria alimentícia representam as únicas e efetivas regras existentes no país acerca do tema.
Por Taís Gasparian - mestre pela Faculdade de Direito da USP e sócia do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo Gasparian - Advogados.
Texto publicado na Folha de S.Paulo
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Dica de livro.
Com mais de 250 milhões de exemplares vendidos, traduzidos em 29 idiomas, John Grisham volta, em O recurso, ao universo da justiça que o consagrou – o livro, que, a exemplo de outros seus, alcançou o 1º lugar na cobiçada lista do The New York Times, é o seu primeiro thriller jurídico desde O corretor, de 2005. Num tribunal do Mississipi, o júri volta atrás do veredicto contra uma companhia acusada de despejar resíduos tóxicos no reservatório de água de uma cidadezinha, causando o maior boom de câncer da história – a empresa houvera apelado à Suprema Corte, composta por nove juízes. A questão é: quem eram eles? Como votaram? Algum deles poderia ser substituído após a decisão final? A política sempre foi um jogo sujo. Grisham mostra, agora, que a justiça também é.
O desfecho de O recurso é uma surpresa, perfeito para um livro cheio de viradas. E para os fãs de John Grisham é ótimo ver que o escritor continua dominando os tribunais como poucos.
Quem não conhece John Grisham, são livros dele adaptados para o cinema:
O Cliente;
A Firma;
O júri;
Dossiê Pelicano entre outros.
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Aproveite cada conquista!
por menor que elas possam parecer.
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domingo, 30 de agosto de 2009
O marketing do preconceito!
Um antigo político tinha como frase: "Mulher é um adversário difícil porque bate como homem e apanha como mulher".
Algumas pessoas tem por hábito usar como escudo um preconceito que dizem sofrer, mas que na maioria das vezes é apenas uma forma de inverter valores.
As pessoas antes de se declararem "vítimas de preconceito", seja ele qual for, deveriam avaliar suas atitudes e, principalmente, onde ocorreu o suposto preconceito.
Pois em um país onde:
O maior ídolo do esporte, paixão nacional, é negro.
Um sindicalista que se orgulha de sua ignorância cultural chegou a presidência;
Temos um ministro do Supremo Tribunal Federal que é negro e de origem humilde;
Ídolos da música que vieram de guetos e outros homossexuais declarados etc.
Em uma sala de universidade onde se encontram: ricos, pobres, bolsistas, trabalhadores, "filhinhos de papai", negros, brancos, pessoas com facilidade de aprendizado e outras nem tanto, magros, gordos e tudo mais que se possa encontra em uma sociedade.
Em uma diversidade tão grande de pessoas e pensamentos o preconceito é improvável, mas alguns podem inverter a situação ao se julgarem superiores e depois se defenderem com a máxima de que são "discriminados".
Antes de se dizer "vítima de preconceito" avalie suas ações e comportamentos em relação ao mesmo. Talvez você perceba, que qualquer pessoa na mesma situação sofreria o mesmo tratamento, portanto não é preconceito e sim suas próprias atitudes que o causam problemas.
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