sábado, 7 de novembro de 2009

Qual a razão do salário?


Um dos motivos de maior tranquilidade, na vida, é saber que se está empregado, ainda mais, quando esse emprego é na sonhada segurança e estabilidade do serviço público.

Na verdade, todos, gostariamos de acordar e não precisar trabalhar. Ser milionário e assim poder viajar pelo mundo ou mesmo pelo país sem se preocupar com os seus rendimentos. Mas como isso é um privilégio de uma parcela ínfima da população, nos contentamos em estarmos empregados.

Existem três maneiras de se conseguir um emprego:
Arriscar abrir um negócio próprio - em um país com a maior carga tributária do mundo;
Em uma entrevista na iniciativa privada - mesmo q seja aquele bate-papo com o dono da padaria;
Através de concurso público - onde se consegue a sonhada estabilidade e não se convive
diretamente com o patrão.

O que garante nosso salário não é o ingresso no emprego e sim o labor que desenvolvemos mensalmente nele. No caso d
e investimento em um negócio próprio e de trabalho na iniciativa privada, sabemos claramente o que ocorre quando não exercemos nossas funções com eficiência: no primeiro a falência e no segundo a demissão.

Infelizmente no setor público encontramos pessoas que acreditam terem garantido seus rendimentos - não mensalmente como qualquer funcionário, mas sim - no momento que foram aprovados no concurso. Excetuando assim a necessidade de exercer responsavelmente sua função.

Essa falta de responsabilidade e comprometimento faz com que tenhamos a máquina pública pesada e inócua com qual nos habituamos a conviver.
O povo elege os políticos, que tanto criticam, e encontram o mesmo descomprometimento em boa parte dos funcionários públicos. A única diferença é que políticos são mais visíveis que a outra parte que, também, não faz questão nenhum de honrar seus salários.

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