sábado, 7 de novembro de 2009

Sem o homem não existe a fé.

Não consigo compreender, sempre que critico alguma religião por causa de seus fiéis, alguém me diz:

"_Você está julgando o homem, e esse é passivo de erro. Não pode julgar uma
religião pelos homens que a compõem."

Como assim, não posso julgar a religião pelos homens? Retirando os homens das religiões elas simplesmente não existiriam. Nenhum outro ser vivo faz rituais de fé. Portanto as religiões, nada mais são, que os homens que a integram.


Os pastores e padres com suas grandes catedrais abarrotadas de luxo e glamour, em enorme contrante com a maioria dos fiéis que a ergueram. Instituições em que os lideres defendem e protegem criminosos. Padres que fizeram voto de castidade não o cumprem e mesmo assim continuam com seu falso pudor. Pastores que fazem um verdadeiro show em seus púpitos ou mesmo nos canais de TV.

Os ditos fiéis não deixam nada a dever a essas instituições. Pessoas que fazem questão de falar mal de outras, se julgam pessoas "abençoadas" mas não tem educação no trato com outros seres humanos, não honram seus compromissos, pelo contrário, até usam de sua "fé" para dar golpes nos próprios "irmãos".


Não esquecendo os métodos anti-concepsionais e o sexo por prazer - que além dos homens só os golfinhos fazem, agora você sabe o porquê daquele sorriso do
Fliper - que as igrejas condenam, mas o primeiro todas as pessoas, consciêntes, usam e o segundo todos praticam.

Por isso as pessoas buscam a religião: não por amor, como todos dizem, mas sim por medo dos castigos que elas prometem aos descrentes. E assim vivemos nesse mundo de hipocrisia: onde ninguém vive conforme as regras da própria igreja, mesmo assim se julga superior pelo simples fato de se dizer crente, embora nem saiba em quê.

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