sexta-feira, 8 de julho de 2011

Profissão Político.


Não acredito que exista outro país onde os políticos possam ser, declaradamente, tão debochados com os eleitores como no Brasil. E nem estou falando daquele que nunca sabia de nada.

Há menos de um ano foi disputada as eleições presidenciais que elegeu quem governará o país nos próximos quatro anos, na reta final a campanha se polarizou entre três candidatos: Dilma Rousseff - a vencedora, José Serra e Marina Silva.

Olha o retrato atual, após seis meses da posse, dos candidatos que, se declarando para melhorar o país, disputaram a presidência: A eleita continua com os mesmos problemas de seu antecessor, rodeada de pessoas, no mínimo, suspeitas.

O vice na chapa de José Serra saiu do partido em que se candidatou como tal e juntamente com o prefeito Kassab criou uma nova legenda que este descreveu como "não será de direita, não será de esquerda, nem de centro", ou seja, é o primeiro partido que já se declara de situação. E após poucos meses de perder a eleição como vice, Índio da Costa não vê problemas em apoiar a vencedora em um eventual segundo mandato.

A terceira colocada nas urnas, ao mesmo tempo a que saiu mais fortalecida individualmente da eleição, acaba de assinar sua retirada do Partido Verde. Ela que saiu do PT alegando falta de sustentação política para seus projetos, declarou que pensará em um novo partido só no próximo ano. Isso a pouco mais de seis meses de pedir votos para o Partido que dizia ser o melhor para o país.

As duas, consideradas, grandes surpresas na última eleição se mostram na verdade como: um vice derrotado que não vê mal em deixar a oposição e se tornar base do que se opunha e a candidata do partido que se apresentavam como uma terceira via, não passavam de uma farsa.
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