Impossível não perceber as gritantes diferenças entre o primeiro e o terceiro ano do curso de Direito.
Enquanto no primeiro o Direito foi apresentado por alguns como sério e imponente, duas palavras que uso para evitar: estúpido e arrogante, no terceiro as frescuras, que no segundo já começaram a desaparecer, são totalmente deixadas de lado.
O mais interessante é que a maioria dos alunos que achava normal esse Direito do primeiro, não conseguiram ou não quiseram continuar no curso. Sortes deles, afinal se livraram de ouvir a frase, da motoca, que mais gosto: "Eu te disse, Eu te disse..."
Lembrar que no primeiro ano cheguei a ouvir que só tem liberdade para não tratar um professor de Direito por "doutor" se você dorme com ele. Isso mesmo, no primeiro ano chegaram a ensinar que Doutor era pronome de tratamento e não título acadêmico conquistado por poucos, tão poucos que dos professores do primeiro e do segundo ninguém o possuía.
No terceiro temos a oportunidade, que em menor escala já existia no segundo, de assistir aulas com professores que fazem brincadeiras, piadas, se apresentam por apelido, não se importam com a forma do qual querem ser chamados etc. Talvez, seja pelo simples fato dos que sabem da sua real capacidade não necessitarem de autoafirmação.
No terceiro temos a oportunidade, que em menor escala já existia no segundo, de assistir aulas com professores que fazem brincadeiras, piadas, se apresentam por apelido, não se importam com a forma do qual querem ser chamados etc. Talvez, seja pelo simples fato dos que sabem da sua real capacidade não necessitarem de autoafirmação.
Então se você está achando o primeiro ano de Direito muito cansativo, relaxa, quando você começar a ver o Direito com menos teorias e menos hipocrisia fica bem mais interessante.
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