quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dica de filme.



"O Grande Desafio".
Foi indicação do professor de oratória, no
último dia de curso, que o sugeriu como um complemento ao curso.

O filme tem Denzel Washington como ator principal e conta uma história baseada em fatos reais.

Vale a pena assistir tanto pela história como pelas dicas de oratória que se pode aproveitar.


O filme mostra a força e a importância do estudo para uma boa oratória e principalmente para a defesa de um ideal.

É a oportunidade de encontrar cultura, história e intreterimento em um só filme.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Higiene é outra coisa.

Sei que estou ficando velho, sempre tive aversão a modismos e sei que sou, sempre fui, quadrado.

Antigamente quando os brincos eram artigos exclusivamente femininos, e alguns garotos começaram a usar, não acreditei no que estava presenciando. Hoje, acredito eu que o número de pessoas, de ambos os sexos, que fazem uso desse enfeite seja quase o mesmo.

Quando, em uma novela, um ator apareceu usando travessa, e a moda ganhou as ruas, ouvi inúmeras vezes: "você está por fora, é lógico que homens usam travessa", ainda bem q isso passou, afinal dificilmente se vê até mesmo mulheres com esse acessório.

Legal mesmo foi quando tornou-se moda exibir o rego, digo, cofrinho. Descobri que o borracheiro que conheço a muitos anos é um visionário, afinal a mais de vinte anos já seguia essa tendência da moda.

Há pouco tempo os adeptos da musculação, para melhorar a estética, começaram a depilar o tórax, com a desculpa que era questão de higiene. Os praticantes de algumas artes marciais seguiram a mesma tendência usando a mesma desculpa.

Agora, a nova geração de adolescentes que vejo na escola, estão: passando brilho nos lábios e delineador no olhos, por vaidade - vaidade não se confunda; e aparando as sobrancelhas e se depilando, segundo eles, por higiene.

Além de tudo, ainda sou obrigado a ouvir que "as mulheres gostam". Eles só não perceberam que são de amigas assim que elas gostam. Dentro de pouco tempo, visualmente, será mais difícil distinguir o sexo dos adolescentes que dos bebês.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

As Misérias do Processo Penal.

O escritor demonstra no livro as inúmeras dificuldades encontradas para os que, como ele, escolheram o mister penal.

Critíca o espetâculo que a sociedade, e principalmente, a imprensa transforma o processo penal, quando alavancam o réu ao centro das atenções de um picadeiro de horrores promovido pelos próprios.

Deixa claro, que mesmo a sociedade se enxergando como superiores aos encarcerados, a mesma também é composta pelos mesmos tipos de pessoas.

Exprime a necessidade da justiça não usar somente conhecimento erudito e sim avaliar a pessoa do réu como um ser único, e como todos, dotado de defeitos e virtudes.

Principalmente faz uma analogia entre as normas e aplicaçações do direito com os ensinamentos cristãos, defendendo a aplicação com base nesse último como solução de injustiças.

domingo, 27 de junho de 2010

Curso de oratória.

Apesar de nunca ter encarado como um problema, falar em público, sempre tive vontade de me inscrever em um curso de oratória com o intuito de aprender um pouco mais.

Em maio passado consegui conciliar minha vontade com a oportunidade e participei de um excelente, ministrado pelo professor Everton de Paula, na Unifran.

Quem tem dificuldades em falar em público não pode perder a oportunidade de se inscrever em um bom curso de oratória.

Mesmo o professor dizendo, durante as aulas,
que oratória é matéria para uma especialização ou no mínimo para um estudo mais extenso e que o curso era apenas uma introdução, é inegável a sua grande relevância na prática.

Mérito também do ótimo professor, que através de uma linguagem simples e exemplos reais mostrava os equívocos mais comuns cometidos nas apresentações orais.

O professor Everton é daquelas pessoas que conseguem passar conhecimento através de uma despretensiosa conversa. No curso fez questão de explicar, também, a arte de ouvir. Já que em um debate você tem que entender e captar falhas do seu oponente.

Comigo, em especial, percebi um exemplo prático dessa sua qualidade. Pois quando fiz minha apresentação, defendi algumas coisas do qual ele não concordava e que só demonstrou na aula seguinte de forma natural.

Acredito que a opinião dele sobre Educação Moral e Cívica, totalmente divergente da que eu havia exposto na aula anterior, não foi percebida por nenhum outro aluno.

Afinal,
ao invés de aproveitarem para aumentar seus conhecimentos e aprenderem a defender suas ideias de forma lúcida, alguns alunos passaram a se preocupar mais em me colocar em um tribunal da inquisição.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Final do primeiro semestre.

Chegamos na metade do segundo ano e a sala com a mesma essência que tinha no primeiro ano, ou seja, poucos resquícios que a diferem de uma sala de colegial.

O que aconteceu de diferente nesse bimestre é que até alguns professores perderam a paciência e deixaram evidente que perceberam esse comportamento de ensino médio.

Infelizmente ao elogiar alguns alunos os professores nem imaginam o quanto fica, ainda mais, difícil conviver com eles em sala.

Se o elogio for referente a nota pior ainda, pois é na semana de provas que alguns alunos esquecem que são adultos e se comportam como crianças de 5º ano. Começam a comparar, disputar e, inacreditavelmente, tentar humilhar quem recebeu nota inferior a sua.

Espero que com o passar dos bimestres aflore a maturidade de alguns alunos e que as atitudes infantis passem a ser cada vez mais raras e não habituais como são hoje.

sábado, 19 de junho de 2010

Primeiro TIP do segundo ano.

O terceiro TIP já foi uma mostra do que teremos pela frente, afinal, no início do segundo ano já foi complicado tentar lembrar a matéria do primeiro ano, já pensou como será no terceiro, quarto e quinto.

Achei interessante uma peculiariedade desse TIP, que foi nosso terceiro, impossível não notar uma diferença gritante entre os dois anteriores.

Pois as perguntas, em sua maioria, são retiradas de uma variedade de concursos existentes, o que no ano passado causou revolta de alguns discentes, pois as perguntas de uma determinada disciplina não eram condizentes com o conteúdo ministrado em sala. Coincidentemente fato percebido também na prova do ENADE, na mesma disciplina.

Alguns desses discentes chegaram a pensar em pedir a anulação das questões, não sei se formalizaram o pedido, fato que não ocorreu.

Agora nesse TIP as perguntas da disciplina em questão, diferente das outras disciplinas, não vieram de nenhum concurso pois foram formuladas pelo Laboratório Jurídico e ainda tendo como base o conteúdo a nós apresentados no primeiro ano.

Isso foi ótimo, afinal ajudou a grande maioria dos alunos e ainda evitou que houvesse alguma reclamação por parte de alguns, como no ano passado.

É uma pena, que quando nos inscrevermos em alguns concursos e no exame da Ordem, onde a disciplina também será exigida, não teremos a mesma facilidade para superar essa lacuna em relação a esse conteúdo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Patriotismo onde.

Fui chamado hoje de impatriótico, pois onde já se viu eu não torcer pelo Brasil na Copa.

Sabendo que patriota é quem ama a pátria e procura servi-lá, não sei o que tem de patriotismo em torcer para um time de futebol, ainda por cima, europeu.

Pelo pouco que sei, somente o Robinho joga atualmente em um time brasileiro, e mesmo assim voltou a pouquíssimo tempo. Formada basicamente por jogadores que residem no exterior, que praticam um esporte como outro qualquer, não consigo enxergar patriotismo nenhum em uma seleção de futebol.

Gostaria de saber onde estão esses patriotas quando acontecem os escândalos na política nacional, se a mobilização brasileira perante os desmandos de nossos políticos fosse um terço do que são as pelos jogos, viveríamos em um país muito melhor.

Não estou aqui defendendo, menos ainda querendo, uma paixão pela política como a que encontramos nos torcedores de futebol. Mas sim pessoas menos apaixonadas e mais interessadas por um Brasil melhor.

A paixão, como sabemos, distorce a visão do apaixonado, faz com que ele só veja as qualidades do seu objeto de adoração. Os fãs do presidente Lula são um grande exemplo disso, já que passaram a ver a corrupção como um ente aceitável dentro de um Estado democrático.

Quando a Copa da África acabar, faltaram menos de 70 dias para as eleições brasileiras, ou seja, candidatos ao congresso, ao senado, a governos estaduais e a Presidência da República que governaram o país pelos próximos quatro anos, precisaram de pouco mais de dois meses para mostrar o quanto são preparados para a função.

Será que o fato das eleições e a Copa acontecerem no mesmo ano são uma simples coincidência, sempre tive uma grande aversão em acreditar em coincidências.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Teoria na prática - DPC.

Batata quente no STJ
Chegou ao STJ o inquérito da Polícia Federal que investiga se houve tráfico de influência na milionária compra da Gamecorp, a empresa de Fábio Luís, filho de Lula, pela Telemar (hoje Oi), em 2005. Por que foi para lá? Porque ninguém na primeira instância quer ficar com a batata quente. A apuração começou em junho de 2007 no Rio de Janeiro, mas a Justiça Federal do estado remeteu-a para São Paulo, onde fica a sede da Gamecorp. A Justiça paulista, porém, discordou da decisão e em novembro de 2008 devolveu o processo para o Rio. Em agosto do ano passado, os cariocas quiseram novamente se livrar do problema e devolveram os autos para São Paulo. Desta vez, para acabar com a ponte aérea, a Justiça paulista enviou a investigação ao STJ, a instância responsável por resolver esse tipo de impasse. O caso está nas mãos do ministro Jorge Mussi.

Revista VEJA, 2 de junho de 2010

Cético.


Ouço com frequência que devemos sempre contestar todas as informações que recebemos. E não simplesmente aceitá-las como sendo verdades absolutas.

Temos inúmeras razões para concordar com essa ideia.

Recentemente ouvi em uma palestra:
"_Sempre digo aos meus alunos para não acreditarem em nada do que eu explico, pois só devem fazer isso após os próprios pesquisarem e tirarem suas conclusões."

Em nossas aulas isso também tem ficado bem evidente, já que depois de algumas explicações fica claro perceber que a verdade não passa de uma questão de ponto de vista.

No nosso dia a dia não é diferente, pois as vezes presenciamos comportamentos e situações que a primeira impressão nos parece de superioridade, mas que, ao analisarmos um pouco melhor, percebemos que são apenas idiotices.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Adaptação.


É impressionante a capacidade de adaptação que nós seres humanos possuímos, maior que está, só a que temos de pensar que somos incapazes de nos adequar a novas condições.

Quantas vezes suportamos situações terríveis no trabalho ou mesmo em família, por comodismo e medo de uma mudança para algo que não conhecemos.

Estava me lembrando de quando, a um ano, comecei no trabalho de inspetor em escola pública. Nos primeiros dez dias pensei que jamais me adaptaria aquela situação.

Afinal, nunca fui o mais apaixonado por crianças e paciência não é uma das características que tenho como destaque.

A ideia de ter que gritar como um louco no período da tarde e ainda conviver com o olhar furioso dos alunos do noturno, que no início parecia absurda, vejo hoje apenas como aspectos de um trabalho muito fácil, por mais que tenha suas peculiaridades.

Hoje quem me vê, tentando, impor minha autoridade ao berros, não tem a mínima ideia de que odeio gritar e que nunca pensei que os alunos iriam me respeitar.

E ao me verem batendo papo com os do noturno, não saberam jamais como me senti quando comecei. Parecia que eu era penetra em uma festa e os mais de trezentos convidados que faziam questão de me fitar com um olhar que deixava claro que eu não era bem vindo.

Todos nós já passamos por mudanças, que após serem efetivadas nem nos lembramos dos obstáculos vencidos. O engraçado é que, mesmo assim, sempre carregamos o medo de encarar novamente alguma mudança.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Comissão do Senado aprova novo Código de Processo Civil para reduzir tempo de duração de processos


A comissão especial criada no Senado no final do ano passado para elaborar o anteprojeto do novo Código de Processo Civil (CPC) aprovou o texto, com mais de 1.200 artigos, por unanimidade. A comissão é composta por 12 juristas.

Para o presidente do colegiado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luiz Fux, o principal objetivo da reforma – reduzir o tempo de duração do processo – foi atingido. A expectativa é de que o tempo para a resolução de uma demanda judicial caia 50% nas ações individuais e 70% nas ações de massa.

O texto será entregue ao presidente do Senado, José Sarney, no próximo dia 8 de junho. O parlamentar encaminhará o projeto para uma Comissão Especial, que terá 40 dias para votar o documento. Depois, o projeto segue para o plenário.

Fux acredita que o texto do novo código não enfrentará resistências na Casa, pois houve uma grande participação da sociedade em audiências públicas e no encaminhamento de propostas acadêmicas para o aperfeiçoamento do CPC.

“Aproveitamos mais de 80% das sugestões, e muitas já estavam no anteprojeto antes mesmo de chegar a nossas mãos. Já participei de reuniões da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e agora farei o mesmo no Senado, e, nesse espaço, qualquer diferença que apareça poderá ser superada”, argumenta o ministro.

O presidente da comissão acredita que um dos principais avanços práticos promovidos com a reforma é a instituição do incidente de resolução de demandas repetitivas. A inovação permitirá resolver de forma mais ágil uma quantidade significativa de ações que demandam um mesmo direito.

Outro avanço apontado por Fux é a uniformização do processo eletrônico. Diversos tribunais do país já adotaram o modelo eletrônico para aposentar o trâmite em papel, que acaba ocupando espaço e causando ainda mais lentidão no Judiciário devido à sua limitação física.

Entretanto, o fato de cada tribunal ter seu próprio sistema está impedindo o bom fluxo dos autos eletrônicos ou, até mesmo, impedindo que eles cheguem a seu destino. “A intenção era boa, mas acabou se criando uma Torre de Babel, onde os órgãos do Judiciário não conseguem se comunicar”, diz Marcus Vinícus Coelho, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na comissão.

Outro problema da existência de diferentes sistemas nos tribunais é o valor exagerado para sua implantação e manutenção, pois cada Corte tem que arcar com seus próprios gastos. Com o novo código, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ficará responsável pela implantação do sistema que unificará o processo eletrônico.

Da Agência Brasil
Em Brasília