Passada a guerra campal, que foi a eleição presidencial de 2014, o que teremos pela frente?
Acredito que ninguém tem dúvidas que o ano de 2015 não será fácil, independente de quem se consagre vencedor na corrida presidencial.
Nas palavras de um amigo: "O menor problema para o Aécio são as urnas, depois que vencer que os verdadeiros e maiores aparecerão". Concordo com tal pensamento.
Teremos dois caminhos:
A oposição vencendo:
Os "movimentos sociais" sairão as ruas em protestos, invasões de fazendas, quebra-quebra e tudo mais que esses arruaceiros estão acostumados a fazer.
Quando começarem a chegar ao bolso do contribuinte, os problemas que foram protelados pelo pleito eleitoral, e os escândalos que estão surgindo (já começaram), ocuparem de vez os telejornais, tais "manifestações" serão ainda piores.
O atual governo fará uma oposição férrea, quem lembra do segundo mandato do FHC sabe bem do que estou falando, fazendo tudo para culpar os sucessores pelos problemas existentes.
Se por outro lado, o governo se reeleger, a situação será um pouco diferente:
Chegando ao bolso do contribuinte, os problemas que foram protelados pelas eleições, e os escândalos que estão surgindo (já começaram), ocuparem os noticiários da tv, será a hora dos criminosos disfarçados de "movimentos sociais" saírem as ruas e o momento ideal para o governo anunciar a famosa"reforma política".
Aquele papo de plebiscito - voz das ruas - voltará com mais força, com aquele velho papo de que as leis não protegem os pobres, o governo apesar de boas intenções é atrapalhado pelo "engessamento" das leis e começara a nossa guinada rumo a Venezuela.
É inútil acreditar na oposição, basta lembrar que nos últimos doze anos ela foi inexistente.
Os cenários para 2015 não são nada animadores, claro, isso se você não faz parte de nenhum "movimento social".
Este texto apesar de finalizado bem antes, deveria sair no domingo do segundo turno, mas depois do que ocorreu na sede da editora Abril, na última sexta-feira antes das eleições, achei melhor o publicar. Afinal, as "manifestações" podem começar já na segunda-feira após as eleições.
Agora, resta saber qual a "democracia" que os brasileiros escolheram.
Portaria da Abril, para alguns, a culpa é da imprensa |
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