domingo, 19 de junho de 2011

O problema é outro.


As pessoas deveriam ter um pouco mais de discernimento das besteiras que pronunciam, assim não correriam tanto o risco de expor o que realmente são.

É comum ouvir de funcionários públicos, ao menos do estado de São Paulo, que o governo estadual não respeita seus servidores, pois, segundo os mesmos, possui uma péssima política salarial. O difícil é você encontrar um servidor que tenha pedido exoneração em busca de outro trabalho que, também, não seja em outro órgão público.

Os servidores da área de segurança pública alegam que "nasceram" para tal ofício e, que por isso, não se deve abandonar uma vocação e sim lutar por melhores remunerações na profissão, teoria muito bonita na teoria, mas pouco sustentável na realidade.

Agora o que dizer dos funcionários das demais áreas, que poderiam estar na iniciativa privada más opta por continuar sofrendo e reclamando na mão de um empregador que não o valoriza. 

Exemplo perfeito foi de um jovem, ex-funcionário da secretaria da educação, que encontrei logo depois que pediu exoneração e continuava com o mesmo discurso: "Odeio esse governo, não valoriza o nosso trabalho, mantém o salário sempre defasado é um lixo".

A reclamação faria todo o sentido, partindo de alguém que acabou de pedir exoneração, se não tivesse sido feita em um treinamento para assumir outro cargo público, também estadual, do qual a pessoa acabará de assinar sua anuência.
 
Por isso, que toda vez que ouço um funcionário público queixar do Estado, sempre busco entender o que faz aquele pobre infeliz aguentar as mazelas do emprego público ao invés de buscar uma vaga na iniciativa privada.

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