É muito interessante como as pessoas preferem continuar em sua zona de conforto, por pior que ela seja, que encarar os desafios de uma mudança.
Pessoas que odeiam o local onde trabalham, o curso que estudam, a pessoa com que se relaciona, entre inúmeras outras coisas que preferem continuar tolerando a encarar o desconhecido.
Algumas por medo de ficarem sozinhas aceitam um relacionamento com alguém que nem mesmo a respeitam, outras não suportam o curso do qual estão matriculadas, mas que por medo de encarar a família continuam a estudar e as que trabalham frustradas durante anos em um emprego apenas por serem escravas do próprio medo de tentarem o que realmente gostariam de fazer.
Sofremos mais com as incertezas do desconhecido que com as próprias mudanças, grande comprovação disso está em nossa infância, quando nós, ou alguns dos colegas, iríamos mudar de colégio ou de casa e prometíamos que manteríamos contato, e isso até acontecia durante algum tempo, mas depois nos adaptávamos aos novos colegas e tudo que era novo passava a ser o comum e os colegas de outrora apenas parte do passado.
Depois que crescemos e podemos escolher para onde vamos nos falta coragem para tentar buscar sempre o melhor para nós. Deve ser uma das razões do quanto é bom ser criança.
Há muito tempo li o livro "Quem Mexeu no Meu Queijo" nele o autor tenta demonstrar o quanto os ratos são mais espertos que nós humanos nesse aspecto.
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