sábado, 4 de junho de 2011

O mérito não é estar na sala de aula.

 
Nunca fui um bom aluno, pois sempre faltei muito e sempre chegava atrasado as aulas. Na universidade mudei sobre faltar, mas continuo com a mesma característica em relação ao horário.

O meu problema foi que nunca gostei dos formatos das aulas, poucas eram interessantes, depois de iniciar a universidade isso mudou bastante, embora no início do curso tenha tido aulas tradicionais, ainda bem que aconteceu apenas no primeiro.

Por aula tradicional, entenda: tudo que você encontra em um livro e depois o professor exigi, partes, em uma prova. Isso é cansativo, afinal já sei ler a muito tempo, eu sempre gostei é de adquirir conhecimentos, não de ser adestrado. Às vezes aprendemos mais conversando durante 20 minutos com uma pessoa interessante que em uma aula de 2 horas totalmente desestimulante.

Um livro interessante que retrata bem a importância de adquirir conhecimentos diversificados e o quanto eles podem ajudar em situações inesperadas é a Bibliografia de Ben Carson (um neurocirurgião norte americano).

Mas, agora no terceiro ano, eu descobri que faço parte da exceção, afinal as aulas mais interessantes não despertam nenhum interesse na maioria dos alunos. Basta que o professor não siga o roteiro para que os alunos já iniciem o bate papo, como se a aula para todos os outros também estivesse acabado.

Isso fica mais nítido quando se aproximam as avaliações (quando as matérias já "acabaram"), o professor não consegue realizar uma aula com uma abordagem diferenciada.

Eu não entendo, sabendo que na universidade os alunos contam com total liberdade para entrar, permanecer ou sair da sala de aula, qual a vantagem de chegar e sair no horário correto se durante as aulas não conseguem permanecer em silêncio, desrespeitando assim os demais alunos e o professor, e automaticamente, atrapalhando a aula. 

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