sábado, 16 de abril de 2011

Não ao desarmamento.


É impressionante como a cada nova tragédia ocorrida no Brasil aparece um bando de oportunistas querendo distorcer a realidade e nos vender falsas soluções.

Após a tragédia ocorrida em Realengo, não foi diferente, logo já começaram a campanha para um novo plebiscito em prol do desarmamento, ideia comprada e apresentada rapidamente no Senado pelo nobre José Sarney, o senador eleito pelo Amapá e do qual sua família comanda, a anos, o Maranhão - estado com péssimos indicadores sociais e líder em exportação de mão de obra escrava, segundo ranking da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Somente um inocente para acreditar que uma campanha de desarmamento, nos moldes do plebiscito, conseguirá diminuir a violência no país.

Associações como a "Viva Rio", que são a favor do plebiscito, não divulgam o seguinte:
Legalmente, comprar uma arma no Brasil já é extremamente caro e burocrático. O que um cidadão de bem gasta em dinheiro só com os documentos para a comprovação de que é um "santo na forma de gente", necessários para adquirir a arma, é mais que suficiente para a compra da mesma no mercado negro.

Um exemplo claro: segundo o homem que, supostamente, vendeu uma das armas ao Wellington, o atirador da escola de Realengo, o valor pago foi de R$ 260,00, sendo que R$ 60,00 foi comissão para os que intermediaram o negócio. Com esse valor ele não conseguiria nem a autorização para ir a loja comprar a arma.

O cidadão honesto não pode ter seu direito de se defender cerceado por políticos e organizações não governamentais que nada fazem para defendê-lo.

Sou contra a lei do desarmamento não por querer que todas as pessoas possuam armas, mas sim para as pessoas serem livres para tê-las ou não e, principalmente, para que os marginais não tenham a certeza que os únicos que estão em posse de armas são eles.

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