Provavelmente, todos já ouviram falar dos crimes que são arquitetados ou até mesmo praticados de dentro das prisões nacionais.
Sejam através de ordens enviadas de dentro dos presídios, para que comparsas dos que, deveriam estar, privados de liberdade realizem determinadas ações ou os famosos "falsos sequestros", onde presos de dentro da cadeia ligam para as vítimas, dizendo estarem com um de seus familiares e pedem resgates.
Não me lembro em qual região do país, uma idosa faleceu, após sofrer um infarto, em virtude de tal "trote".
Recentemente um suspeito de estupro conseguiu a prisão domiciliar após um vídeo, em que é espancado, cair na internet. Um vídeo produzido dentro da cadeia, pelo celular de outro preso (como assim?), serviu para tirar um acusado de 11 estupros da cadeia.
Apesar de tudo, amplamente divulgado pela imprensa, que ocorre dentro dos presídios, o governador de São Paulo sancionou a lei, apresentada pelo deputado José Bittencourt, que acaba com revistas íntimas em presídios de São Paulo, publicado no Diário Oficial em 13/08/2014.
Ninguém se preocupou com a segurança dos agentes que trabalham nos presídios, já que a entrada de armas será facilitada, muito menos da população, nós que pagamos impostos, e que somos vítimas de inúmeros crimes que ocorrem direta e ou indiretamente de quem deveria estar privado do convívio em sociedade.
Não resta dúvida, que a revista íntima é humilhante, mas o correto não seria nossos políticos se preocuparem mais com quem não cometeu crimes do que com aqueles que estão sofrendo alguma sanção por não respeitarem as leis?
O argumento é que a revista é humilhante para os familiares e demais visitantes, esses também não cometeram crimes, mas sabendo dos riscos de tudo que entra mesmo com a existência da "humilhante revista", não seria mais prudente, restringir o contato físico entre visitantes e encarcerados?
"Não, os presos devem ter o direito de tocar seus entes queridos" e a população de continuar vítimas de quem está confortavelmente protegido na prisão.
Segue o vídeo, com uma revista íntima:
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