O professor Marco Antônio disse, mais ou menos isso, em uma aula:
"Não se preocupem com notas em provas, a média 6 com um pouco de esforço todos com certeza conseguem, se preocupem em APRENDER..."
Mas desde que me lembro da minha primeira série até o primeiro ano na faculdade existem pessoas, na verdade a maioria, que não entendem isso.
Algum professor, que não me lembro, teve a capacidade de dizer a seguinte pérola:
"Já pensou na hora que alguém for olhar seu histórico para uma entrevista de trabalho? E se vocês estiverem com a média baixa?"
Não me faça rir, um futuro empregador não estará nem ai com minha nota de TGP, no primeiro semestre de um curso com duração de 5 anos. Se estou pleiteando um trabalho como advogado é porquê fui aprovado pela prova da OAB que já é uma "peneira" e tanto.
No histórico o que vai contar são: nossas matérias, trabalhos e cursos EXTRA-CURRICULARES, as notas só servem para aprovação no curso e competir com o "coleguinha" de classe igual as crianças do primário.
Pouco importa, ou melhor, nada importa se você é um aluno de média 6 ou média 9, o que vale é o aprovado no final do curso e PRINCIPALMENTE o conhecimento adquirido. A prova do TIP é um excelente instrumento para comprovar minha tese, uma prova semelhante a um concurso e onde os alunos melhores não foram os que ostentam as melhores médias.
A maior prova, que histórico de médias altas só tem a utilidade que já citei, é o nivelamento nos alunos quando estão em sala. Embora formada por alunos oriundos de diversos métodos de ensino, não se encontra grandes discrepâncias entre todos. Um ou outro que se julga mais esperto ou que todos o teem como "burrinho" existe em qualquer classe, independente da escola, série ou curso.
Quando entrei na faculdade passei a ter o mesmo status de quem havia se preparado em 1 ano de cursinho, pois nos tornamos iguais, e o fato de meu diploma de ensino médio ter sido obtido no supletivo, e ainda no modo "a distância" passou a irrelevante.
No final do nosso curso, o verdadeiro valor estará nos alunos que forem aprovados na prova da Ordem, independente do aprovado ser o de média 6 ou 10.
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