terça-feira, 2 de setembro de 2014

DIREITOS PARA LGBT - No país da piada pronta.


No país da piada pronta é assim, todos são iguais perante a lei, mas não é bem assim.

Vou usar a frase que um amigo escreveu: "Ser hétero, branco, católico e gostar de ler e trabalhar é uma espécie em franco processo de extinção por abate em larga escala..."

Cotas raciais para faculdades e concursos públicos - como se o problema fosse, simplesmente, a cor da pele.

Na história recente do país, não me lembro de um governo que tenha criando tantos motivos para se envergonhar ou exaltar a sua "raça", "opção de vida", "condição social" e um VIVA a segregação, alguém deve estar lucrando com ela.

Ao invés de uma política para humanizar os presídios, afinal, não somos todos iguais perante a lei? Com todas as mazelas do sistema prisional brasileiro, segundo o próprio Ministro da Justiça, que disse "preferia morrer" a ficar preso no sistema penitenciário brasileiro. Como se não tivesse nada a ver com o problema.

Agora a primeira providência para encarcerado receber um tratamento humanitário é se declarar gay. Querer entender esse país não é fácil.

Fonte: Site Dilma Roussef

"DIREITOS PARA LGBT

A partir de agora, presos gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros, terão tratamento diferenciado e mais humanizados em presídios brasileiros.


A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República editou portaria estabelecendo novas regras. Como a que determina que detentos nessas condições tenham unidades prisionais específicas.


Além disso, a portaria determina que o preso LGBT tenha o direito de ser chamado pelo nome social, que também deverá ser o usado nos registros de admissão do detento na unidade onde ficará.


O preso LGBT terá o direito, ainda, a usar roupas masculinas ou femininas, se assim preferir, além de manter o cabelo comprido.


As visitas íntimas também estão garantidas, a partir da edição da portaria.


Os transexuais masculinos e femininos deverão ser encaminhados para os presídios femininos, onde continuarão a receber tratamento hormonal.


Assim como qualquer preso, pessoas LGBT receberão o auxílio-reclusão."

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