quinta-feira, 2 de junho de 2016

A "cultura do estupro" e a idiotice do brasileiro.




Você com certeza deve ter ouvido ou lido, nos últimos dias, alguns "entendidos" ou feministas falarem a respeito da tal "cultura do estupro" do brasileiro, parece até piada, mas vamos lá.

Você pratica corrida de rua ou caminhada? Caso a resposta seja sim, você já ouviu:

"Cuidado por onde for passar, não fica "dando bobeira" com celular não, é perigoso".


Você anda de bicicleta? Caso a resposta seja sim, você já ouviu:

"Cuidado em determinados lugares, andem sempre em grupo, pois sozinho é perigoso".

Você já ouviu que seu carro precisa de alarme e ou seguro, assim como sua casa precisa de seguro, alarme, muros altos, câmeras de segurança, concertina e qualquer outro material que evite "surpresas desagradáveis".

Lembra do adolescente "Champinha"? Do garoto "João Hélio"? Do estudante de fisioterapia com o celular na porta de casa? Já reparou no número de policiais que morrem todos os meses nas cidades brasileiras? Entre inúmeros outros fatos do nosso cotidiano.

Agora o "crime da vez" é o ocorrido em uma favela do RJ, que na minha opinião, só se tornou "crime" em razão do vazamento do vídeo.

Graças a esse, suposto, crime, passamos a ouvir discursos absurdos de que "todo homem é um estuprador" e que existe a tal "cultura do estupro", o pior, partindo daquelas pessoas que defendem o direito de homens que se vestem de mulher usarem banheiros femininos, não dá para entender. 

Não existe "cultura do estupro".

Em uma sociedade que admite que homicídios, latrocínios, furtos, estupros ou qualquer outro crime seja chamado de "ato infracional", pelo simples fato do autor ter praticado com menos de 18 anos de idade.

Uma população que não fica indignada com a morte de policiais e que considera normal os números da violência no país, não pode esperar que bandidos que desde "crianças" podem escolher, sem serem punidos, os celulares, carros e casas das vítimas, não possam escolher a mulher do qual querem transar. 

Não existe "cultura do estupro", o que existe no Brasil é a banalização das leis e a cultura da impunidade.





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